sexta-feira, 31 de outubro de 2008

75- SEQUESTRO DA AMÍGDALA


Crimes Neurológicos - Seqüestro de Amídala
Abril 02/2008


As amígdalas são duas estruturas em forma de amêndoas (como as da garganta), localizadas uma de cada lado do cérebro. Foram uma bonita herança da nossa passagem pela forma réptil e podemos dizer que são o nosso primeiro mecanismo de defesa. É o que chamaríamos de instinto de sobrevivência”.

Como funciona?

Sempre ao menor sinal de perigo, a informação vai para a amígdala e logo em seguida para o neocórtex, que é responsável por “contar até 10″ e analizar a situação.
Normalmente a amígdala é responsável pelo “não sei o que me deu!”, que é aquele momento que temos reações repentinas a situações inesperadas. Isso vale tanto para agressões físicas como verbais e ou emocionais.

Sabe aquela frase que te escapou durante uma discussão e que mal você falou e depois se arrependeu? Sabe aquele soco que você deu no seu amigo quando ele tentou te assustar? Sabe aquele salto pra trás quando aquele carro tirou uma fina naquele outro carro bem na sua frente?
Esse tipo de reação tem nome:

Seqüestro de Amídala

Isso se verifica sempre que a amídala toma conta da situação antes da informação chegar ao neocórtex. Nós agimos sem pensar, e só depois ficamos com as pernas bambas.
Na Natureza os mecanismos de defesa pecam sempre por exagero. É melhor ser exageradamente protetor do que estar demasiadamente vulnerável. A amígdala faz isso, e tenta nos proteger física e emocionalmente.
Assim, aquela resposta que você deu sem pensar quando estava “cega de raiva” nada mais foi do que o seu cérebro tentando te proteger emocionalmente.

Conte até dez
Por Eugenio Mussak

Thomas Jefferson é freqüentemente citado com uma das figuras mais importantes da história americana. Autor da Declaração da Independência Americana e terceiro presidente dos Estados Unidos, Jefferson é apontado como grande negociador. Foi ele, por exemplo, que negociou com Napoleão Bonaparte a compra de uma área de terra que pertencia à França, chamada Louisiana, que foi anexada aos Estados Unidos, quase dobrando seu território da época.

A respeito de sua capacidade de lidar com pessoas diferentes e de chegar a bons acordos políticos, Thomas Jefferson construiu uma frase que vale por um tratado de relações humanas:

- “Se ficar zangado, conte até dez antes de dizer qualquer coisa. Se não tiver se acalmado, conte até cem; e se não se tiver acalmado depois disso, conte até mil”.

A grande simplicidade desse conselho é meio desconcertante, pois é desproporcional à verdade que ele contém. Muito já se falou sobre a dificuldade que as pessoas têm em manter a serenidade durante uma discussão ou um momento difícil. E muitos estragos já foram feitos por causa dessa dificuldade. Catástrofes no capítulo das relações humanas poderiam ter sido evitadas se as pessoas usassem a prerrogativa do tempo entre o estímulo e a reação.

O chefe grita com um subordinado ao perceber um erro que este cometeu. O funcionário pede demissão no meio de uma tarefa por se sentir ofendido pelas as palavras mais duras do chefe. A mulher explode com o marido que chegou tarde antes de perguntar o motivo do atraso. O marido agride a mulher por não tolerar seu jeito de falar, sem se dar conta que ela está naquele período fisiológico que antecede a menstruação e altera o emocional.

Quem nunca foi sujeito ou objeto de uma situação assim? Pense sobre você mesmo e lembre quantas coisas você disse e se arrependeu depois, e quantas vezes foi atingido por palavras duras de alguém anteriormente tão doce e gentil.

Todas essas pessoas são protagonistas de histórias que poderiam ter tido um final mais feliz se elas apenas tivessem dado um tempo maior entre o impacto do descontentamento causado pelas palavras ou pelo comportamento de seu interlocutor, e a sua própria resposta ou reação. Ou seja, se tivessem contado pelo menos até dez.

Perdendo a cabeça

Seqüestrar pode significar retirar alguém de sua condição de liberdade e colocá-lo sob o controle de outro. O seqüestro ocorre à revelia do seqüestrado e este nada, ou pouco, pode fazer para evitar o acontecido, pois sempre é tomado de surpresa e não dispõe de tempo para se defender.

Pois bem, o cérebro humano com freqüência é palco de um tipo de seqüestro, que é a palavra utilizada para designar aquele momento em que a razão é superada por uma forte emoção em uma situação de grande dificuldade. Quando a razão recupera o controle, instantes depois, o estrago pode já ter sido feito.

A parte do cérebro humano responsável pela lógica, e que normalmente controla as decisões e atitudes das pessoas chama-se neocórtex. Trata-se daquela parte superficial, enrugada e cinzenta que forma a porção visível do cérebro quando se olha para sua figura inteira. O nome neocórtex significa algo como “casca nova” ou “parte superficial do cérebro, que surgiu por último durante o processo da evolução humana”.

Muito antes de o neocórtex surgir e definir o homem como um “ser pensante”, outras partes neurais já existiam, cumprindo funções de sobrevivência, tanto do indivíduo quanto de sua espécie. Sobre o tronco cerebral, responsável pelos instintos mais básicos formou-se o Sistema Límbico, o que dotou nosso ancestral de uma novidade: emoções. E foi dele que evoluiu o cérebro pensante – o neocórtex. Essa história tem pelo menos trezentos e cinqüenta milhões de anos, contando a partir da era dos répteis.

Pois bem, lá no meio do Sistema Límbico existe um componente chamado amídala, que não tem nenhuma relação com aquelas pequenas massas de tecido linfóide que existem em nossa garganta e que às vezes inflamam, principalmente nas crianças. Apenas o nome é o mesmo, pois ambas lembram “amêndoas” em sua forma.

A função da amídala cerebral é funcionar como uma espécie de alarme que desencadeia reações de proteção em caso de alguma emergência. Elas poderiam ser comparadas a um sensor de fumaça dentro de um prédio, que aciona por conta própria os sprinklers, aquelas pequenas duchas espalhadas no teto das modernas construções, para conter um possível fogo. Afinal, onde há fumaça há fogo.

A amídala faz o mesmo. Ao perceber algum perigo, logo imagina o pior e trata de desencadear uma reação, que sempre será de fuga ou de agressão, pois é a maneira animal de manter a vida. A amídala recebe a informação do perigo antes que o neocórtex, por isso a reação começa antes mesmo que a pessoa tome consciência do perigo. E este muitas vezes não existe de verdade. É fruto da percepção rápida que nosso sistema de defesa tem, pois a natureza prefere errar por excesso de zelo.

Quando a amídala “toma conta” da situação e provoca reações às vezes desproporcionais ao fato, dizemos que aconteceu o “seqüestro” da razão. O neocórtex foi superado e controlado pela amídala por alguns instantes. Muitas vezes isso é bom, pois aumenta a velocidade da resposta diante de um perigo. É o que faz uma pessoa saltar ao perceber um carro aproximando-se em alta velocidade. A percepção do acidente não é cortical, racional, é amidaliana, instintiva. Depois é que nos damos conta do perigo que corremos, e então as pernas começam a ficar moles.

O problema é que a amídala interfere também quando há outro tipo de perigo, não físico, apenas emocional. Durante uma divergência de opinião, por exemplo, você pode perceber, repentinamente, uma espécie de perigo causado pelo rumo da discussão. Isso acontece de modo inconsciente e você não nota que está sendo tomado pelo sentimento de preservação de sua vida, ainda que seja a vida emocional. Sente apenas uma sensação de desconforto e medo, seguido da necessidade de agredir. De repente pode acontecer o seqüestro da razão e você terá, com certeza, uma reação violenta, por palavras ou atos, desproporcional ao fato que a causou. Faltou contar até dez...

Inteligência emocional

Se o seqüestro da razão que nos leva a reações violentas e desproporcionais, dizendo ou fazendo coisas que depois nos arrependemos, ocorre de maneira espontânea, comandada apenas por nossa biologia, podemos fazer algo para controlar esse fenômeno? Adianta contar até dez, cem, mil ou um milhão? Como saber quando temos que começar a nos preocupar com aumentar o tempo transcorrido entre as palavras da outra pessoa e as nossas próprias palavras?

Tudo indica que sim, que podemos aumentar o controle da lógica sobre a resposta emocional. Aumentar esse controle significa, na prática, aumentar a inteligência, aquela que é chamada de inteligência emocional.

Inteligência é um atributo que nos permite resolver equações matemáticas, escrever poemas, projetar edifícios, compor músicas e até dançar e praticar esportes. Em verdade são várias as nossas inteligências, e duas coisas sabemos a respeito delas: que elas são definidas geneticamente e que podem ser aumentadas através do uso.

Em outras palavras, as pessoas nascem com uma tendência natural, podendo ter mais facilidade para fazer contas do que para escrever poemas, por exemplo. Mas qualquer uma das funções da inteligência pode ser aumentada através da prática, do uso, do estímulo repetitivo. Você pode aprender a tocar violão, e isso significa um aumento em sua inteligência musical mesmo que você nunca chegue a ser um Andrés Segóvia.

Na atualidade, duas outras inteligências estão em alta: a interpessoal e a intrapessoal. A interpessoal é aquela que permite que você estabeleça uma relação adequada com as pessoas, e a intrapessoal faz com que você conviva bem com você mesmo.

A inteligência interpessoal é composta por pelo menos quatro características: capacidade para compreender as pessoas, facilidade para fazer e conservar amizades, habilidade para resolver conflitos e aptidão para exercer liderança. A intrapessoal constrói uma autoapreciação saudável, com influência sobre o amor próprio. É nesse ponto que a ciência que estuda a inteligência começa a sentir falta de algo mais para explicar melhor ao homem como ele funciona.

Pense antes de agir

A teoria das inteligências ganhou espaço na psicologia após a década de setenta do século passado. Antes disso as atenções estavam voltadas para o que podia ser observado por fora: o comportamento – daí o behaviorismo. A ciência cognitiva (ciência do pensamento) veio para propor uma maneira de interferir no comportamento “de dentro para fora”. Estava estabelecida a dobradinha pensamento-comportamento. Mas faltava mais um parceiro nesse time: o emocional.

Foi na última década do século que as emoções começaram a tomar mais espaço na discussão sobre a alma humana. Em especial, a inteligência das relações (a interpessoal) não estava completa sem a análise das emoções que mediam os contatos humanos. Ao colocar a emoção no palco das discussões sobre como as pessoas se comunicam estamos explicando melhor como as relações se processam, ao mesmo tempo em que o termo “inteligência emocional” nos dá a certeza de que algo pode ser feito em seu favor.

É cada dia mais forte a percepção de que “inteligência” não é um conceito fechado, e que continuamos aprendendo sobre esse tema através de seu próprio uso. Em uma definição recente encontramos que “inteligência é a capacidade de utilizar os recursos mentais em favor da construção de um ambiente favorável”, o que implica no controle das emoções, do pensamento e do comportamento, exatamente nessa seqüência, e não na ordem inversa, como se queria anteriormente, no mundo behaviorista.

As palavras que utilizamos para transmitir as idéias são paridas pela razão, mas fecundadas pela emoção, pois, bem lá no fundo, o homem está sempre obedecendo à sua ambição biológica de buscar o prazer e de evitar o sofrimento. E essas necessidades são vassalas no reino onde os monarcas são as emoções. Sim, a comunicação humana é um fenômeno primordialmente emocional. A palavra pode ser racional, mas o tom da voz é emoção pura, e é ela que comunica de verdade.

Uma palavra elogiosa pode soar como uma ofensa grave se for pronunciada como tal. E a ofensa estará consumada. Portanto, à medida que discussões se acaloram que tons de voz sobem que faces se enrubescem que paciências se esgotam, cuidado. Está na hora de usar o tempo a seu favor. Demore mais para responder.

Quando alguém diz “conte até dez” está na verdade utilizando uma metáfora. O que realmente está querendo dizer é “pense antes de responder” ou “não se deixe dominar pela raiva”, ou ainda
“não estrague tudo deixando a amídala responder por você, pois ela não conhece todo o quadro, só a pincelada do perigo e do ódio”.

No mundo animal, a vítima é o bicho lento que não controla os movimentos. No mundo humano, a vítima é a pessoa rápida que não controla as palavras. Kant uma vez disse que “a paciência pode ser a fortaleza para os fracos, assim como a impaciência pode se transformar na fraqueza dos fortes”.

Situações não controladas, palavras mal postas, respostas impensadas resultam em perigosas conseqüências, seja pelo desconforto que produzem, seja pelo legado que deixam, pois uma vez proferidas, as palavras não voltam, assim como o flecha que sai do arco não mais pode ser detida.

Conta uma fábula que o pai de um jovem de temperamento difícil. Um dia deu-lhe um saco de pregos, um martelo e uma ordem: cada vez que perdesse a paciência deveria pregar um prego na cerca dos fundos da casa. No primeiro dia foram trinta e sete, mas com o tempo foram diminuindo, pois ele foi percebendo que era melhor controlar os impulsos do que pregar pregos. Até que chegou o dia em que, orgulhoso, relatou ao pai que não precisava mais pregar, pois aprendera a controlar-se.

O pai então lhe disse para retirar, a cada dia, um prego sempre que se mantivesse controlado. Após um tempo, o jovem informou ao pai de sua grande vitória: não havia mais pregos a retirar. O pai sorriu, mas convidou o filho a acompanhá-lo aos fundos da casa. Enquanto ambos olhavam para a cerca, o pai perguntou:
“e agora o que você vai fazer para apagar as marcas deixadas pelos pregos?”

Palavras sempre deixam marcas, e às vezes não nos orgulhamos delas.
Sempre é melhor contar até dez.


Texto publicado sob licença da revista Vida Simples, Editora Abril.
Todos os direitos reservados.
Visite o site da revista:
www.revistavidasimples.com.br

Fonte:
http://www.sapiensapiens.com.br/index.asp?id=4&em=3&emsub=5&art=16
Adriana Adriano : ) Coach-SP

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

KEFIR

ÁGUA DE KEFIR


Os Habitantes do Cáucaso conhecem o efeito do Kefir. As crianças o bebem como água e vive-se em média até os 110 anos. É o único lugar do mundo onde as pessoas chegam a uma idade tão avançada gozando de plena saúde.

Segundo o professor Wenkiw, que dedicou toda a sua vida a pesquisar sobre o Kefir, naquela região a tuberculose, o câncer, as dores de estômago são desconhecidos na Alemanha, essas propriedades do Kefir já haviam sido constatadas pelo Dr. Drasek, antes da 2ª guerra mundial, com o uso do Kefir ele curou catarros, cólicas estomacais, inflamações intestinais crônicas, inflamações do fígado, dores de vesícula, doenças da Bexiga e ajudou na convalescença de doenças graves.

O Kefir pode ser usado para:

-doenças nervosas
-ulcerações internas
-catarros bronquiais
-todas as formas de esclerose
-infarto
-males da vesícula
-males do fígado
-disfunções sangüíneas
-erupções cutâneas e eczemas
-anemia
-males dos rins
-cirrose hepática
-doenças do estômago e intestinos
-diarréia / constipações


O kefir impede a putrefação das substâncias nos intestinos, e desse modo, cura e prolonga a vida.

O Kefir deve ser bebido todos os dias. Não perturba a digestão, pois passa muito rapidamente a corrente sangüínea.

Nas doenças muito graves ou prolongadas, o Kefir deve ser bebido em abundância, de manhã, ao meio-dia e a noite, meio litro de cada vez.

O kefir mais velho produz um pouco de constipação. O de 48 horas age como normalizador.

Doses:

-escleroses - 1 litro por dia

-erupções cutâneas e eczemas - ½ litro por dia. Friccionar externamente e deixar secar, se as mãos ou o rosto estão afetados, lavar pela manhã. Entre duas e quatro semanas, a erupção mais obstinada desaparece.

-Doenças da vesícula - 1 litro por dia. Entre duas a seis meses a vesícula estará curada.

Instruções para fazer 1 litro:

Usar recipiente de vidro, com boca larga e tampa que vede bem

3 colheres de açucar mascavo e 3 colheres de sopa de Kefir

1 figo seco ou 2 ameixas secas

¼ de limão grande

completar com 1 litro de água potável e agitar bem

ápos 24 h, agitar novamente

Fermentação: Mínimo de 24 horas. Máximo de 48 horas à temperatura ambiente.

O conteúdo do anidrido carbônico aumenta dia a dia

Espremer o limão e retirar figos ou ameixas

Agitar, coar e encher garrafas

Conservar em geladeira por não mais de 48 horas

Lavar bem os fungos em água corrente fria e usá-los outra vez.

Os fungos se conservam bem por uns dias em um pouco de água com açúcar



(Ao contrário do leite e Kefir a água é preferível para ser consumida. O efeito é absolutamente idêntico) .

KEFIR (LACTOBACILOS VIVOS)

Modo de preparo:

3 colheres de sopa de lactobacilos

3 colheres de sopa de açúcar mascavo, mel ou melado

1 litro de água

½ limão ou

1 laranja ou

1 tangerina (de preferência de origem conhecida)

2 ou 3 frutas passa ou não (damasco, ameixa, pera, maça, pêssego, manga,etc)



Coloque dentro de um vidro com tampa a água, o lactobacilo, o açúcar, o limão (com casca, e a fruta passa. Misture tudo e feche bem. Depois de 24 horas abra o vidro, mexa e feche outra vez. Deixe mais 24 horas. Depois de passado as 48 horas, retire as frutas e o limão e coe. O Kefir (nome dado a essa bebida), não pode passar de 48h porque gera Hidróxido de Carbono.

O líquido estará pronto para ser bebido, deve ser levado a geladeira e bebido dentro de no máximo 48 horas.

Se desejar, refaça o processo com o lactobacilo que ficou na peneira ou guarde em um vidro com água e açucar mascavo dentro da geladeira.

A medida que o Kefir vai sendo preparado, observa-se que ele vai se reproduzindo. Então utilize as 3 colheres necessárias para um litro ou vá guardando até ter o suficiente para doar a outra pessoa.

Caso você não queira utilizar o lactobacilo para fazer o Kefir, também pode colocá-lo dentro de um litro de leite tipo B. Não ferva o leite. Coloque o lactobacilo dentro do leite e deixe fora da geladeira por um dia. O leite terá se transformado em iogurte. Então, coe o leite e bata-o no liquidificador com frutas e açúcar a gosto. O que restar na peneira inicie outra vez o processo com o leite ou lave os lactobacilos e guarde na geladeira em um pote com vidro e açúcar.
*Esta informação veio de um membro do centro de Figueira.



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CUIDE BEM DE VOCÊ

AVALIAÇÃO por RADIESTESIA na dimensão MENTAL do distúrbio, que afeta o EMOCIONAL COMPORTAMENTAL, interferindo na SAÚDE FÍSICA do ser humano.
ATENDIMENTO ONLINE BRASI

terça-feira, 21 de outubro de 2008

73- FOSFATO DE POTÁSSIO (KALI PHOS.)

Visto que o cérebro é o órgão mais importante do corpo, é de certa forma razoável se supor que a célula de sal alocada ao signo regendo a cabeça (Áries rege o cérebro na Astrologia da Saúde) o topo da cabeça, que abriga o cérebro superior, o órgão do pensamento, onde o cérebro se encontra, é de suma importância na composição humana; sendo justamente esse o caso.

Kali phos. cria a matéria cinzenta do cérebro pela união da albumina e do oxigênio. Outros sais também são necessários (Calcárea Fluórica por exemplo), mas Kali phos. É o mais importante, pois sem ele, mesmo que os outros sais estejam presentes, o cérebro simplesmente não pode funcionar por não existir matéria cinzenta para funcionamento, a menos que Kali phos. Esteja lá para criá-la.

Kali phos. Quando adicionado a quaisquer outros sais indicados, é requerida para praticamente todos os tipos de doenças. Todos os distúrbio mentais requerem Kali phos., da mesma maneira que problemas nervosos de todo tipo, depressão, insônia, irritabilidade, histeria, sensibilidade, dores de cabeça (com Ferrum phos., se for o caso de anemia). É importantíssimo para estudantes que passam longas horas trabalhando mentalmente e para aquela sensação de vazio no estômago que se segue após horas de concentração.

É naturalmente indicada em todos os casos de paralisia para reconstruir as células cerebrais, fica óbvio que não podemos ter pensamentos claros e definidos sem ele. O próprio nome já quer dizer algo, Kali significa ‘mãe’ ou ‘matéria’ de onde se consegue “Material” e phosphorus significa ‘produtor de luz’. Por isso, Kali phos. É o sal ou material pelo qual a luz da mente pode funcionar. Não é de se estranhar que tudo parece escuro e depressivo quando existe falta deste sal.

Muitos casos de insanidade atestados poderiam ser trazidos de volta ao normal com a ajuda de Kali phos.

De todos os doze elementos minerais básicos do corpo, as vibrações do Kali phos. São as mais altas a que o corpo físico pode se sujeitar seguramente. Os raios X podem destruir células de câncer, mas também destroem células saudáveis. O mesmo não acontece com Kali phos.

O Potássio (Kali) é agente curador e antiséptico. Por causa das propriedade anti-sépticas, Kali phos. Deveria ser administrado em todos os problemas de pele, especialmente se ocorrer irritação e conjuntamente ao Ferrum phos. Se existe queimação. Certamente, visto que o fogo de Kali phos. Queima o oxigênio atraído pelo Ferrum phos. Fica difícil se separar os dois sais, Kali phos. e Ferrum phos.

Os impulsos nervosos para todos os órgãos do corpo são gerados no cérebro e por essa razão o espectro de sintomas que o Kali phos. Cobre é grande. Os órgãos sensoriais da visão, audição, paladar e olfato estão todos sob a sua influência. É uma grande ajuda na menstruação e gravidez, problemas respiratórios tipo asma, coqueluche, crupe, rouquidão e perda de voz.

O Dr. G.W. Carey afirmou o seguinte sobre o Kali phos.:

A matéria cinzenta do cérebro é controlada inteiramente pelo sal inorgânico, fosfato de potássio. Este sal une a albumina e pela adição do oxigênio cria fluido nervoso, ou a matéria cinzenta do cérebro...

Por essa razão quando sintomas nervosos aparecem pelo fato do fluido nervoso estar desgastado, o fosfato de potássio é o único remédio verdadeiro, pois nada mais pode suprir essa deficiência... Vamos deixar os homens que trabalham muito tomá-lo e irem para casa de bom humor. Vamos deixar a esposa esgotada, com os nervos em pedaços por cuidar de crianças ou entreter pessoas, tomá-lo e verificar como seu equilíbrio pode voltar rapidamente. O começo e o fim do problema é suprir o princípio faltante, na forma molecular, exatamente como a natureza oferece o mesmo nos vegetais, frutas e grãos.

Suprir as deficiências – este é o único caminho para a cura.

Fonte: Astrologia e Bioquímica – A Medicina dos Astros – Vanda Sawtell

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Em minhas consultas sempre verifico se há deficiência de Sais Minerais (na Homeopatia), são indispensáveis em um tratamento visando o Todo (este sal foi vital para o meu próprio processo de cura físico/emocional)
Lena Rodriguez

Terapeuta Holística
CONTATO: liberdadedeser@gmail.com

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

72- BEBA ÁGUA COM ESTÔMAGO VAZIO

Hoje é muito popular no Japão beber água imediatamente após levantar, na parte da manhã.

Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores.

Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores.

Para idosos com doenças graves e doenças em tratamento médico, a água tem sido muito bem sucedida.

Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para as seguintes doenças:

Dores de cabeça, corpo ferido, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, aparelho urinário e doenças renais, vomitos, gastrite, diarréia, diabetes, hemorróidas, todas as doenças oculares, obstipação, útero, câncer e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.

Método de tratamento:

1. Na parte da manhã e antes de escovar os dentes, beber 4 x 160ml copos de água.

2. Lavar e limpar a boca, mas não comer ou beber nada durante 45 minutos.

3. Após 45 minutos, você pode comer e beber normalmente.

4. Após os 15 minutos do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou beber nada durante 2 horas.

5. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 4 copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente a quantidade para 4 copos por dia.

6. O método de tratamento cura doenças e todos podem desfrutar de uma vida mais saudável.

A lista que se segue apresenta o número de dias que requer tratamento para curar / controle / reduzir as principais doenças:

1. Pressão Alta - 30 dias
2. Gastrite - 10 dias
3. Diabetes - 30 dias
4. Obstipação - 10 dias
5. Câncer - 180 dias
6. TB - 90 dias ???
7. Os doentes com artrite devem começar o tratamento com apenas 3 dias bebendo a água, na primeira semana e, desde a segunda semana, passar a beber a água diáriamente.

Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente.

É melhor, se continuarmos com o tratamento, porque este procedimento funciona como uma rotina de nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia.

Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e não água fria.

Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água potável para água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar ...!

Para quem gosta de beber água fria, esta secção aplica-se a eles.

É bom beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição, porém, a água fria ou bebida fria solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão.

Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal. Isto danificada o intestino.

Muito em breve, isso vai se transformar em gordura e pode nos levar ao câncer. É melhor tomar uma sopa quente ou água quente após cada refeição.

Nota muito grave - perigoso para o coração: As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo.

Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco. Náuseas e sudorese intensa são sintomas muito comuns.

60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo. Sejamos cuidadosos e estamos vigilantes.

Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência ...

Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, enviá-la a pelo menos uma das pessoas que conhece, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

71- O Ferro, seu Poder no Corpo e na Alma...

Devido a quantidade de pessoas em consulta terapêutica na falta desse Sal Mineral, resolvi colocar esse texto informativo. Tem um contexto na Astrologia Médica. Lena

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Que papel o ferro desempenha no corpo humano? 

Ele carrega consigo o pigmento vermelho do sangue (a hemoglobina), que contém nossa energia Marciana, nosso espírito empreendedor e nossa energia para trabalhar e lutar. O ferro nos faz desejar ação e nos dá a capacidade de realizar, em termos físicos, aquilo que a alma visualizou. Marte nos faz desejar a vida terrena e o trabalho físico.

O ferro conduz o oxigênio por todo o corpo, para que este possa renovar as células e manter em atividade o processo de combustão, dando-nos energia para uma vida ativa. Acima de tudo, porém, ele nos permite pensar com clareza.

As pessoas anêmicas não podem enfrentar a vida. Se elas comerem urtigas ou espinafre, ambos ricos em ferro, seu entusiasmo pela vida retorna. Às vezes é suficiente que toda água que bebemos seja tirada de um balde que contenha um prego enferrujado no fundo. O balde deverá ser mantido sempre cheio, para que a água não acabe nunca! Este é um velho remédio rústico que, infelizmente, hoje nem sempre é possível, uma vez que agora os pregos já não são feitos de ferro puro.

O ferro traz consigo o desejo pela vida na Terra: onde quer que haja ferro, há a vontade de viver (seria muito natural encontrar Marte fortemente situado no horóscopo de uma pessoa desse tipo). Assim como o centro da Terra – 2.900 quilômetros abaixo da superfície – consiste de ferro líquido, assim também toda a vida terrena começa com esse metal. O ferro amarra a alma ao corpo.

O ferro está relacionado com as características masculinas, com a encarnação e com a conquista e o controle do mundo material. Ele também está relacionado com a guerra e com o trabalho, que em si é uma luta contra a matéria.

O ferro no sangue dá ao homem o anseio de mostrar seus poderes. Ele olha para a grama (planta de Marte) de pontas aguçadas e copia suas formas para fazer lanças, adagas, espadas de dois gume, esporas, estiletes, machados, agulhas, tesouras, anzóis, pontas de seta, parafusos, pregos, fechaduras e trancas.

Hoje em dia, torres e pontes, trens, navios e aviões são todos feitos de ferro. O ferro que há na alma dos homens dá-lhes o desejo de conquistar e o ferro que há em seus corpos os ajuda a alcançar esse objetivo.

Na luta da vida: nosso ferro se transforma em aço mediante a combinação de certas características, de modo que a energia de Marte já não é mais usada em sua forma bruta, para guerrear e lutar, ou para fazer dinheiro por meio da fabricação de armas, mas está se transformando numa força que se move na direção de um ideal elevado. O que o homem precisa é do aprimoramento de sua energia e de vontade para trabalhar!

O Uso do Ferro na Medicina...

Na metaloterapia, o ferro é usado para tratar a anemia e a clorose, porque carrega consigo o pigmento vermelho existente no sangue. Para uso externo, tome um pedaço de ferro e o esfregue sobre a pele da região afetada. A cólica, por exemplo, é tratada esfregando-se o abdômem duas vezes ao dia, diariamente. Para a retenção da urina, faça massagens na área da bexiga. Para meningite, esfregue um pedaço de ferro sobre a cabeça três vezes no primeiro dia e nos dias subseqüentes use água de cal. Para um cisto, mantenha um pedaço de ferro mergulhado em água durante 12 horas e esfregue o cisto com a água três vezes por dia.

Na homeopatia, o Ferrum Phosforicum CH 12 é usado para anemia e debilidade geral; o Ferrum Metallicum, em casos de hipersensibilidade; o Ferrum Magneticum, para dores no pescoço e flatulência; o Ferrum Iodatum, para escrofulose e o Ferrum Picrinicum, para males degenerativos dos órgãos do corpo.

Constituinte dos glóbulos vermelhos, tem uma importância vital na distribuição do oxigênio por todo o corpo.


Texto adaptado por mim – Lena, do livro: A Magia dos Metais de Mellie Uyldert - Pensamento


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Cuide bem de você... www.cuidebemdevoce.com

terça-feira, 14 de outubro de 2008

70-SOJA É BOM?

Mercedes Correia é por assim dizer “viciada” em bebidas e comidas à base de soja. Há mais ou menos 3 anos que ela substituiu as proteínas animais pelas vegetais.

Há muitas razões para dizer que a soja é um alimento fantástico. A principal é a econômica. O agronegócio prospera como nunca, sendo a soja talvez o principal combustível. A cada dia nasce diversos produtos industrializados à base de soja. Mas será que a soja é realmente tudo isso que falam?

A manipulação da soja pelo homem começou lá atrás, na China, onde os chineses criaram o processo de fermentação dos grãos, resultando no missô e no shoyu. Os antigos chineses consumiam a soja fermentada apenas para condimentar os alimentos, e não para substituí-los. Porém, com o passar dos séculos, com o desenvolvimento das sociedades capitalistas, a soja se transformou num negócio altamente lucrativo.

você sabia que a maioria dos alimentos industrializados de soja não são fermentados? A fermentação neutraliza as toxinas contidas nos grãos de soja. Infelizmente, o processo industrial de fabricação dos produtos à base de soja altera apenas a constituição protéica desse alimento aumentando os níveis cancerígenos.

O pâncreas, um órgão que fica abaixo do estômago e colado no início do intestino delgado (duodeno). Produz uma enzima digestiva chamada tripsinogênio que ao reagir no estômago se transforma em tripsina. A tripsina no duodeno ajuda a “quebrar” as proteínas, como carnes, por exemplo, facilitando o processo de assimilação dos nutrientes.

Agora vejamos. Tudo que a gente consome (come ou bebe) diuturnamente produz um efeito homeopático em nosso corpo. As pequenas doses de comida ou bebida tendem a um resultado negativo ou positivo sobre o nosso corpo (órgãos) no médio ou longo prazo. Vejamos no caso da soja. Como seus grãos não são fermentados, as toxinas ainda estão presentes nesse alimento em pequenas doses. Se você tomar um copo de bebida de soja industrializada, aromatizada ou não, obviamente que não vai lhe causar de imediato qualquer problema, haja a vista que o corpo é sábio o suficiente de expelir pelas fezes, pele ou urina tais toxinas. Mas se você diuturnamente, dia após dia, consumir esse leite ou comida milagrosos, a história vai ser outra.

A soja inibe a produção de tripsinogênio pelo pâncreas, prejudicando a digestão dos alimentos protéicos no duodeno.

Você sabia também que tem toma ou come produtos à base de soja industrializada devem tomar suplementos de vitamina B12 no corpo? Para que serve a B12 ?! Ajuda na formação do sangue e no sistema nervoso. Carência de B12 no corpo causa anemia e distúrbios nervosos.

Quem toma ou come todo dia derivados da soja industrializados deve-se também aumentar o nível de vitamina D no organismo. A vitamina D ajuda na absorção de cálcio no intestino e facilitar a formação normal dos ossos . Tomar sol e fazer exercícios de movimento todo dia são uma saída para manter os níveis de vitamina D no corpo.

por Luiz Fernando Theodoro de Jesus - theodorojesus@yahoo.com.br > Pesquisador de assuntos científicos sobre saúde e psicologia. Nossa função é orientar porque somente o conhecimento liberta nossa consciência.
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=12943

terça-feira, 7 de outubro de 2008

69- RECUPERAÇÃO DE DOENÇAS AUTO-IMUNES


Fico feliz pela citação da autora sobre o livro “Amor, Medicina e Milagres” , o livro do Dr. Bernie é realmente, uma das coisas mais gratificantes que já li...

Eu acrescentaria no tratamento psicoterápico, a todos que possuem uma doença auto-imune, terapia intensiva e bem direcionada com Essências Florais, Elixires de Cristais e também fitoterápicos e para isto eu particularmente, confio apenas em dois métodos de diagnósticos, Radiestesia Clínica e Cinesiologia e, ainda, eu não abriria mão do processo de cura havaiano Ho’oponopono na limpeza de memórias conjuntamente. E-Book gratuito de Ho’oponopono (
www.hooponopono.com.br )
Lena Rodriguez



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Os caminhos para a recuperação de doenças auto-imunes
 
Estou escrevendo este artigo atendendo aos vários apelos vindos daqueles que leram os dois artigos anteriores, cujo título é “Doença Auto-Imune. O que é isso?” . Recebi inúmeros pedidos de socorro e, portanto, sinto-me na obrigação de contribuir mostrando a luz no fundo do túnel.
Aos leitores que ainda não tiveram a oportunidade de ler os artigos citados, sugiro que, antes, tomem conhecimento daqueles para que possam assimilar melhor o conteúdo deste. Então, vamos lá...

Os mesmos caminhos usados pelos sentimentos (emoções) para se expressarem, e que podem conduzir ao aparecimento de doenças auto-imunes, podem e devem também ser usados para restabelecer a saúde. No quadro abaixo, vemos como a mente e o corpo podem interagir para criar saúde. Temos uma explicação que começa no domínio psicológico:
1. A Intervenção ou Ajuda Psicológica
O primeiro passo para a cura será tomar consciência do que pode estar nos afetando. A maioria de nós não sente a necessidade de estar atento às coisas que nos afetam, quando tudo está indo bem. A vida torna-se uma espécie de piloto automático que vai nos levando, até que...a doença ou a infelicidade sobrevém e nos sentimos esmagados, mergulhados em um mar indiferenciado de acontecimentos e emoções.

Há que se deixar de lado o orgulho e a vaidade e reconhecer que somos frágeis e precisamos de ajuda. Precisamos de médicos sim, mas, com certeza, precisamos de alguém que nos mostre o caminho de volta para a nossa essência – o caminho do Autoconhecimento. Cuidar de si mesmo é o primeiro de todos os cuidados. Só nós mesmos seremos os nossos verdadeiros curadores, porém dificilmente conseguiremos fazer essa caminhada sozinhos. Necessitamos da intervenção ou ajuda de um profissional na área.

O papel do psicoterapeuta, em direção à recuperação da saúde, é ajudar os doentes a fortalecer as suas convicções de que o tratamento é eficiente e que as defesas do seu corpo são poderosíssimas. Em seguida, deverá colaborar para que o doente aprenda a lidar, de maneira mais eficiente, com o estresse na vida cotidiana, sem se deixar contaminar pelo negativismo. E para que as pessoas passem a acreditar que podem resolver os problemas que surjam, para que acreditem que podem lidar com eles de forma tal que não se deixem dominar ou se sentir vencidos, é muito importante que haja uma mudança, seja na percepção que elas têm de si mesmas, seja na percepção dos próprios problemas que têm que ser vistos sob outra ótica.

2. Esperança e Vontade de Viver
O resultado das crenças dos pacientes em relação às suas possibilidades de recuperação, adicionado a uma "redecisão" quanto aos problemas que enfrentam, é uma abordagem de vida que inclui a Esperança e a Vontade de Viver. A Esperança provém da Fé. Refiro-me à Fé no sentido amplo, ou seja, a certeza de que há uma “Força Maior” que nos guia e não nos abandona jamais, pois a nossa essência, a nossa alma, é parte Dela e Ela está em nós. Todos somos seres divinos, somos fagulhas ou centelhas do mesmo “Fogo Sagrado” ou da mesma “Luz Criadora”.

Quero dizer também que é preciso ter Fé em si próprio, acreditar que se é capaz de realizar as transformações necessárias nas suas emoções, na sua mente e no seu espírito. É preciso deixar de se sentir vítima e tomar as rédeas de sua própria vida, melhorando, dessa forma, a sua auto-estima. É necessário, também, readquirir a Fé na humanidade, desenvolvendo a compaixão e o Amor Incondicional, pois aquele que fica fechado em si mesmo perde a visão do Todo. É imprescindível voltar a sentir Vontade de Viver. O re-equilíbrio vem de dentro para fora, ou seja, da alma para a mente, da mente para as emoções, das emoções para o físico. Só assim se alcança a saúde no corpo.

3. Sistema Límbico
Os sentimentos alterados de Esperança e de Vontade de Viver ficam registrados no sistema límbico, da mesma maneira como antes estavam os antigos sentimentos de desesperança e de desespero. Haverá uma mudança significativa nessa parte do cérebro.

4. Atividade Hipotalâmica
Uma vez que esses novos sentimentos estejam registrados no sistema límbico, as mensagens são enviadas ao hipotálamo, refletindo o sistema emocional alterado - um novo estado que inclui uma Vontade maior de Viver. O hipotálamo envia à glândula pituitária as mensagens que refletem esse novo estado emocional.

5. Sistema Imunológico
O hipotálamo, por sua vez, inverte a supressão do sistema imunológico, para que as defesas do corpo sejam, mais uma vez, mobilizadas contra as células anormais (enlouquecidas pelo estresse e por emoções negativas).

6. Atividade da Pituitária
A glândula pituitária, ao receber as mensagens do hipotálamo, as envia para o resto do sistema endócrino.

7. Sistema Endócrino
Trata de restabelecer o equilíbrio hormonal.

8. Redução das Células Anormais
Com o equilíbrio hormonal restabelecido, o corpo pára de produzir grandes quantidades de células anormais, deixando um número menor para que o tratamento, ou as defesas recuperadas do corpo, se encarregue delas.

9. Regressão dos Sintomas
O funcionamento normal do sistema imunológico e a diminuição da produção das células anormais criam condições propícias para que a doença regrida. As células anormais que restam podem ser destruídas pelo tratamento ou pelas defesas naturais do corpo.

Pela minha experiência, as pessoas que participaram de sua própria recuperação adquiriram forças de que não dispunham antes da doença. A partir do processo de ter que enfrentar uma doença terrível, fazer face a problemas existenciais importantes e aprender mais sobre o seu poder de recuperar a própria saúde, as pessoas recuperam não somente a saúde, mas também um senso de força e controle das suas vidas, que nunca perceberam antes de ser diagnosticada a doença.

Bernie S. Siegel, em “Amor, Medicina e Milagres”, trata da sobrevivência a moléstias graves propondo dois grandes recursos para alterar o estado físico: emoções e imaginação. Representam as duas formas de fazer a mente e o corpo entrarem em comunicação mútua. As emoções e as palavras dão a saber ao corpo aquilo que dele esperamos e, imaginando certas mudanças, contribuímos para que o organismo as produza. O que está em nossa mente está, literal ou "anatomicamente", em nosso corpo. A ligação é feita pelas moléculas de peptídeos, fabricadas pelo cérebro, e pelo sistema imunológico.

Portanto, temos condições de mudar nossos processos corporais mudando nosso estado de espírito. Quando experienciamos estados alterados de consciência conquistados através de meditação, hipnose, visualização criativa, psicoterapia, psicanálise transpessoal ou regressão de memória, por exemplo, abrimo-nos para a possibilidade de transformação e cura.

Muitos estudos mostram que o relaxamento e técnicas afins podem ser úteis no combate aos efeitos negativos do estresse prolongado sobre os componentes do sistema imunológico.

Um sistema imunológico desregulado pode afetar tudo, desde sua suscetibilidade a resfriados até sua função natural de eliminar células cancerosas ou vírus da AIDS, e também pode ser um fator da asma, das alergias, do diabetes, da esclerose múltipla, da artrite reumatóide, do lupus e de outros distúrbios imunológicos onde o corpo ataca a si mesmo.

E, com as palavras abaixo, o Dr. Bernie S. Siegel justifica muito bem o título que deu ao livro, pois para ele o verdadeiro amor realiza milagres:-

“Se eu conseguir ensinar uma pessoa a ficar de bem com a vida, a sentir amor por si mesma e pelos outros, a alcançar a paz de espírito, é possível que se verifiquem as necessárias mudanças. Meu carinho e meus abraços talvez pareçam uma tolice, na enfermaria, mas eles têm base científica. O problema reside em que nós ainda não conhecemos as técnicas necessárias para desencadear, com rapidez e eficiência, o processo de cura em todos os doentes. Por isso, muitas mudanças se dão no nível do inconsciente, e é difícil avaliá-las clinicamente, sem cuidadosos testes psicológicos. Espero pelo momento em que possamos receitar algo como um abraço de três em três horas, em vez de um remédio ou de um impulso elétrico”. (Amor, Medicina e Milagres - pág. 93).

Finalizando, a orientação que devo dar a todos que possuem uma doença auto-imune é: 1) ter um acompanhamento médico; 2) fazer psicoterapia para descobrir a causa inconsciente (e sempre tem, pode ter certeza); 3) ter esperança e vontade de viver; 4) manter a fé em si mesmo, nos outros e, sobretudo, no Ser Supremo (nunca mais se sentirá só); 5) buscar a complementação da ajuda em algum setor da terapia holística, assim como: - a prática de relaxamento, meditação, yoga, tai-chi-chuan, chi-kung, massagens relaxantes, aromaterapia, cromoterapia, reiki, acupuntura, shyatsu, cinesiologia, auriculoterapia, etc; 6) se for possível encontrar algum especialista em “constelação familiar”, procure urgente. É uma nova abordagem da Psicoterapia Sistêmica, criada por Bert Hellinger, que está proporcionando a realização de verdadeiros “milagres” na libertação dos emaranhados nós que residem no inconsciente. Já estou utilizando essa técnica com os meus clientes e, simplesmente, estou maravilhada. Se quiser saber sobre o assunto, leia o artigo "Constelações Familiares" de minha própria autoria, o qual se encontra neste mesmo site.

por Vera Bassoi - veramunizbassoi@terra.com.br
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=00435

68- DOENÇA AUTO-IMUNE. O QUE É ISSO?

DOENÇA AUTO-IMUNE. O QUE É ISSO?


Toda vez que ouvia a expressão “doença auto-imune”, eu me punha a pensar que aí deveria existir uma contradição. Na minha ignorante concepção da época, “ser auto-imune” significava que a pessoa que entrasse em contato com algum portador de determinada doença contagiante, seria capaz de sair ilesa. Isso seria devido a "n" possibilidades, dentre as quais algumas conhecidas (ex.: vacinas, cuidados preventivos...) e outras, aliás, a grande maioria, desconhecidas. E, se meu pensamento estivesse correto, então haveria de estar errada a idéia de “doença auto-imune”.

É claro e evidente que a seta indicava o erro para a minha direção. Descobri o significado correto quando fiz pós-graduação em Psicossomática e, sendo leiga em matéria de medicina, quero compartilhar com aqueles que, tão leigos quanto eu, queiram saber que o conceito de “doença auto-imune” não tem nada a ver com a idéia errônea que muita gente tem, e mais: é de importância vital sabermos o mal que poderemos estar causando a nós mesmos.
Poderemos evitá-la? Sim, porém, apenas se soubermos o porquê de a produzirmos, pois qualquer doença auto-imune é doença psicossomática.

Atenção para o corolário: - Nem toda doença psicossomática é auto-imune, mas toda doença auto-imune é psicossomática.

Hoje, o conceito de doença psicossomática já é bastante divulgado. Acredito que todos que estarão lendo este artigo saibam o significado, porém, para evitar de pecar pela falta de explicações, prefiro pecar pelo excesso.

“Psico” deriva de “psique” e quer dizer “mente”.

“Soma” quer dizer “corpo”.

Logo, doença psicossomática é o distúrbio que a mente causa no corpo físico.

Faço uma ressalva: na origem grega,“psique” tem o significado de “alma”. Porém, neste artigo, estarei me referindo apenas e tão somente à influência da mente sobre o corpo. Quero deixar para falar em “doença da alma” em outra ocasião, quem sabe, num dos próximos artigos.

Numa síntese fascinante de sabedoria antiga, taoísmo, medicina tradicional chinesa, medicina moderna, física quântica, pesquisa científica e experiências pessoais, é que atualmente se baseiam alguns médicos/escritores, tais como: Deepak Chopra, Paul Pearsall, Richard Gerber, Larry Dossey, Rüdiger Dahlke, Thorwald Dethlefsen, Bernie Siegel, James S. Gordon e outros, proporcionando a nós, leigos, numa linguagem acessível à nossa compreensão, uma visão clara da responsabilidade pessoal, que cada um tem, pela saúde ou pela doença que se é acometido.

Dizem eles que, se atentarmos para o trabalho que os órgãos realizam e que não dependem da nossa vontade, verificamos que existe uma sintonia perfeita, uma ordem natural e espantosa, que não se justifica por um imperativo bioquímico armazenado, no interior das células, como um sistema de conversão de energia impelido apenas geneticamente. Há de ter mais que isso. Há uma certa “inteligência”, uma “memória celular” que permite a realização perfeita da função específica que cada tipo de célula realiza.

• O corpo tem uma sabedoria própria.

Os corpos de todo mundo sabem, por exemplo, como curar um corte na pele. Se você está descascando batatas e corta o dedo, o corte se cura e, evidentemente, você não fica deslumbrado com isso, porque o processo de cicatrização - a coagulação do sangue para fechar o corte, a formação de uma crosta e a regeneração da nova pele e dos vasos sangüíneos - parece uma coisa absolutamente normal. Quando uma célula de sangue chega à borda de um corte e começa a formar um coágulo, não viajou até ali ao acaso. Sabe realmente aonde quer ir e o que fazer quando chegar, com a mesma certeza de um especialista, aliás, com mais até, já que age de forma completamente espontânea e não procura adivinhar. Mesmo que se reparta o conhecimento de uma célula em partículas cada vez menores, à procura do segredo de algum hormônio ou de uma enzima que sirva de mensageiro, não encontraremos um fio de proteína com o rótulo “inteligência”, mas não há dúvida de que ela está atuando.

Parte dessa inteligência dedica-se à cura e aparentemente é uma energia muito poderosa. Lembremos da regeneração do tecido ósseo em casos, tão comuns, como os de fratura de perna ou de braço, por exemplo.

“Todo médico compreende que é a natureza quem cura as doenças”, escreveu Hipócrates, pai da medicina, há mais de dois mil anos (por volta de 400AC).

• O corpo também é capaz de produzir, ao mesmo tempo, centenas de diferentes substâncias químicas, orquestrando-as em relação ao conjunto.

O corpo vivo é a melhor farmácia inventada até hoje. Ele produz diuréticos, analgésicos, tranqüilizantes, soníferos, antibióticos e tudo o mais que é fabricado pelas indústrias de drogas, mas sua produção é muito superior. A dosagem é sempre certa e ministrada no horário adequado; os efeitos colaterais são mínimos ou inexistentes; as indicações para o uso estão incluídas na própria droga, como parte de sua inteligência.

Dr. Deepak Chopra encara essa inteligência corporal simplesmente como know-how.

O que quer que se pense sobre inteligência em termos abstratos, não há dúvida de que ao corpo deve ser creditada uma enorme base de conhecimento. Por exemplo, se uma pessoa ouvir uma forte explosão vinda da rua e se sobressaltar em sua poltrona, numa reação instantânea, esse efeito ocorre diante de um complexo evento interno. O gatilho para esse evento é o jorro de adrenalina liberado pelas glândulas supra-renais. Levada pela corrente sangüínea, essa adrenalina comunica as reações ao coração, que começa a bombear o sangue, mais rapidamente, às veias, que se contraem e forçam a elevação da pressão arterial; ao fígado, que põe mais combustível na fórmula de glicose; ao pâncreas, que segrega tanta insulina que mais glicose é metabolizada; e ao estômago e intestinos, que cessam imediatamente de digerir os alimentos para que a energia seja desviada para os membros superiores e inferiores a fim de preparar o corpo para a luta ou para a fuga.

Toda essa atividade que se desenvolve num ritmo violento e com efeitos poderosos em todo o organismo é coordenada pelo cérebro, que usa a pituitária para distribuir os sinais hormonais acima descritos. Além disso, outras sinalizações químicas percorrem os neurônios, fazendo com que a vista focalize melhor, os ouvidos fiquem mais aguçados, os músculos das costas se retesem e a cabeça se volte em sinal de alerta.

Para fazer com que todas essas reações se desencadeiem e cessem novamente, ocorre um mecanismo de ajuste, semelhante ao da chave na fechadura, onde o organismo sabe como reverter cada processo desses com a mesma perfeição com que o iniciou.

O médico canadense Hans Selye disse que esses períodos de “alarme” e “resistência” representam uma resposta criativa, uma mobilização do corpo para lidar com o estresse. Porém, se a tensão é prolongada, sobrevirá uma fase de “esgotamento”, na qual as defesas restantes do corpo são chamadas a intervir. Se o estresse não diminuir, o corpo fica interpretando que deve estar sempre pronto para fugir ou lutar e, conseqüentemente, suas reservas de energia irão se acabando. Porta aberta para a doença.

Como eu estava dizendo numa situação contínua de estresse, a reação natural do corpo fica abalada e a pessoa começa a perder energia.

“A inteligência interior do corpo é tão poderosa que, quando se desvia, o médico tem pela frente uma antagonista temível. Por exemplo, cada célula do corpo é programada por seu DNA para se dividir até determinado ponto, quando a célula-mãe se reparte em duas. Como todo o resto regulado por nossa inteligência interior, esse processo não é puramente mecânico. A célula se divide em resposta à própria necessidade interna, aliada aos sinais gerados pelas células vizinhas e por órgãos distantes que “falam” com ela por meio de mensagens químicas. A divisão da célula é cuidadosamente calculada - e uma decisão bem pensada, a não ser no caso do câncer.

O câncer é o comportamento selvagem e anti-social de uma única célula, que se reproduz sem seguir o padrão, sem sinais de nenhum lado, a não ser, aparentemente, de seu próprio DNA enlouquecido”(Dr. Deepak Chopra).

• O que faria o DNA enlouquecer?

Aparentemente a resposta é simples, quando fazemos a relação mente/corpo: - seria a constante exposição do indivíduo às situações estressantes, tais como: perda de um ente querido, qualquer tipo de perseguição, perda de emprego, rompimento de relações amorosas, acidentes, etc.

É costume recorrer ao uso de uma metáfora para que leigos possam compreender a função do sistema imunológico: - O sistema imunológico é o Quartel General (QG) onde todos os soldados (leucócitos ou glóbulos brancos do sangue) estão sempre em alerta para defender o organismo contra qualquer invasor (bactérias, vírus). Ao mínimo sinal de alarme, o batalhão, mais próximo do lugar afetado, se desloca em direção ao intruso, cercando-o e expulsando-o para fora do corpo. Terminada a operação, o corpo como um todo sente-se livre do inimigo e os soldadinhos voltam para o QG.

Porém, em se tratando de uma mente estressada, o corpo recebe a mensagem de constante perigo, como já vimos anteriormente. O QG fica emitindo sinal de alerta e o exército é mobilizado para sair correndo à cata do inimigo. Mas, onde está o inimigo? Por que o alarme não pára? Ainda não foi encontrado?

Lembrando que os soldadinhos têm a sua própria inteligência, o “pensamento” deles será:- “Ah, já sei. O inimigo está disfarçado!”

Imediatamente, não tendo como reconhecer aquele que é amigo daquele que não é, os soldados cumprem fielmente a função – defender o corpo – e vão matando, comendo ou expulsando todos os que encontram pela frente. Deu loucura em todo mundo !!! E o pior é que, nesse caso, não há nenhum intruso. Foi alarme falso!

É isso... o próprio organismo se auto-destruindo.

Fica claro, então, que o desequilíbrio mental e emocional provoca um desarranjo no sistema imunológico que, afetado, não consegue mais identificar, no organismo, as células defensoras que lhe são próprias, daquilo que é considerado como “invasor”. O sistema imunológico passa a atacar o próprio organismo, se auto-destruindo – daí as chamadas “doenças auto-imunes”.
As doenças auto-imunes mais comuns hoje são: câncer, artrite reumatóide, espondilite anquilosante, esclerose múltipla, lúpus e algumas outras.

Descobriu-se que as áreas do cérebro mediadoras de nossas emoções - as amígdalas e o hipotálamo, também conhecido como “cérebro do cérebro” - são especialmente ricas em todas as substâncias do grupo neurotransmissor. Isso significa, portanto, que onde os processos de pensamento são abundantes (o que quer dizer que muitos neurônios estão fortemente agrupados), também estão as substâncias químicas associadas ao pensamento. Quando a ciência pensou que podia isolar as substâncias químicas cerebrais e categorizar suas posições, inesperadamente, o corpo mostrou o quanto é complicado. Pesquisadores do National Institute of Mental Health descobriram receptores igualmente abundantes em outros pontos fora do cérebro. Desde o início da década de 80, foram descobertos receptores para neurotransmissores e neuropeptídios nas células do sistema imunológico chamadas monócitos.

Dotado de um vocabulário cuja complexidade espelha o do sistema nervoso, o sistema imunológico evidentemente manda e recebe mensagens com a mesma variedade. Se o fato de estarmos felizes, tristes, pensativos, animados, etc., obriga nossas células cerebrais a produzirem neuropeptídios e neurotransmissores, as células imunológicas também devem ser felizes, tristes, pensativas e animadas - devem, enfim, ser capazes de expressar toda a gama de “palavras” (carregadas de emoções) que os neurônios empregam.

Portanto, o fator desencadeador do processo que leva o indivíduo à doença não é o estresse propriamente dito, mas a maneira como ele vai lidar com o que a situação de estresse mobiliza dentro dele. Vários indivíduos submetidos ao mesmo estímulo estressante terão respostas diferentes de acordo com o tipo de personalidade, seu histórico de vida ou experiências anteriores, as relações interpessoais, realização profissional, sua auto-estima, seu sistema de crenças, enfim, a maneira de encarar a vida e se colocar nela.

Partindo deste princípio, os indivíduos afetados significativamente pelo estresse poderão reagir negativa ou positivamente.

A reação negativa ao estresse é aquela que o indivíduo se sente de tal forma abalado que entra em desequilíbrio emocional, se desespera, se angustia, se coloca como vítima da vida e se deprime. Caso haja o fator genético predispondo o indivíduo a desenvolver determinada doença, com o sistema imunológico em desequilíbrio, o prato está feito. A doença se instala. E o pior que pode acontecer é a pessoa perder a vontade de lutar.

A reação positiva é aquela que o indivíduo percebe sinais significativos para a realização de mudanças interiores, entende esses sinais e aceita que, naquele momento, está aprendendo com a experiência aparentemente negativa. Melhor dizendo, experiências dramáticas levam à transformação pessoal de maneira positiva, pois, nos ensinam lições.

• Na busca do re-equilíbrio está o escape à doença.

O primeiro passo para a cura será tomar consciência do que pode estar nos afetando. A maioria de nós não sente a necessidade de estar atento às coisas que nos afetam, quando tudo está indo bem. A vida torna-se uma espécie de piloto automático que vai nos levando, até que... a doença ou a infelicidade sobrevém e nos sentimos esmagados, mergulhados em um mar indiferenciado de acontecimentos e emoções.

Há que se deixar de lado o orgulho e a vaidade e reconhecer que somos frágeis e precisamos de ajuda.

Precisamos de médicos, mas, com certeza, precisamos de alguém que nos mostre o caminho de volta para a nossa essência – o caminho do Autoconhecimento. Cuidar de si mesmo é o primeiro de todos os cuidados. Só nós mesmos seremos os nossos verdadeiros curadores.



por Vera Bassoi - veramunizbassoi@terra.com.br
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=00283

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

67- VOCÊ PODE CURAR A SUA VIDA

VOCÊ PODE CURAR A SUA VIDA - ESPECIAL STUM



Grata, gratíssima Sergio e minha mais franca admiração!!! Já vive histórias como de seus amigos da Itália... e silêncio total é o que realmente acaba acontecendo no final, pena... sei que lamentar não resolve e limpar é a tônica... a paz começa comigo pois, sou 100% responsável por mim e meu entorno. (Lena)

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Uma das grandes metas do Site é passar aos seus usuários informações valiosas com base em experiências reais que o ajudem a viver melhor, com boa qualidade de vida que tem obviamente a ver também com a boa saúde do corpo físico. Prevenir de modo efetivo a aparição de doenças e manter em perfeito estado o veículo que nos foi entregue ao nascer resulta em passar na farmácia somente para comprar pasta de dentes, sabonetes e xampus, esquecendo os planos de saúde definitivamente. Aliás, esta é minha realidade desde que iniciei com afinco a busca da verdade e o autoconhecimento.

Sei que muitas pessoas terão - ainda - muitas dificuldades em concordar; conheço pessoas legais, inteligentes e decentes, mas que não aceitam, nem ouvir, abrir-se para algo que poderia melhorar sua vida. Vou citar dois fatos reais, páginas do livro de memórias de minha vida.
Na Itália, no Natal que passou, visitei depois de muitos anos um casal de amigos queridos da infância, pessoas preparadas e de destaque na cidade. Ele, médico oncologista de renome, diretor clínico do Hospital da Universidade; ela, professora de faculdade, uma alma bela e sensível que sofreu faz algum tempo uma mastectomia radical e que periodicamente passa por exames para verificar se o câncer se encontra sob controle.

Sabia do seu grave problema de saúde e pedi para visitá-los justamente para tentar oferecer algum tipo de ajuda. Era muito difícil entrar no assunto, o tempo passava, já estávamos na sobremesa e, finalmente, não segurei mais, não consegui evitar de falar sobre este drama que, por ironia do destino, se passava justamente com a esposa de um grande expert neste tipo de doença, seus tratamentos e implicações... respeitosamente, com delicadeza, pedi para narrar algumas experiências terapêuticas nas quais tinha me envolvido buscando fazer uma correlação daquela patologia com o aspecto psico-emocional em desarmonia dos pacientes - basicamente mágoa, ressentimento e raiva contida - e, eventualmente, como conseguir harmonizar essas emoções. Falei de meditação, florais, reiki (ou pranoterapia), constelações e outras mais, todas terapias não invasivas e sem contra-indicações e, inclusive, me coloquei à disposição para o que fosse necessário buscar no Brasil dentro deste universo ainda chamado de "alternativo".

Imagina o que aconteceria se tivesse colocado em pauta as cirurgias espirituais do João de Deus ou do Takamura!

Nem o vinho generosamente servido colaborou na tarefa de compaixão.
A semente jogada se perdeu imediatamente.

Ele, cruzando os braços e com olhar severo não admitiu, categoricamente, nada além de poluição ambiental ou da genética como fator causador do câncer. O que poderia ser feito era uma detecção precoce da doença e as ferramentas a serem empregadas todos conhecemos: cirurgia, radio ou quimioterapia. Não consegui contra-argumentar narrando os muitos casos que tinham tido desfecho positivo. Ambos não estavam prontos para iniciar a mais leve mudança em sua forma de lidar com a saúde, não conseguiram abrir para si nem um fio de esperança e, eu, bastante frustrado e tendo perdido o ânimo, percebi que tinha invadido sem pedir licença um espaço intocado (e intocável) e, em pouco tempo, já estava de saída.

O gostoso contato por e-mail que tínhamos estabelecido, trocando amenidades e as novidades de além-mar, transformou-se, desde então, em silêncio total.
Lembro que queria contar a eles de quando um médico italiano se defrontou com um caso, segundo ele, inédito, ao ter que operar de adenóides, pela segunda vez em dois anos, meu então, pequeno filho, Marco. Sendo cirurgião competente, garantia de pés juntos que tinha retirado toda a excrescência carnosa que encontrara na primeira vez. E devia ser verdade...
Simplesmente ninguém tinha conseguido acabar com o permanente conflito que vivíamos em família! Descobri este ponto ao abrir, ainda em 1986, um pequeno mas poderoso livro azul que dizia:

Adenóides: Atritos em família, discussões. A criança não se sente bem-vinda, acha que atrapalha.

Pronto, muitas vezes basta uma simples e correta informação salva-vidas, acompanhada de uma frase de apoio a ser repetida como um mantra. A verdadeira prevenção das doenças, um método simples de alterar um padrão de pensamento errado, que pode desencadear efeitos graves.

Agradeço aqui publicamente e de coração, após 22 anos, Louise H. Hay, a autora deste essencial "Cure seu corpo", livro que sempre se encontra à mão e que com certeza ajudou milhões de seres humanos pelo mundo afora; o primeiro de muitos outros best-sellers totalmente inspirados pela divindade.
Louise, mulher muito sofrida e corajosa, abandonada e abusada na infância, hoje com mais de 80 anos, em perfeita forma, (diz ela que esta será a melhor década de sua vida), ainda ministra seminários e workshops para continuar a ajudar a humanidade da forma mais completa, colocando sempre de maneira clara, amorosa e perfeita todos os passos para trilharmos o caminho aqui na Terra com sabedoria, livres de dogmas, de culpa, de raiva, de ressentimento, de julgamentos, estando intensamente no presente, nos amando, nos aceitando como somos, perdoando a nós mesmos e a todos que passam ou passaram pela nossa existência... reconhecendo de vez que somos nós mesmos os responsáveis por todas as enfermidades que sofremos em nosso corpo e de todas as experiências que passamos por aqui. Lembrando sempre que os pensamentos criam a realidade e moldam o futuro e que estamos aqui encarnados para brilhar, manifestar nosso poder de co-criar, de superar todo tipo de adversidade.

Muitos já a conhecem por aparecer há anos na página dos Blogs, nas "Energias para hoje", onde a cada dia é colocado um tópico do livro para informação.O de hoje é este:

Louise Hay fala sobre problemas com Adenóide
Atritos em família, discussões. A criança não se sente bem vinda, acha que atrapalha.

Nossa! Preciso dizer isso, não sabia que o link de hoje estava exatamente falando de adenóides, vi somente agora! É uma programação feita em automático no começo do ano e que recomeça ao chegar ao final da fila... mais uma sincronicidade. Obrigado, muito obrigado.

E tem algo também que está na hora de falar...

Como é bom viver no Brasil!

Sim, mesmo com tantos e tão sérios problemas... aqui é possível, é fácil ser você mesmo, escrever e publicar tranqüilamente sobre o que é verdade como estou fazendo agora, sem medo de sofrer severas críticas por parte dos que detêm, ou acham que têm ainda o poder de encobrir a sagrada sabedoria milenar, o que, sempre foi e sempre será.

Os dogmas são driblados pelas inúmeras pessoas de mente aberta, que utilizam sempre o bom senso, a intuição e fogem da massificação, do controle que muitas vezes é exercido de forma sutil mesmo entre os pares, no ambiente familiar, no trabalho, no culto... O velho Continente talvez tenha ficado velho mesmo, ainda que aparentemente, pelos velho valores vigentes, seja considerado como exemplo na maioria dos predicados!

Vamos esbanjar saúde física, mental, emocional, espiritual!
Vamos juntar forças, entrar em sintonia com a Unidade.
Vamos dar o exemplo pela alegria, a felicidade e pela consciência cada vez mais desperta...

Namastê (O Deus que habita em mim, saúda o Deus que existe em Você).
Somos Todos UM! Sergio STUM

66- A Propósito Do Câncer - Dr. José Maria Campos (Clemente)


Em uma tarde de sol, um médico neurologista passeava pelo cais com o filho adolescente.

De súbito apareceu um homem fora de si, que atirava a esmo com uma arma de fogo; uma bala perdida atingiu seu filho e o matou instantaneamente. Essa experiência, inesperada e brutal, causou profundo abalo no médico, que se viu impotente para evitá-la. E, um mês após, surgiu nele câncer no testículo, que foi então operado e tratado da forma convencional.

A partir dessa experiência, ele começou a suspeitar da existência de alguma relação entre o choque psíquico vivido e o câncer que o acometeu. Dois anos depois, ao trabalhar em uma enfermaria feminina de oncologia, esse médico percebeu pelas historias clínicas que muitas das pacientes tinham sofrido traumas semelhantes.

Nas tomografias cerebrais ele observou imagens curiosas, até então tido como interferências do aparelho. Eram círculos concêntricos, parecidos com os que se formam quando atiramos uma pedra sobre a superfície calma de um lago. Surgiam em áreas diferentes do cérebro. Após anos de pesquisas, e após ter estudado milhares de casos, o médico conseguiu relacionar o tipo de trauma vivido com a área cerebral em que se viam as imagens e com o órgão em que o câncer se instalava.
Assim estabeleceu, pela primeira vez e de forma bem clara, três níveis de manifestação do câncer: o psíquico, o cerebral e o orgânico.

Essa foi uma descoberta marcante para a ciência médica, que ainda hoje procura na célula ou DNA a causa do câncer. A ciência espiritual, por outro lado, sempre reconheceu a origem cármica das enfermidades. E, segundo nos informa, o câncer é a exteriorização de cargas psíquicas negativas geradas pelo ser humano em vidas anteriores. Essas cargas correspondem a atos destrutivos cometidos:  matança de animais, crueldade nas relações com os semelhantes e extermínio de outras formas de vida. Parte dessas cargas pode ser dissolvida no decorrer das encarnações subseqüentes ou também nos intervalos entre elas. Mas a parte não resolvida cria a predisposição ao câncer.

Essa doença é, pois,
uma oportunidade de purificação. Baseados nessas informações, podemos afirmar que os choques psíquicos apenas desencadeiam a liberação do aglomerado cármico que é a raiz ultima do câncer. Para compreender melhor, podemos usar uma analogia: quando as comportas de uma represa se abrem de uma vez, produzem a vazão violenta e potencialmente destrutiva da suas águas.

Do mesmo modo,
traumas intensos são capazes abrir as comportas do plano psíquico e liberar sua carga desorganizadora. Esse impacto atinge o cérebro sutil, a seguir o cérebro físico e por fim o órgão. Sim, porque segundo a ciência espiritual, além do cérebro físico existe um sutil, feito de matéria mais fluida. É ele que, ao receber o impacto, cria os círculos concêntricos vistos nas tomografias.

O neurologista a que nos referimos relacionou diferentes cargas psíquicas com áreas cerebrais especificas e com órgãos. Viu, por exemplo, que homens, depois de terem passado por conflitos relativos à perda de filhos, apresentavam em suas tomografias imagens de círculos concêntricos na região occipital do cérebro e eram acometidos de câncer de testículos. E que o mesmo tipo de conflito criava nas mulheres imagens também na região occipital, sendo que nelas o câncer se manifestava nos ovários. Entretanto, é essencial ter uma atitude correta diante de tudo o que nos acontece.

Não há doenças nem situações aleatórias, ninguém impondo-nos castigos. Não existem vitimas. Nos mesmos geramos o que predispõe a manifestação das enfermidades. Devemos reconhecer as grandes oportunidades de transformação que nos oferecem. Para a verdadeira cura, é necessário, em principio, acolher a doença sem ressentimentos. Quando reconhecemos a dinâmica sutil qual há por trás do aparecimento de um câncer, podemos orientar-nos para o equilíbrio cármico.

Os choques psíquicos que levam à precipitação dessa enfermidade têm intima relação com nossas ações passadas e podem  dar-nos referencias sobre o que nos cabe trabalhar.
Devemos realizar ações contrarias às que a provocaram. Uma atitude receptiva à transformação proposta pela doença passa a atrair circunstancias e instrumentos para auxiliarem nesse equilíbrio e no conseqüente processo de cura. Fatos insólitos podem então ocorrer.

Caso interessante e o de um engenheiro especialista em armas e também colecionador delas. Em certo momento foi acometido por leucemia, fatal na época. Em vez de reagir de maneira negativa diante do curto prazo de vida que lhe foi estimado. De apenas três meses, teve uma atitude inesperada. Refletiu consigo: “já que vou morrer, quero doar minha vida para salvar vidas”. Na década de 70, havia muitos atentados terroristas com bombas-relógio em locais públicos. Ele então se ofereceu para desarmá-las. E só após ter desarmado dezenas de bombas é que se deu conta de que seu tempo de vida previsto havia muito já tinha sido ultrapassado! Ele tinha intuído a solução. Ficou curado e ainda viveu algumas décadas. E, vale dizer, desfez de sua coleção de armas. Sangue é um símbolo da vida, é nosso fluido vital.

A leucemia, que é uma das formas de manifestação do câncer de sangue, costuma surgir  nos que destruíram vidas em encarnações passadas. Mas esse passado pode ser neutralizado por ações contrais as que o geraram. No caso do engenheiro, a doação incondicional da própria vida para salvar a dos demais pôde promover a cura de forma simples e inesperada.

E ainda que as ações positivas possam não ser suficientes para interromper a evolução de uma doença física, nossa postura diante dela deve mudar essencialmente, pois isso é de decisivo para o verdadeiro processo de cura, interior.

Uma enfermidade, qualquer que seja, traz sempre consigo uma transformação a ser feita. Mesmo um simples resfriado tem isso por detrás.

Dr. José Maria Campos (Clemente)
Médico clínico, pesquisador, escritor, membro do Conselho de Figueira.

Fonte: Jornal Sinais nº 7 Janeiro a Abril de 2005 (Figueira)





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www.cuidebemdevoce.com


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