sexta-feira, 24 de abril de 2009

105- CUIDE BEM DE VOCÊ


BREVE!!! CURSO VIRTUAL DE FLORAIS
CUIDE BEM DE VOCÊ – FLORAIS & HO’OPONOPONO
“Alquimia Amorosa”
para a CRIANÇA INTERIOR

Você pode se tornar um Terapeuta Floral com este curso, porém este não é o maior objetivo dele e, sim, tornar você o “tratador” de sua própria mente, de membros familiares, amigos ou quem quer que você deseje...

Registros armazenados em nossa Mente Subconsciente que, analogamente, são as memórias de nossa Criança Interna e que compartilhamos com todos! Quando fui fazer meu primeiro curso, eu não tinha absolutamente a idéia de me tornar uma Terapeuta... Fui buscar conhecimentos na área para mim... O tornar uma Terapeuta acabou acontecendo por ideal de vida.

Os florais restauram os padrões emocionais, nos preenchendo de harmonia interna, em outras palavras somos nutridos com as energias da Divindade... As vibrações das flores correspondem às diversas características da personalidade humana, mas em seu estado puro, perfeito, virtudes inerentes a todos nós, embaçada pelo véu de memórias... As essências harmonizam as emoções, reestabelecendo o equilíbrio interior! Os florais nos dão a possibilidade de estarmos mais receptivos à vontade da Divindade em nós, nos preenchendo de Fé, Esperança e Amor!

Nas 38 Essências, que fazem parte do repertório floral e que constam do E-Book, estão todas as emoções e desequilíbrios que compõem os registros e programas de todo ser humano, portanto cuide bem de você, pois, a paz começa em nós...



Conteúdo do curso:

*Um pouco da história e desejo do Dr. Bach
*Enfoque da saúde e da cura
*Filosofia do Cura-te a Ti Mesmo
*O que são as essências florais?
*Caminho percorrido pelas essências
*Ação das Essências
*Sobre o sistema floral Dr. Edward
*Os 7 grupos dos estados emocionais básicos
*As 38 Essências
*Considerações sobre a Fórmula Pessoal
*O Floral Âncora
*Sobre diagnóstico
*Sobre Terapeutas
*Florais, Ho’oponopono e a Criança Interna

O que o curso oferece:

* Uma Consulta (por testemunho) INCLUÍDA de seu FLORAL ÂNCORA

* CUIDE BEM DE VOCÊ – Florais & Ho’oponopono “Alquimia Amorosa”
para a
Criança Interna – E-Book

* MANUAL PRÁTICO DE RADIESTESIA - pdf

* O TRIÂNGULO e a QUEDA – A criança e a formação do ego – pdf

* CERTIFICADO DO CURSO



Requisitos para participar:
Leigos, mães, pais, terapeutas holísticos, profissionais da área de saúde e toda e qualquer pessoa interessada em uma maior compreensão e solução de todo e qualquer distúrbio físico, mental e emocional.


Facilitadora: Lena Rodriguez

TERAPIA VIBRACIONAL: http://e-therapy.no.comunidades.net – CONSULTAS ON-LINE – CURSOS - liberdadedeser@gmail.com

INCREVAM-SE aqui na comunidade do Orkut: Floral... ♥ Amor em gotas ♥

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=87360873

ou enviem e-mail para; liberdadeser@gmail.com



segunda-feira, 20 de abril de 2009

104- FLORAIS um EDUCO(A)MENTE(O) livre para todos

FLORAIS um EDUCO(A)MENTE(O) livre para todos

Apesar do significativo aumento das terapias naturais e da divulgação da TERAPIA FLORAL, ainda é bastante desconhecida tanto a função dos FLORAIS, como seu real conceito nas nossas vidas. A TERAPIA FLORAL costuma ser confundida como sendo um remédio, medicamento e também como homeopatia.

VERDADE!!! A TERAPIA FLORAL não é remédio, não é medicamento, não é homeopatia. NÃO deveria ser indicada por farmacêuticos e nem por médicos. E SIM, exclusivamente pelo profissional TERAPEUTA FLORAL. Assim os ‘pingos’ ficariam realmente em cima dos ‘is’.

O TERAPEUTA FLORAL tem totais condições de ministrar FLORAIS aos clientes e estabelecer o equilíbrio emocional nos mesmos. Os FLORAIS podem ser administrados em crianças, adolescentes, adultos e idosos, sem contra-indicações, pois não interage com medicação alopata ou homeopática. É uma bebida à base de flores, 100% natural.

O educador e pesquisador floral, ALMIR FLORES, defendeu a terminologia para FLORAIS como EDUCAMENTO, em sua tese de mestrado em 1997, na UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA.

A TERAPIA FLORAL cura nossos estados emocionais, através de um processo muito elevado de EDUCAÇÃO e REEDUCAÇÃO promovido pelas vibrações que vem da energia vibracional das flores. Cabe ressaltar ainda que a administração do floral não dispensa a administração dos remédios prescritos pelo médico (Olha o papel do profissional médico aí), seja remédio alopata ou homeopata. Nos casos de acompanhamento de tratamentos por psicólogos os florais não substituem a análise, entretanto, auxiliam a fascinante busca da auto-reeducação.

Enfim, FLORAIS, são um EDUCAMENTO, quem faz uso das essências vibracionais, promove em seu ser uma sublime EDUCAÇÃO interna, baseada no equilíbrio da mente e das emoções, que concretizam modificações positivas no comportamento do ser humano em sua vivência.

Pela ótica de se definir FLORAIS, como um EDUCAMENTO, focamos a LIBERDADE do leigo, tanto como um utilizador das essências para promoção de sua saúde física, emocional e espiritual, como também, descarta a necessidade de se ter diplomas universitários, para se tornar um profissional da área, ou seja, um (a) TERAPEUTA FLORAL. Dr. Edward Bach (1886-1936) Pai da Terapia Floral, era médico, porém quando ele rompeu com a medicina ortodoxa e em seguida descobriu os FLORAIS, seu maior propósito era desenvolver a TERAPIA FLORAL em todo planeta voltada para todos, para o POVO e principalmente tendo os LEIGOS na LINHA DE FRENTE deste propósito DIVINO. Sendo assim, espero que este artigo alcance seu objetivo maior, que é esclarecer um pouco mais sobre os FLORAIS, como sendo um EDUCAMENTO de homens e de almas.

Por Marcelo do Brasil – Pedagogo e pesquisador do sistema floral: FLORAIS DO DR.EDWARD (100% BRASILEIRO)

103- Propriedades curativas das couves


Propriedades curativas das couves

amamentação, úlceras gastricas, cancro, Constipações, Cortes e feridas, Couve, Couves, gripe das aves, gripes, má disposição., Medicina Alternativa, Prisão de Ventre, Ressacas

As couves, devido ao seu alto e valioso valor nutricional são um dos principais legumes utilizados na medicina tradicional desde a antiguidade. Julga-se mesmo que na antiguidade em algumas civilizações as couves eram utilizadas somente com o fim medicinal e não gastronômico. Nas antigas civilizações da Grécia e Roma costumava-se comer couve antes de uma refeição farta, ou simplesmente para prevenir doenças do estômago ou uma indisposição.

No Egito costumava ser uma prática comum ingerir algumas folhas de Couve em vinagre antes de um grande banquete ou festa, esta prática tinha como fim prevenir uma eventual ressaca. Mas é mais tarde, no final da idade média, após este vegetal ter ganhado uma grande popularidade entre os povos Europeus, que surge o termo "médico do povo" associado à couve. A couve era utilizada para a cura das mais diversas enfermidades, e havia ainda a idéia de se comer couve diariamente evitaria o aparecimento de doenças.

Algumas destas práticas sobreviveram ao passar dos milênios e ainda são hoje em dia utilizadas por muita gente. Porém os povos da antiguidade não estavam de todo errados quanto às propriedades da couve. Estudos e investigação nesta área têm revelado que a utilização das couves para a cura e prevenção de certas enfermidades é realmente eficaz devido à sua composição nutricional e por ser um anti-inflamató rio, antibiótico e anti-irritante natural.


Nos dias de hoje a couve ainda é utilizada com alguma regularidade nas seguintes situações:


Evitar ressacas (deve-se consumir couve com vinagre antes de se ingerir álcool, alguns países inclusive utilizam a couve como aperitivo em bares.);

Aliviar a prisão de ventre (para aliviar a prisão de ventre deve-se consumir pratos com couve cozida.);

Evitar má disposição (deve-se consumir algumas folhas de couve crua ou cozida antes de uma refeição pesada.);

Curar e aliviar a dor de úlceras gástricas (a receita tradicional para as úlceras é a de 1L de uco de couve durante 8 dias. Contudo esta prática não deve ultrapassar os 8 dias, nem deve ser mais de um litro pois este sumo pode inibir o organismo de absorver o ferro e consequentemente criar uma anemia.);

Cortes e feridas (para uma cicatrização rápida deverá aplicar-se uma folha de couve fresca sobre a ferida.);

Dores, inchaço e feridas no peito devido à amamentação (em caso de uma amamentação dolorosa, para aliviar a dor e o inchaço, deve-se abrir ao meio os caules e os veios das folhas e aplicar sobre a zona afetada.);

Prevenir e curar constipações e gripes (a couve é por excelência uma fonte de vitamina C, contudo para prevenir gripes e constipações tem que ser consumida crua pois ao ser cozinhada perde quase metade da grande quantidade de vitamina C que possui).

Mas as propriedades curativas da couve não se ficam por aqui. Há já alguns anos que a couve tem vindo a ser utilizada pelos praticantes de medicina tradicional, como homeopatas, no tratamento do cancro através da dieta. Mas foi recentemente que estudos levados a cabo no Japão e EUA vieram mostrar que a couve é realmente eficaz na prevenção de certos tipos de cancro, como o do cólon e cancros hormono-dependentes como o da mama e dos ovários pois estimula o metabolismo das mulheres.

Outro estudo levado a cabo recentemente em Lyon, França, veio comprovar que comer pelo menos uma vez por semana couve ou brócolos previne o cancro do pulmão em 70% dos indivíduos, pois estes vegetais são ricos em isothiocyanate, um químico natural que protege contra este cancro.

Por fim, Investigadores da Universidade Nacional de Seoul, Coreia do Sul, após alimentarem com couve chinesa (napa) 13 aves contaminadas com o vírus da gripe das aves constataram surpreendentemente que em 1 semana 11 das 13 aves recuperaram.

Será que a couve nos poderá salvar de uma futura epidemia?

Apesar de ter havido no último século um crescente número dos céticos da medicina natural, nos últimos anos a medicina natural voltou a ser procurada por muitas pessoas e a couve foi um dos alimentos que mais recuperou a popularidade de outrora.

A couve, por ser rica em vitaminas e sais minerais, é um vegetal muito importante na alimentação e na prevenção e cura de várias enfermidades.

O suco extraído de suas folhas age fortalecendo e evitando a queda dos cabelos, cura úlceras gástricas e age como vermífugo. Cozida, seu caldo é indicado nas afecções da pele, tosse, rouquidão e nas enfermidades pulmonares. A couve é usada em forma de cataplasma nas úlceras varicosas e feridas crônicas, obtendo grande êxito.

Com os coquetéis verdes, é possível reunir grandes quantidades de nutrientes em uma pequena refeição. No entanto, eles servem apenas como complemento de uma dieta balanceada.

A couve é um vegetal rico em cálcio, fósforo e ferro, além de todos os minerais que são importantes para os ossos, dentes e sangue.

Suas folhas possuem ainda vitamina A, B e C, excelentes no tratamento de doenças e aumento da boa visão, saúde, pele, aparelho digestivo e sistema nervoso.

Esta hortaliça é um laxante natural, tamanha quantidade de fibras que possui. É eficaz no combate à asma, bronquite, enfermidades do fígado, cálculos biliares, renais, hemorróidas e a menstruação difícil e dolorosa. Suas propriedades curativas são tantas que, em caso de febre, costuma-se aplicar um cataplasma refrescante da folha de couve sobre a testa do paciente.

Em caso de hemorróidas aplicar a folha de couve amassada sobre o local, elimina dor e se aplicada varias vezes, juntamente com o consumo do suco de couve associada a uma alimentação balanceada, tem propriedades curativas.
Quando cozidas no vapor e aplicadas de hora em hora como um cataplasma quente, produzem excelentes resultados no combate à artrite e dores reumáticas.

Para aliviar o desconforto das úlceras e auxiliar na sua cicatrização, nada melhor do que, todos os dias pela manhã, em jejum, tomar um copo de leite batido com uma folha de couve. A composição desse suco refresca e produz efeitos surpreendentes em pouco tempo.

Suco de Couve

Este suco é rico em minerais e vitaminas do complexo B, facilitando o metabolismo de proteínas, carboidratos c lipídios. B um poderoso anli-stress natural.

Ingredientes:

2 folhas de couve lisa
2 folhas de couve-de-bruxelas
1 rama de couve-flor
1 rama de brocolis
4 cenouras
1 maçã
1 copo de suco de laranja Mel opcional

Modo de fazer:

1) Passe todos os ingredientes na centrífuga ou liqüidificador.
2) Caso prefira, coe o mico em um coador não muito fino.
3) Adicione pedras de gelo e adoce, se preferir.

colaboração de: http://vnatura. wordpress. com/2007/ 10/16/a-couve/
http://www.plantasm edicinaisbr. com/plantas- medicinais/ couve.html

sábado, 18 de abril de 2009

102- Água e sabão...

ESTA MENSAGEM ESTÁ A SER DIVULGADA POR UMA BIOQUÍMICA URUGUAIA IDENTIFICADA ABAIXO.

Há um tempo atrás, fui a um seminário, sobre Cancro da Mama, conduzido por Terry Birk, com o apoio de Dan Sullivan. Durante os debates, perguntei porque razão a zona mais comum para desenvolver tumores cancerígenos no peito é perto da axila. A minha pergunta não pode ser respondida na hora.
Esta informação foi-me enviada, recentemente, e alegro-me por a minha pergunta ter sido respondida.
Informei uma amiga que está a fazer quimioterapia e ela comentou que já tinha esta informação, obtida num grupo de apoio que está a frequentar.

Agora quero compartilhar a informação com vocês.
A principal causa de Cancro da Mama é o uso de anti-transpirantes. Sim ANTITRANSPIRANTES. A maioria dos produtos no mercado são uma combinação de
anti-transpirantes/desodorizantes. vejam bem os rótulos!!
DESODORIZANTE está bem, ANTI-TRANSPIRANTE, não.

A concentração das toxinas provoca a mutação das células CÂNCRO. Eis aqui a razão:
O corpo humano tem apenas algumas áreas por onde pode eliminar as toxinas: atrás dos joelhos, atrás das orelhas, a área das virilhas e as axilas.
As toxinas são eliminadas com a transpiração. Os anti-transpirantes, como seu nome diz, evitam a transpiração; portanto, inibem o corpo de eliminar as toxinas através das axilas.
Estas toxinas não desaparecem por artes mágicas. Como não saem pelo suor o organismo deposita-as nas glândulas linfáticas que se encontram debaixo dos braços.
A maioria dos tumores cancerígenos do seio, ocorrem neste quadrante superior da área da mama. Precisamente onde se encontram as glândulas.
Nos homens parece ocorrer em menor proporção, mas também não estão isentos de desenvolver Cancro da Mama por causa dos anti-transpirantes.
A diferença está no fato de os anti-transpirantes usados pelos homens não serem aplicados diretamente sobre a pele; ficam, em grande parte, nos pêlos axiais.
As mulheres que aplicam anti-transpirantes logo após raparem ou depilarem as axilas, aumentam o risco devido a minúsculas feridas e irritações da pele, que fazem com que os componentes químicos nocivos penetrem mais rapidamente no organismo.
Por favor, passem esta mensagem a todas as pessoas. O Cancro da Mama está a tornar-se tremendamente comum, e este aviso pode salvar algumas vidas.

Se de alguma forma duvidam desta informação, podem fazer as vossas próprias investigações.
Provavelmente vão chegar à mesma conclusão.
FAVOR DIVULGAR A TODAS AS MULHERES, POR TODOS OS MEIOS DISPONÍVEIS.

MSc. GABRIELA CASANOVA LARROSA, Prof. Assistente Dpto. De Biologia Celular e Molecular, Séc Biologia Celular
Faculdade de Ciências, Universidade da República Oriental do Uruguay.
Endereço: Igua 4225, Piso 7 - AlaSur - Cod Postal 11400
Teléfono: (598-2) 525.86.18 al 21 (internos 145 y 218) Fax: (598-2)

101 - TERAPIA FLORAL - E-THERAPY VIBRACIONAL

"A vida não nos exige sacrifícios inimagináveis; pede-nos para que façamos a jornada com alegria no coração e que sejamos uma benção a quantos nos rodeiam, de forma que se deixarmos o mundo um pouquinho melhor do que era antes da nossa visita, teremos feito o nosso trabalho"

TERAPIA FLORAL - E-THERAPY VIBRACIONAL
TERAPIA FLORAL


Terapia Floral a distância, tão eficaz quanto uma consulta presencial. Comecei com este tipo de terapia por e-mail, através de um testemunho e Radiestesia Clínica, há alguns anos atrás com amigos e parentes, problemas respiratórios aqui, dor em algum lugar, ou era o cachorro de um com convulsão, ou problemas de rins na gatinha da amiga... Enfim, lá vinha sempre as respostas de melhoras ou que o sintoma havia desaparecido... Diante disto, foi-me sugerido que eu fizesse em uma escala maior, podendo abranger um maior número de pessoas que necessitava.

Procuramos ajuda quando temos sintomas que demonstram que algo anda em desordem em nossas vidas em seus vários aspectos: físico, emocional, mental, espiritual. Vamos em busca de ajuda para diminuir nosso sofrimento. Através de Métodos Vibracionais, podemos equilibrar nossa energia, descobrindo a origem de nossos bloqueios, causadores de desequilíbrios de toda ordem, pois somos um complexo energético e não somente um conjunto de órgãos.

***

Podemos nos beneficiar da terapia floral em todos os momentos e circunstâncias, durante toda a nossa vida.

Não havendo restrições quanto ao tempo de uso dos florais.

As Essências Florais são indicadas para os mais variados distúrbios mentais, emocionais e comportamentais.

Existem essências florais para levar a pessoa ao equilíbrio em diversas situações, exemplificando algumas situações:

* carência afetiva
* ciúmes, mágoas
* baixa auto-estima
* sentimento de inferioridade
* narcisismo
*dificuldades de relacionamento
* autoritarismo,
* dificuldade de aprendizagem
* pessimismo,
* ruminação mental
* indecisões,
* pesadelos,
* medos diversos
* descontrole emocional
* impulsividade
* letargia
* impaciência, etc, etc, etc...

Como diz o Dr Bach, não existem doenças, existem doentes... (padrões mentais/emocionais=memórias no subconsciente).

A ação dos Florais agem equilibrando os pensamentos e as emoções e, em conseqüência disso, seus efeitos se tornam visíveis em um nível comportamental.

Trata-se de um efeito que se mostra gradativamente. Em razão da sua atuação nos corpos mais sutis (mental e emocional). Prevenindo, excelentemente distúrbios que poderiam se somatizar, resultando nas mais variadas patologias.

Age em nosso potencial essencial, acionam poder de auto-cura que está em nós, assim manifestando nossas virtudes.

Não é necessário acreditar nos florais para que seus efeitos se manifeste, tudo o que precisamos é ingeri-los, quando utilizamos em crianças, animais e em vários estados mentais onde a pessoa se encontra fora de si, os resultados são sempre espantosos!

O QUE É DIGNOSTICADO e ATUAÇÃO?

-ESSÊNCIA FLORAL > nível vibracional: hiper sutil - foco de atuação: Alma (corpo espiritual) e Psique (corpo mental e emocional) - ressonâncias: todos os corpos do indivíduo - composição: essências florais puras;

ESSÊNCIAS MUSICAIS DE BACH > Após a ingestão da essência musical, a alma ‘contempla e absorve’ internamente esta ‘obra de audição’ em toda a sua fluidez arquetípica. Uma grande celebração musical envolve cada átomo físico e sutil que compõe o nosso ser, impregnando os com os elementos vibracionais da mais elevada esfera espiritual. AÇÃO ESPERADA: Mosaicos vibracionais acústicos podem ser armazenados na água com um arranjo apropriado de materiais e métodos. A música pode potencialmente ‘pintar’ ou ‘esculpir’ uma ‘paisagem sonora’ na água, criando uma essência musical. E esta ‘paisagem sonora’ pode ser retransmitida ao ser humano ou a qualquer outro ser vivo, mediante o uso interno da essência musical, de modo semelhante ao que ocorre com a terapia floral ou com a homeopatia em alta diluição.

-ELIXIR DE CRISTAL > nível vibracional: sutil + físico;

-SAIS MINERAIS > nível: sutil + corpo físico;

-FITOFLORAIS > nível vibracional: hiper sutil + etérico comportamental + etérico orgânico-sistêmico; foco de atuação: Corpo etérico e sistemas orgânicos - ressonâncias: Corpo físico, mas alguns deles produzem repercussões especiais no corpo etérico-comportamental - ressonâncias especiais: ênfase no corpo etérico-comportamental para alguns dos produtos (Serenium, Victris-H, Victris-M, etc) - composição: essências florais + tinturas fitoterápicas organoativas (ação preponderante sobre os órgãos vitais ou sistemas de órgãos);

-FITOESSÊNCIAS > nível vibracional: hiper sutil + etérico comportamental - foco de atuação: Psique (corpo mental e emocional) - ressonâncias: todos os corpos do indivíduo, porém com ênfase comportamental - composição: essências florais + tinturas fitoterápicas psicognitivas (ação preponderante sobre o SNC).

MÉTODO DE DIAGNÓSTICO

Em meu trabalho de Terapia Floral On-Line - E-Therapy, utilizo como método de diagnóstico a Radiestesia Clínica, técnica de medição do campo energético de um ser vivo, de um objeto inanimado ou mesmo de um ambiente. Pode-se medir a qualidade e a quantidade da energia. O instrumento que utilizo é um pêndulo. Através dessa medição tenho condições de saber com precisão a origem do mal estar físico e emocional da pessoa.

Em minhas consultas à distância, além do pêndulo para diagnosticar, utilizo um testemunho da pessoa a ser consultada, ou seja; seu nome completo e data de nascimento. A conexão se faz com o inconsciente do operador, no caso, o Terapeuta e o inconsciente do paciente, através de seu testemunho, independente da distância.

-Radiestesia Clínica > (Pêndulo)

-Nome completo e Data de Nascimento (Testemunho)

-Queixa do consultante

***

AVALIAÇÃO POR RADIESTESIA CLÍNICA

Meu método é fundamento em vibrações de ondas no campo vibracional do ser, pois, o ser humano, como tudo a nossa volta são compostos por átomos, e o ser é um complexo energético.

O trabalho à distância se torna preciso e eficaz, pois o campo energético é representado por energia composta de átomos, vibra e emite ondas de vibração. Com um instrumento radiestésico, no caso, pêndulo, posso captar estas ondas mesmo à distância, pois estas ondas não possuem barreiras geográficas para serem emitidas ou captadas.

Utilizo um testemunho representativo da energia da pessoa, seu nome completo e data de nascimento, através deste testemunho podemos ter a energia da pessoa em sintonia com nosso neurotransmissores que impulsionam os movimentos condicionados do pêndulo para indicação de foco de energia. Utilizo esse tipo de diagnóstico para a saúde do ser humano e animal, visando seu retorno ao equilíbrio.

Radiestesia é uma ciência que se utiliza de instrumentos para detecção de vibrações de freqüência de ondas de ressonância.

Cientificamente comprovado que todos os corpos emitem vibrações, energias na forma de ondas, que nos rodeiam o tempo todo e estimulam de forma contínua o nosso sistema nervoso. Quando entramos em sintonia com as ondas externas, nosso cérebro as capta e manda a informação para nosso inconsciente e esse emite ondas internas através da sensibilidade neuromuscular, provocando reações em forma de movimentos nos instrumentos radiestésicos utilizados, no caso o pêndulo que funciona como amplificador, e a partir de determinados movimentos nos fornece respostas claras e objetivas a questões de qualquer natureza.

Radiestesia se trata de uma ciência, técnica muito antiga, não é um processo mágico e sim uma habilidade que qualquer pessoa pode adquirir, para mim e para um grande grupo de profissionais é simplesmente uma técnica científica com fundamentos na já desmitificada energia quântica.

PROCESSO TERAPÊUTICO

Somos um complexo energético onde tudo se interliga


Dois dos sistemas medicinais mais antigos de que se tem registro consideravam o ser humano de maneira decididamente holística que incluía Corpo Físico, Mente, Emoções e Espírito. Um destes sistemas é a tradição Ayurvédica, que remonta ao século V AC., na Índia. O outro, é o sistema da MTC-Medicina Tradicional Chinesa, que data do século III AC. Ambos mapeavam os caminhos de energia do corpo humano e acessava esses caminhos pata efetuar a cura.

A MTC, descreve quatorze canais energéticos principais, através dos quais a energia (Ki), circula para todas as partes do Corpo/Mente. O Ki parte da não-forma para a forma e circula através da tensão dinâmica criada pela polaridade Yin e Yang.

Uma das maneiras através dos quais os três primeiros Corpos de Energia se comunicam entre si e com o Espírito é via Chacras. Chacras são centros de energia, descritas pelos clarividentes como rodas giratórias de luz ao longo da linha mediana do corpo, mas imediatamente fora do corpo físico. A identificação dos Chacras tem origem na tradição Ayurvédica, onde o trabalho com esta energia não é somente um caminho para o desenvolvimento espiritual, mas também um meio de manter a saúde. Acredita-se que a força vital (Ki) entra via Chacra Coronário, no alto da cabeça e se dispersa em amplo espectro de cores a medida que vai ativando os outros seis Chacras e seus órgão físicos correspondentes.

Pensamentos e sentimentos resultam de ações anteriores ao que sentimos no físico. Entramos em desequilíbrio, manifestação de alguma doença, que pode ser emocional, mental, física ou espiritual. O ser humano em desequilíbrio possui um campo vibracional com bloqueios e estes bloqueios por si só não se desbloqueiam, pois os processos, que levam a este estado, estão além de nossos pensamentos, além de nossos sentimentos, além de nosso poder físico de resolver fatos mal resolvidos.

Com processos metafísicos, além do físico o terapeuta consegue checar os aspectos que bloqueiam o campo energético do ser. Tais aspectos, muitas vezes, são imperceptíveis pelo ser humano, pois o envolvimento mental e emocional nas situações que o cercam os tornam vítimas de seus próprios processos de desequilíbrio não permitindo que dissolvam por si só focos bloqueados de energia nos pensamentos e sentimentos de onde partem todas as nossas enfermidades.

O terapeuta em Radiestesia Clínica, através de instrumento radiestésico (pêndulo), tem como foco energético das situações circundantes que estão por trás da manifestação em algum dos corpos.

Por Lena Rodriguez

AS SETE EMOÇÕES NEGATIVAS DA MEDICINA CHINESA

As sete emoções básicas relacionadas às funções orgânicas são a raiva, alegria, preocupação, pensamento obsessivo, tristeza, medo e choque (pavor). Apesar da conexão mente/corpo ter sido reconhecida relativamente há pouco tempo na medicina ocidental, a interação das emoções com o corpo físico é um aspecto essencial na Medicina Tradicional Chinesa.

Cada órgão corresponde a uma emoção e o desequilíbrio dessa emoção pode afetar a função do órgão. Por exemplo, a raiva prolongada pode levar a um desequilíbrio no fígado. Ao mesmo tempo, desequilíbrios no fígado podem produzir sintomas de raiva que geralmente levam a um ciclo auto-perpetuador.

Ao discutirmos o aspecto emocional do processo da doença, é importante lembrar que é normal sentirmos a gama completa das emoções. Uma fonte de desequilíbrio surge somente quando uma emoção em particular é vivenciada por um período prolongado de tempo ou com uma intensidade específica.

Certamente é importante que uma pessoa com problemas emocionais sérios recorra à ajuda profissional de um psicoterapeuta. Mas, mesmo nesses casos, a terapia é mais eficaz quando o desequilíbrio do órgão correspondente é ajustado. A acupuntura é especialmente eficaz no tratamento de desordens emocionais. Mesmo quando ela não é completamente eficaz no tratamento de distúrbios físicos, quase sempre ela proporciona um estado de paz emocional.

Raiva
Está associada ao fígado. Por sua natureza, a raiva causa o aumento do qi, o que provoca rosto e olhos avermelhados, dores de cabeça e vertigens. Isso coincide com o padrão de aumento do chamado fogo do fígado. A raiva também pode fazer o qi do fígado “atacar o baço”, produzindo falta de apetite, indigestão e diarréia, geralmente isso ocorre com pessoas que discutem na mesa de refeições ou comem enquanto dirigem.

Numa visão mais a longo prazo, a raiva ou frustração reprimida normalmente causa a estagnação do qi e isso pode resultar em depressão ou desordens menstruais. É interessante notar que as pessoas que ingerem ervas para liberar o qi estagnado do fígado normalmente experimentam surtos de raiva quando a estagnação é liberada. A raiva passa quando o equilíbrio é restaurado. Da mesma forma, geralmente a raiva e a irritabilidade são os fatores determinantes no diagnóstico da estagnação do qi do fígado.

Muitas pessoas ficam aliviadas ao saber que sua raiva tem um fundo fisiológico. É essencial evitar ingerir café durante o tratamento de desordens do fígado relacionadas à raiva, pois o café aquece o fígado e intensifica muita a condição desfavorável.

Alegria
A emoção da alegria está ligada ao coração. Uma desordem relacionada à alegria pode parecer estranha, já que a maioria das pessoas deseja o máximo de alegria em suas vidas. As desordens dessa emoção não são causadas pela felicidade. O desequilíbrio surge quando entusiasmo ou estímulos excessivos ocorrem ou boas notícias súbitas chegam como um choque para o sistema.

Ao avaliar os níveis de estresse, os psicólogos verificam todas as fontes de estresse: positivas e negativas. É claro que a morte de um cônjuge ou a perda de um emprego é uma fonte significante de estresse. Porém, um casamento ou promoção no emprego, ainda que seja uma ocasião feliz, também é uma fonte de estresse.

Uma pessoa que está constantemente saindo, freqüentando festas e vivendo uma vida de excessos, pode acabar desenvolvendo desequilíbrios do coração como palpitações, ansiedade e insônia. Uma pessoa com desequilíbrios no coração também pode demonstrar sintomas emocionais, já que o coração é o lar do espírito (shen). Uma pessoa com sérios distúrbios no shen do coração pode ser vista conversando alegremente consigo mesma e tendo surtos de gargalhadas.

Tal comportamento resulta da incapacidade do órgão do coração em proporcionar um local de descanso estável para o espírito. Esse tipo de desequilíbrio é tratado com acupuntura ao longo do meridiano do coração. Os tratamentos herbários consistem em fórmulas que nutrem o sangue do coração ou yin. Se o fogo do coração perturba o espírito, ervas que limpam o calor do coração são usadas.

Preocupação
A preocupação, uma emoção muito comum em nossa sociedade repleta de estresses, pode esgotar a energia do baço. Isso pode causar distúrbios digestivos e acabar levando à fadiga crônica: um baço enfraquecido não pode transformar o alimento em qi de maneira eficaz e também os pulmões são incapazes de extrair o qi do ar eficientemente.

Uma pessoa que se preocupa muito “transporta o peso do mundo sobre seus ombros”, e uma palavra que descreve muito bem como uma pessoa se sente quando o qi de seu baço está fraco é depressão. O tratamento inclui moxa e ervas que fortificam o baço, o que proporciona à pessoa energia para lidar com os problemas da vida em vez de vivenciá-los.

Pensamento obsessivo
Pensar excessivamente ou obsessivamente sobre um assunto também pode esgotar o baço, o que causa a sua estagnação. Uma pessoa com essa condição pode exibir sintomas como falta de apetite, esquecimento de se alimentar e inchaço após comer.

Com o tempo, a pessoa pode desenvolver uma complexão pálida devido à deficiência de qi do baço. Eventualmente, isso pode afetar o coração, fazendo a pessoa sonhar com os mesmos assuntos à noite. Geralmente os estudantes são afetados por esse desequilíbrio. O tratamento padrão é usar ervas que tonifiquem o sangue do coração e o qi do baço.

Tristeza
A tristeza ou pesar afeta os pulmões, produzindo fatiga, falta de ar, choro ou depressão. O tratamento dessa condição envolve acupuntura para os pontos ao longo dos meridianos do pulmão e rim. Normalmente, fórmulas herbárias são usadas para tonificar o qi ou yin dos pulmões.

Medo
A emoção do medo está relacionada com os rins. Essa ligação pode ser prontamente percebida quando o medo extremo faz uma pessoa urinar incontrolavelmente. Nas crianças isso também se manifesta quando elas urinam na cama, o que os psicólogos associaram com insegurança e ansiedade.

A ansiedade prolongada devido às preocupações com o futuro pode esgotar o yin, yang e qi dos rins, o que pode eventualmente levar à fraqueza crônica. O tratamento envolve tonificar os rins com tônicos yin ou yang, dependendo dos sintomas particulares.

Choque (pavor)
O choque é especialmente debilitante para os rins e o coração. A reação “lutar ou fugir” causa uma liberação excessiva de adrenalina das glândulas adrenais ou supra-renais, que se localizam sobre os rins. Isso faz o coração responder com palpitações, ansiedade e insônia.

O estresse crônico oriundo do choque pode ser muito debilitante para o sistema inteiro, causando uma ampla gama de problemas. O choque severo pode ter um efeito duradouro sobre o shen do coração, como fica evidente em vítimas da síndrome do estresse pós-traumático. O tratamento envolve psicoterapia, ervas que acalmam o espírito e nutrem o coração e rins, e tratamentos regulares de acupuntura.


- Fonte: How Stuff Works - http://zephyrus.blog.br/2008/02/as-sete-emocoes-negativas-da-medicina-chinesa/

***

“Um funcionamento inadequado da psique pode causar tremendos prejuízos ao corpo, da mesma forma que, inversamente, um sofrimento corporal pode afetar a psique; pois a psique e o corpo não estão separados, mas são animados por uma mesma vida. Assim sendo, é rara à doença corporal que não revele complicações psíquicas, mesmo quando não seja psiquicamente causada.” (Jung)

100- DR. LUIZ MOURA - O médico que faz chover



DR. LUIZ MOURA
O médico que faz chover

Arthur W. Porsani
GuiaMauá

Máquina de fazer chuva - Dr. Luiz Moura - Foto: Arthur Porsani / GuiaMauá
A máquina de fazer chuva do Dr. Luiz Moura


Nascido em 04 de Maio de 1925, no bairro de Botafogo na cidade do Rio de Janeiro, Dr. Luiz Moura estudou na Faculdade Nacional de Medicina da UFRJ, há muito tempo atrás, quando a universidade ainda ficava na Praia Vermelha, mesmo lugar em que o seu pai se formara também em medicina nos idos de 1918.

Amante da natureza, Dr. Moura, como é conhecido em seu meio, é um dos mais ilustres de nossos imigrantes. Freqüenta a região de Visconde de Mauá desde o início dos anos 70, quando acampava no Vale do Pavão e na área de camping que existia junto ao hoje conhecido Hotel Bühler.

Curioso, como ele próprio se define, e apaixonado pela medicina, Dr. Moura é do tempo em que não existia nem antibiótico. Figura ímpar, ótimo papo, capaz de discorrer durante horas sobre energia orgônica, auto-hemoterapia, bioenergética e até sobre espiritismo e seres extra terrestres. É o único médico que, até hoje, eu vi admitir em público sua crença na existência do espírito e em outras coisas rejeitadas pela ciência.

Wilhelm Reich e sua cloud buster, em 1950Uma destas coisas é a Cloud Buster, ou Rompe Nuvens, como é denominada uma máquina criada por Wilhelm Reich, que através da energia orgônica criaria nuvens e faria chover. Dr. Moura tem uma destas em sua casa. Segundo ele, a chuva que apagou o incêndio ocorrido no Parque Nacional de Itatiaia em pleno auge da seca do ano passado foi criada por essa máquina...


FANTÁSTICO!!!
Leia o texto todo aqui: http://soubem.forumais.com/assuntos-f1/dr-luiz-moura-o-medico-que-faz-chover-t92.htm#325


segunda-feira, 6 de abril de 2009

99- Milagre Médico ou Farsa da Saúde?

Ozônio e Peróxido de Hidrogênio na Cura
Por Nathaniel Altman
Autor de Oxygen Healing Therapies



Embora usado por cerca de dez milhões de pacientes na Europa desde o início dos anos 60, o uso terapêutico do ozônio médico e peróxido de hidrogênio (tecnicamente conhecidas como “terapias bio-oxidativas”) é largamente um mistério para os Norte-Americanos. Clamado como um tratamento seguro, efetivo e de baixo custo para um amplo espectro de doenças – incluindo cândida, câncer, problemas do coração e infecções relacionadas com o HIV,- na Europa, os proponentes sentem que eles podem ir longe em resolver a crise de saúde na América. Contudo, médicos que tentaram utilizar estas terapias neste país (EUA) são freqüentemente importunados por sociedades médicas locais e ameaçados com a perda de suas licenças. Como um resultado, a cada ano, centenas de pacientes têm sido forçados a procurar médicos na Alemanha, Rússia e até mesmo Cuba, aonde estas terapias são uma parte aceita da corrente médica oficial. Outros gastam dezenas de milhares de dólares para receber falsas curas de ozônio de praticantes não licenciados aqui e no exterior, que ignoram os protocolos estabelecidos. Muitos terminam suas vidas em pobreza e desespero.

Qual é a verdade por trás das terapias bio-oxidativas?
Serão elas uma panacéia para nossa crise na saúde pública, ou são ozônio e peróxido de hidrogênio ineficazes e até mesmo perigosos à saúde? E a despeito de décadas de sucessos clínicos, por que elas são consideradas “experimentais” e não aprovadas pelo FDA? Nas páginas seguintes, vamos examinar algumas das principais questões sobre as terapias bio-oxidativas e seu papel no quadro da saúde pública humana.

Q: Exatamente o que são as terapias bio-oxidativas?
A: Terapias bio-oxidativas envolvem administrar pequenas quantidades de ozônio e peróxido de hidrogênio diluídos dentro do corpo, para a prevenção e tratamento de doenças. A terapia de ozônio tem sido usada por médicos licenciados na Alemanha desde o começo dos anos 60, enquanto que a terapia com peróxido de hidrogênio foi desenvolvida nos Estados Unidos primariamente pelo Dr. C.H. Farr, nomeado para o prêmio Nobel de medicina de 1993.

Q: Qual é a base científica para as terapias bio-oxidativas?
A: A filosofia por trás das terapias bio-oxidativas é simples. O uso de peróxido de hidrogênio e ozônio na medicina é baseado na crença de que a acumulação de toxinas no corpo é normalmente queimada pelo processo de oxidação, um processo onde uma substância é modificada quimicamente devido ao efeito do oxigênio nela. A Oxidação quebra as toxinas em dióxido de carbono e água, e as elimina do corpo. Porém, se o sistema de oxigênio do corpo estiver fraco ou deficiente (quer seja por falta de exercício, poluição ambiental, dieta pobre, fumo, ou respiração incorreta), nossos corpos não conseguem eliminá-las adequadamente e uma reação tóxica pode ocorrer. Em casos menores, um aumento tóxico pode levar á fadiga, enquanto que um amplo leque de doenças pode surgir quando a oxigenação pobre é crônica.

Q: Estas são consideradas terapias “novas”?
A: Embora poucos de nós tenhamos sequer ouvido falar nelas, terapias bio-oxidativas tem estado por aí há um bom tempo. Elas têm sido utilizadas clinicamente por médicos Europeus por cerca de um século, e foram primeiro relatadas por Dr. T.H. Oliver na publicação médica Britânica The Lancet, em 1921. Desde aquela época, elas têm sido estudadas em principais centros de pesquisa em todo o mundo, incluindo a Baylor University, Universidade Yale, Universidade da Califórnia (Los Angeles) e na Universidade Harvard nos Estados Unidos, assim como em escolas médicas e laboratórios na Grã-Bretanha, Alemanha, Rússia, Canadá, Japão e Cuba. Hoje, entre cinqüenta e cem artigos científicos são publicados a cada mês sobre os efeitos químicos e biológicos do ozônio e peróxido de hidrogênio.

Q: Como eles funcionam?
A: Terapias Bio-Oxidativas são usadas para fornecer ao corpo átomos ativos de oxigênio, oralmente, intravenosamente ou através da pele.
Uma vez no corpo, o peróxido de hidrogênio ou ozônio se decompõe em varias subespécies que entram em contato com os vírus e micróbios anaeróbicos (ex: vírus e micróbios que tenham a habilidade de viver sem ar), assim como células de tecidos doentes ou danificadas. Eles oxidam estas células enquanto deixam as células sadias em paz. Quando o corpo se torna saturado com estas formas especiais de oxigênio, ele atinge um estado de pureza onde os microorganismos da doença são mortos, enquanto a toxidade subjacente é oxidada e eliminada.
De acordo com Frank Shallenberger, M.D., que é mais conhecido nos Estados Unidos por tratar pacientes de AIDS com um protocolo holístico incluindo ozônio, terapias bio-oxidativas afetam o corpo humano nos seguintes modos:

1. Elas estimulam a produção de células brancas no sangue, que são necessárias para combater a infecção.

2. Ozônio e peróxido de hidrogênio são anti-virucidas

3. Eles aumentam a dissociação de oxigênio e hemoglobina, assim aumentando a entrega de oxigênio do sangue para as células.

4. Ozônio e peróxido de hidrogênio são anti-neoplásticos, o que significa que eles inibem o crescimento de novos tecidos como tumores.

5. Elas oxidam e degradam petroquímicas.

6. Elas aumentam a distensibilidade das membranas das células vermelhas, assim aumentando sua flexibilidade e eficácia.

7. Terapias bio-oxidantes aumentam a produção de interferon e o Fator de Necrose de Tumor, que o corpo usa para combater infecções e cânceres.

8. Elas aumentam a eficácia do sistema de enzimas anti-oxidantes, que varrem o excesso de radicais livres no corpo.

9. Elas aceleram o Ciclo do Ácido Cítrico, que é o principal ciclo para a liberação de energia dos Açúcares. Isto então estimula o metabolismo básico. Também dissolve proteínas, carboidratos e gorduras para serem usadas como energia.

10. Terapias Bio-Oxidativas aumentam a oxigenação de tecidos, assim trazendo a melhoria dos pacientes.


Q: O que exatamente é o peróxido de hidrogênio e como ele é usado terapeuticamente?
A: O peróxido de Hidrogênio (H2O2) é feito de dois átomos de hidrogênio e dois átomos de oxigênio. Um poderoso oxidante, peróxido de hidrogênio mata bactérias, vírus e fungos; muitos de nós já usamos uma solução de peróxido de hidrogênio a 3% externamente, para desinfetar feridas. Mais elevadas concentrações de peróxido de hidrogênio são usadas extensivamente nas indústrias de agricultura, alimentos e química, como um desinfetante, purificador de água e agente clareador. É também um ingrediente comum em limpadores de lentes de contato, colírios e enxaguantes bucais.

Peróxido de Hidrogênio está envolvido em todos os processos vitais, e deve estar presente para o sistema imunológico funcionar corretamente. As células no corpo, que combatem infecção (conhecidas como granulócitos) produzem peróxido de hidrogênio como uma primeira linha de defesa contra organismos invasores como parasitas, vírus, bactérias e germes. Ele também é requerido para o metabolismo de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais. Como um regulador hormonal, peróxido de hidrogênio é necessário para o corpo produzir estrógeno, progesterona e tiroxina; ele também ajuda a regular o açúcar no sangue e a produção de energia nas células. Peróxido de hidrogênio tem sido há muito tempo usado medicinalmente como um desinfetante, anticéptico e oxidante, mas apenas recentemente tem sido descoberto tratar com sucesso de uma ampla variedade de doenças humanas com um mínimo de efeitos colaterais daninhos.

A forma mais comum de terapia com hidróxido de hidrogênio por médicos requer pequenas quantidades de hidrogênio peróxido grau reagente 30% adicionadas à água purificada e administrada como uma injeção intravenosa. Contudo, alguns indivíduos preferem adicionar um copo de peróxido de hidrogênio 35 % Food Grade em uma banheira de água quente; o peróxido de hidrogênio é absorvido no corpo através da pele enquanto a pessoa se banha na banheira.

Outros bebem um copo de água ao qual várias gotas de peróxido de hidrogênio food grade ou reagent grade foram adicionadas. Embora existam relatos de melhoras na saúde com este método, médicos como o Dr. Farr acreditam que tomar peróxido de hidrogênio oralmente pode ter um efeito corrosivo no estomago e pequeno intestino, e aconselha contra isto.

NOTA do autor: nem todos os médicos são da mesma opinião. Alguns realizaram experiências onde os pacientes não apresentaram nenhum dos sintomas corrosivos acima descritos.

Q; Que tipo de doenças podem ser tratadas com ozônio e peróxido de hidrogênio?
A: Terapias Bio-Oxidativas oferecem uma tremenda amplitude de aplicação médica. De acordo com a Fundação Médica Bio-Oxidativa (IBOMF), uma organização baseada em Oklahoma devotada à pesquisa e educação sobre estas terapias, as seguintes condições ou doenças têm sido tratadas com ozônio e peróxido de hidrogênio com vários graus de sucesso:

Doenças do Coração e Vasos Sanguíneos:
• Doença vascular periférica (má circulação)
• Doença Vascular Cerebral (ataque e perda de memória)
• Doença Cardiovascular (doença cardíaca)
• Espasmo das Coronárias (angina)
• Cardio-conversão (parada cardíaca)
• Arritmias cardíacas (irregular batimentos cardíacos)
• Gangrena (dedos das mãos e dos pés)
• Doença de Raynaud ("dedo branco")
• Arterite temporal (inflamação da artéria temporal)
• Dores de cabeça vasculares e cluster

Doenças Pulmonares:
• Doença crônica obstrutiva pulmonar
• Enfisema
• Asma
• Bronquiectase (dilatação de brônquio ou brônquios)
• Pneumocystis carinii (pneumonia relacionadas à PCP ou AIDS)
• Bronquite crônica

Doenças Infecciosas:
• Influenza
• Herpes zoster (shingles)
• Herpes simplex (fever blister)
• Candidiase sistêmica crônica (candida)
• Epstein-Barr virus (Síndrome da Fadiga Crônica)
• Infecções relacionadas ao HIV
• Infecções virais agudas e crônicas
• Infecções bacteriais crônicas não-responsivas
• Infecções por parasitas

Desordens Imunológicas:
• Esclerose Múltipla
• Artrite Reumatóide
• Diabetes mellitus Tipo II
• Reações de Hipersensibilidade (reações ambientais e
universais)

Outras Doenças:
• Doença de Parkinson
• Doença de Alzheimer
• Enxaquecas
• Síndromes de dor crônica (devidas a múltiplas causas)
• Dor de carcinoma mestástico
• Cânceres do sangue e nódulos linfáticos

Q: É verdade que ozônio cura AIDS?
A: Há uma evidência crescente de que o ozônio (assim como peróxido de hidrogênio, desde que ozônio se transforma em peróxido de hidrogênio no corpo) podem destruir vírus envoltos em lipídios, tanto dentro como fora do corpo, incluindo os vírus relacionados coma hepatite, Epstein-Barr, câncer, herpes, citomeglaovirus e HIV. Os resultados de um estudo coordenado pelas Forças Armadas Canadense e publicado no Jornal da Associação Médica Canadense,mostrou que ozônio mata HIV, os vírus de hepatite e herpes, e outros agentes daninhos no sangue usado para transfusão.

O autor do artigo adicionou: “O sistêmico uso do ozônio no tratamento de AIDS poderia não apenas reduzir a quantidade dos vírus, mas também possivelmente revitalizar o sistema imunológico. Embora um estudo relacionado em pacientes de AIDS tenha permanecido inconclusivo, o Cmdr. Michael Shannon, MD, um dos coordenadores do estudo, escreveu que “É de interesse, contudo, os três pacientes (entre dez voluntários) que responderam a uma pequena auto-hemoterapia no primeiro teste, estão ainda vivos após quatro anos do tratamento, com contagens CD4 em excesso de duzentos. Estes pacientes deveriam teoricamente ter sucumbido à AIDS dentro de cerca de um ano após o tratamento.” Em várias clínicas na Alemanha, os pacientes de AIDS estão sendo tratados com sucesso com diferentes tipos de terapias de ozônio, incluindo insuflação retal, sacos de ozônio e auto-hemoterapia.


Nota do Autor: Estes artigos são antigos. Um médico no Quênia obteve resultados muito mais satisfatórios. Em 50 pacientes já terminais de AIDS, 30 entraram em franca recuperação, enquanto que 20 responderam bem ao tratamento com peróxido de hidrogênio.

Terapias Bio-Oxidativas podem ser uma importante parte do tratamento holístico para os problemas relacionados com o HIV, incluindo baixas contagens de células T, infecções oportunistas, e a diarréia da AIDS. Dan era um destes casos. Ele foi diagnostica com HIV positivo e sua contagem de células T tinha caído para abaixo de 600. Após apenas um mês de terapia de ozônio como parte de um protocolo incluindo suplementos de vitaminas, compostos anti-virais e limpeza intestinal, sua contagem de células T subiu para 900 e o inchaço de seus nódulos linfáticos diminuíram pela primeira vez em anos.

Embora tenham ocorrido outros casos de melhorias de pacientes de AIDS após o tratamento regular com ozônio (e vários casos documentados de pessoas que eram HIV + revertendo para HIV-), o ozônio e o peróxido de hidrogênio não deveriam ser considerados como uma panacéia mágica contra o HIV e AIDS. De acordo com Frank Shallenberger, M.D. “ A terapia de ozônio funciona em pacientes de AIDS agindo como um modulador do sistema imunológico. Nesta capacidade, é muito efetiva, segura, barata e prontamente disponível. A correta terapia para AIDS será dirigida à intervenção o mais cedo possível (ex: contagem de CD4 > 300), ozônio, mais outras terapias sinergéticas que aumentem a imunidade, limpeza intestinal é de suma importância devido aos aspectos imunosupressivos dos parasitas.

Nota do autor: o Dr. Nathaniel certamente se esqueceu de mencionar que, para aqueles casos onde o HIV + reverteu para HIV – , eles certamente considerariam o tratamento com ozônio/H2O2 uma panacéia mágica. Obviamente, há muita pesquisa a ser realizada para saber porque nem todos obtiveram este resultado. Provavelmente seus corpos estavam além do ponto de recuperação.

A Dra. Silvia Menendez, a co-fundadora do Departamento do Ozônio de Cuba (parte do prestigiado Centro Nacional Para Pesquisa Científica em Havana), sugeriu que o ozônio funciona melhor quando administrado tão cedo quanto possível após a infecção pelo HIV, antes que o vírus tenha penetrado no sistema linfático e na medula óssea. As ramificações pessoais, econômicas e sociais desta possibilidade não podem ser subestimadas.

Q: Estas terapias são seguras?
A: Embora ozônio e peróxido de hidrogênio sejam extremamente tóxicos em seu estado puro, descobriu-se que eles são ao mesmo tempo seguros e efetivos quando diluídos em níveis terapêuticos para uso médico. Quando administrados nas quantias prescritas por um praticante qualificado, as chances de experimentar reações adversas às terapias bio-oxidativas são extremamente pequenas. Por exemplo, um estudo na Alemanha, em 384.775 pacientes, que avaliou os efeitos colaterais adversos de cerca de cinco milhões de tratamentos administrados por médicos descobriu que a taxa de reações adversas foi de apenas 0.0007 por aplicação. Este número é muito menor do que qualquer outro tipo de terapia médica.

Estima-se que mais de dez milhões de pessoas (principalmente na Alemanha, Rússia e Cuba) tenham recebido terapias bio-oxidantes nos últimos setenta anos para tratar cerca de cinqüenta doenças diferentes. Como citado antes, elas incluem doenças do coração e vasos sanguineos, doenças dos pulmões, doenças infecciosas e desordens do sistema imunológico. Em alguns casos, as terapias biooxidativas são administradas sozinhas, enquanto em outros, elas são usadas em adição aos procedimentos médicos tradicionais (tais como cirurgia ou quimioterapia) ou como adjuntos a práticas alternativas de medicina, como a terapia de megavitaminas, acupuntura e medicina herbal.

Q: Se estas terapias são tão boas, por que não têm sido usadas mais amplamente no Canadá e nos EUA?
A: A despeito do fato de que as terapias de ozônio e peróxido de hidrogênio tenham sido comprovadas em testes clínicos ( e na prática clínica regular) serem seguras e efetivas na Alemanha, Áustria, Cuba, México, Itália e Rússia, muito poucas pessoas já ouviram falar sobre as terapias bio-oxidativas nos EUA e Canadá. Embora cerca de 15.000 praticantes Europeus legalmente utilizem as terapias biooxidativas em suas práticas, o número de médicos usando estas terapias na América do Norte é provavelmente menor do que 500. Isto em parte é devido a que a informação sobre o ozônio e o peróxido de hidrogênio não seja fornecida nas escolas médicas, e os estudantes simplesmente não escutam falar sobre isto. Em adição, o estabelecimento médico ( e especialmente os quadros médicos provincianos e estatais) frequentemente desencorajam ou previnem médicos licenciados de usar estas terapias em suas práticas. Alguns, como o Dr. Robert Atkins, M.D., o autor do popular livro A Revolução da Dieta do Dr. Atkins, foram ameaçados com ter suas licenças revogadas se eles administrassem peróxido de hidrogênio ou ozônio. Clínicas foram fechadas e praticantes foram ameaçados com prisão.

Q: Por que existe tanto preconceito contra estas terapias pelo estabelecimento médico?
A: Uma razão principal por esta falta de interesse nas terapias biooxidantes é que o ozônio e o peróxido de hidrogênio são substâncias não-patenteáveis, que são muito baratas de se fabricar e usar. Na Alemanha, Rússia e Cuba, os médicos trataram com sucesso de muitas condições sérias e crônicas (incluindo câncer e doenças cardíacas) sem cirurgias caras. O custo bruto do material para um tratamento de auto-hemoterapia ou uma infusão médica de peróxido de hidrogênio fica abaixo de $10. Mesmo que os médicos devam incluir taxas profissionais e o uso de seus escritórios e equipamentos, as terapias bio-oxidativas administradas em um estabelecimento médico custa até cinqüenta por cento menos do que as terapias tradicionais, especialmente para pacientes sofrendo de doenças crônicas e degenerativas. Os tratamentos auto-administrados pelos próprios pacientes, embora não recomendável, podem custar muito menos. Por estas razões, ozônio e peróxido de hidrogênio apresentam uma ameaça ao domínio continuado do estabelecimento médico, a indústria farmacêutica, centros médicos e médicos que estão acostumados a fornecer drogas caras, procedimentos médicos complexos e longas estadias em hospitais.

Q: mas por que agências como o FDA e a Saúde e Bem-Estar do Canadá não encorajam testes clínicos destas terapias?
A: Porque as agências de saúde do governo são frequentemente influenciadas pela indústria farmacêutica e lobbies médicos, a investigação objetiva e o desenvolvimento de protocolos efetivos para as terapias bio-oxidativas têm sido difíceis de se realizar. Contudo, o governo Canadense tem mostrado uma vontade maior de investigar estas terapias do que as agências governamentais Americanas, como o FDA ou NIH, como demonstrado pelos estudos com HIV citados antes. Porém, como a imprensa Americana, a mídia Canadense largamente ignora as descobertas importantes de que o ozônio pode remover completamente os vírus do HIV, hepatite e herpes do sangue.

Q: Qual é o futuro das terapias bio-oxidativas?
A: Após rever a evidência laboratorial e clínica com relação ao ozônio e peróxido de hidrogênio, um relatório dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) sobre Sistemas e Práticas Médicas Alternativas nos Estados Unidos recomendou que “estudos definitivos sejam empreendidos para determinar se estes tratamentos possuem qualquer utilidade”. Ao mesmo tempo, um número de estados, incluindo Nova Iorque e Carolina do Norte, recentemente aprovaram leis de “liberdade da medicina” que permitem o uso de terapias experimentais por praticantes licenciados. Muitos médicos que são membros do IBOMF do Canadá e Estados Unidos, estão compartilhando seus dados clínicos com o objetivo de apresentar suas descobertas para agências governamentais como a NIH e FDA.

Ozônio médico e peróxido de hidrogênio formam a última palavra em um novo paradoxo de cura, envolvendo formas de terapia médica seguras, naturais e menos custosas. Conforme mais pessoas descobrem o valor destas terapias, haverá maior demanda do público.

Porque as terapias bio-oxidativas como ozônio e peróxido de hidrogênio contenham uma grande promessa em tratar problemas de saúde menores e maiores, e algumas das mais devastadoras doenças que confrontam a humanidade hoje, incluindo doença cardiovascular, câncer e problemas relacionados ao HIV, com baixo custo, elas podem ajudar a solucionar nossa crise nacional nos sistemas de saúde. Conforme mais médicos se tornem cientes com o valor destas terapias, elas irão tornar-se uma valiosa parte da prática médica tradicional.

Notas
1. Oliver, T.H. and Murphy, D.V., "Influenzal Pneumonia: The Intravenous Use of Hydrogen Peroxide", The Lancet, February 21, 1920, pp. 432-3.
2. Shallenberger, Frank, "Intravenous Ozone Therapy in HIVrelated
Disease" Proceedings: Fourth International Bio-Oxidative Medicine Conference, April 1993.
3. Farr, Charles H., letter to the author, February 4, 1994.
4. Shallenberger, Frank, letter to the author, December 9, 1993.
5. Oxidative Therapy, (Oklahoma City: IBOMF, n.d.)
6. Baggs, A.C., "Are Worry-Free Transfusions Just a Whiff of Ozone Away?" Canadian Medical Association Journal, (April 1, 1993) :1159
7. Shannon, Cmdr. Michael, letter to the author, 21 January, 1994.
8. Jacobs, Marie Theres, "Adverse Effects and Typical Complications in Ozone-Oxygen Therapy", Ozonachrichten, 1982: (1), pp. 193-201
9. Carpendale, M.T., Interview in Ozone and the Politics of Medicine (Vancouver, Threshold Film, 1993).
10.Alternative Medicine: Expanding Medical Horizons (Washington: U.S. Government Printing office, 1994) Nathaniel Altman é o autor de cerca de quinze livros sobre dieta e
saúde, incluindo Oxygen Healing Therapies, que foi publicado em Abril de 1995 pela Healing Arts Press, e distribuído no Canadá pela Alive Books. [ISBN: 0-89281-527-2, illustrated, 201 pp., trade paper, $12.95].

NATHANIEL ALTMAN

169 Prospect Park West Brooklyn, New York 11215 (718) 499-2384 fax (718) 499-3129

O Dr. Nathaniel Altman é considerado uma das maiores autoridades sobre as terapias de oxigênio na atualidade. A inclusão deste artigo era praticamente obrigatória neste livro sobre a Terapia Z. O artigo, como sabem, foi publicado há cerca de 14 anos atrás, em 1995. Não obstante, é particularmente atual mesmo porque poucas pessoas jamais ouviram falar sobre esta modalidade de terapias aqui no Brasil. Veja o produto: Água oxigenada P10.

Os aspectos importantes do artigo nos informam que existe pesquisa muito séria, embora não oficial, sendo empreendida sobre estas terapias, e o elevado número de CURAS sendo obtidas é espantoso. Mesmo em se tratando da sinistra AIDS, foram obtidos resultados fenomenais, em que vemos pacientes regredindo de HIV + para HIV -.
Eu tenho muito a lamentar por não ter conhecido estas modalidades de terapias antes, pois esta terrível doença levou muitos de meus amigos. Enfim, os atos de Deus, não compete aos homens julgar. Mas mesmo assim, considero lamentável esta informação não ter sido disponibilizada antes no Brasil.

Vimos também, que a taxa de reações colaterais adversas é praticamente ridícula, e amplamente inferior à de qualquer outra terapia médica.
__________

Cuide bem de você...
 http://cuidebemdevoce.com/orthomolecular-natural.php

98- Medicina em Crise - A alopatia do século XX

:: Conceição Trucom ::

Um texto antigo, mas AINDA muito atual!
Fonte: Publicação Raum&Zeit, vol.2, n.2, 1990 - University of Ulm,
Alemanha http://wwwex.physik.uni-ulm.de/Vortraege/ZAWIW99/Raum.htm

Antes que você inicie a leitura do texto em referência gostaria de fazer alguns comentários.

Quando comecei a dar palestras sobre Alimentação Consciente em 97, costumava abrir todas elas com as seguintes colocações:

A saúde é algo que devemos cuidar de forma 100% preventiva.
Precisamos ser responsáveis pela nossa saúde total.

Não desejo passar nossos próximos momentos fazendo terrorismo para provocar suas mudanças de hábitos de vida e alimentares. Isto não funciona.

Ao contrário, meu objetivo é conduzir vocês para o auto-amor.

Trazer luz para o coração de vocês.

Saibamos que inviabilizar a doença é uma conduta especial de vida onde busca-se:

1) Esclarecimento, ou seja, conhecer os passos básicos das nossas necessidades biológicas e dos alimentos que favorecem o pleno funcionamento harmonioso desta engrenagem que é o corpo humano. Somente através do esclarecimento (=Luz) é que assumimos o comando da nossa vida e bem-estar, portanto mantemos o poder nas nossas mãos.

2) Desejo de auto-amor, auto-valorização, autoconhecimento e evolução espiritual.

3) Evitar ser vítima do capitalismo selvagem que integra a indústria alimentícia - plena de artifícios que matam a vida - e os sistemas de saúde que contrariamente ao previsível, enriquecem com a doença.

Amo o meu trabalho e todas as medicinas antigas, erroneamente chamadas de alternativas, pois foram elas verdadeiramente as primeiras. Nelas preserva-se espaço para respirar, práticas físicas que respeitam a anatomia humana, meditar e nutrir-se em comunhão com a natureza e os seres vivos.

Reconheço que a vida está corrida, competitiva e o tempo acelerado. Mas percebam que tudo isso faz parte de um sistema que nos chama para fora, seguramente proposital.

Eis um exemplo abaixo de onde pode chegar a modernidade sem espiritualidade.

Mas você entrega-se ao sistema se quiser. Este é o seu livrearbítrio.

Engodo da AIDS, comércio com o coração e com a procriação, máfia do câncer:

Ian Kennedy, no trabalho "Unmasking Medicine" (Desmascarando a Medicina), afirmou em 1981: "A medicina moderna tomou o caminho errado. Avidamente aceita pela população, a natureza da medicina moderna faz com que seja decididamente nociva à saúde".

Ivan Illich, Rick Carlson, Robert Mendelsohn e Fritjof Capra, eminentes acadêmicos, mostram que a medicina alopática é a principal ameaça à saúde do mundo ocidental. São quatro as áreas em que é mais nociva à saúde pública: AIDS, câncer, doenças cardiovasculares e obstetrícia.

Uma das falhas óbvias da alopatia é sua miopia frente à nutrição - que está na raiz dos problemas em tantas áreas. Outra falha é sua paixão pelos produtos farmacêuticos como sistema de tratamento.

Um problema grave é a visão simplista e mecanicista do corpo humano e das doenças, aliada ao apego a doutrinas científicas ultrapassadas. Todas essas falhas são agravadas por uma atitude tacanha de proteção de interesses, que torna impossível penetrar no mundo real da saúde.

Não devemos permitir que as indústrias, que lucram com os cuidados da saúde, dominem o sistema de saúde, suas instituições e a educação dos profissionais da área. Temos hoje um complexo alopático/industrial cujas ramificações parecem um prato de espaguete ou uma pilha de minhocas, envolvendo órgãos estaduais e federais, universidades, associações comerciais e conselhos de controle do exercício profissional - todos procurando proteger seus interesses.

Drenam os recursos do país a uma velocidade espantosa, com custos exorbitantes para o governo e para o público que paga por seus cuidados de saúde. Por um lado, existe um conchavo entre os órgãos governamentais e as associações comerciais tentando suprimir a concorrência à alopatia. Por outro, órgãos governamentais diferentes estão tomando medidas legais contra as mesmas associações comerciais, para proibir atividades que impedem a livre concorrência. É um verdadeiro caos!

Temos um sistema oficial de pesquisa médica incapaz de fornecer qualquer resultado significativo e totalmente incapaz de combater as doenças fatais mais importantes. Ele consome, anualmente, bilhões de dólares dos nossos impostos para realizar pesquisas que não têm sentido e para amplas campanhas que procuram convencer o público de que os impostos são bem gastos.

A guerra do câncer, mal direcionada e desorganizada, e a pesquisa da AIDS consomem bilhões de dólares. Há mais pessoas vivendo da AIDS e do câncer do que pessoas morrendo dessas doenças - mas nenhuma delas consegue produzir qualquer diminuição nos coeficientes de mortalidade por essas doenças.

Os resultados reais obtidos em pesquisas de câncer e AIDS vêm inteiramente do setor privado e são financiados com recursos dos próprios pesquisadores. O sistema de pesquisa oficial gasta mais em relações públicas do que em pesquisa de saúde pública. E uma parcela da pesquisa de saúde pública até consegue suprimir medidas de saúde pública, ao invés de promovê-las.
Tudo isso é o resultado direto do controle da indústria sobre o sistema de saúde e suas instituições.

A rede hospitalar foi o primeiro componente do sistema de saúde a entrar em colapso e é rapidamente substituída por empresas que pouco se preocupam com a saúde pública. Precisamos de hospitais, mas não na quantidade em que foram construídos. O excesso de hospitais gerais, principalmente em áreas urbanas, é assustador e sem precedentes nos Estados Unidos. Mais de 50% das internações feitas durante a última década foram desnecessárias. Ocorreram por conveniência dos médicos ou porque as companhias de seguro-saúde pagavam pelas intervenções realizadas nos hospitais, mas não por intervenções semelhantes realizadas no consultório médico.

A utilização abusiva do hospital geral contribuiu muito para a elevação dos custos e para a construção exagerada de unidades hospitalares. O tratamento da doença em fase terminal, no hospital geral, é bem mais lucrativo para o médico (e para o hospital) do que a detecção precoce e a prevenção da doença. Isso levou os médicos alopatas a se dedicarem principalmente à intervenção em casos de crise e aos doentes terminais, mostrando pouco interesse pelos cuidados preventivos. Na realidade, o tratamento dos doentes terminais produz um impacto muito pequeno na saúde e, sendo alopático, pode ter o efeito indesejado de até prolongar o sofrimento. Tudo isso é agravado porque a profissão médica luta para manter seu domínio sobre os cuidados de saúde e se opõe a qualquer sistema capaz de produzir um impacto positivo na saúde pública.

A obstetrícia tem o exemplo mais espalhafatoso da comercialização da medicina. A gravidez, como se sabe, é um processo feminino normal e natural, não uma doença. Por milênios, mulheres cuidaram de outras mulheres durante o parto e em 97% das vezes foram muito bem-sucedidas.

No final do século dezenove, começou a “medicalização” da gravidez nos Estados Unidos e as parteiras foram expulsas do cenário. Conseguiram convencer a esmagadora maioria das mulheres americanas de que o único lugar para se ter um bebê é o hospital local. Na hora do parto, são admitidas ao hospital, confinadas, de costas, a um leito, presas a um monitor fetal e depois alertadas de que precisam de uma cesárea.

Isso foi longe demais e as feministas começaram uma rebelião social contra o que chamam de imperícia médica masculina. Começaram a ressuscitar o parto domiciliar e o trabalho das parteiras. Um número crescente de mulheres está descobrindo que os hospitais não são lugares particularmente seguros para se ter o bebê; estão indo para casas de parto independentes ou tendo o bebê em casa.

Os comerciantes do coração são de duas variedades. Temos cirurgiões que, à mais leve indicação de respiração curta ou dor no peito, procuram implantar ponte tríplice de safena. E temos os distribuidores de medicamentos tão letais quanto os ataques cardíacos que devem adiar ou prevenir. Houve grande confusão quando foi divulgada a pesquisa provando que as pontes de safena são ineficazes para a maioria das pessoas com oclusão coronária - e quando os repórteres de TV denunciaram os medicamentos que podem causar a morte como efeito colateral.

Ambos os grupos procuram convencer todo mundo de que a quelação com EDTA - um tratamento preventivo eficaz e econômico para a oclusão coronária - é charlatanismo. Oferecem conselhos nutricionais absurdos a respeito de colesterol e dietas, recomendações muitas vezes conflitantes, imprecisas ou até mesmo prejudiciais a saúde.

Também no tratamento do câncer, o público está acordando e percebendo o que está acontecendo. Os doentes foram cortados, queimados e envenenados até que, de repente, o Conselho Nacional de Pesquisas publicou um grande livro informando à nação que dietas e nutrição - sempre caracterizadas como charlatanismo - eram, na realidade, boas para prevenir o câncer.

Enquanto os repórteres da NBC, CBS, CNN e ABC lêem o "New England Journal of Medicine", "Surgey", "JAMA" e "Internal Medicine" mais avidamente que os professores nas escolas de medicina, não há muitos sorrisos nos conselhos de medicina.
Aqueles que não estão lendo um novo livro a respeito de como mudar para a medicina holística estão desorientados, escrevendo cartas para os médicos da TV e perguntando seriamente: "Por que o público nos odeia tanto?"

Diabos, eles estão errados, ninguém os odeia. A América sempre amou os vendedores de óleo de cobra. O médico alopata do século vinte será venerado em nosso folclore junto com Jesse James, Billy the Kid, Bonnie e Clyde como heróis do povo americano, que roubaram a todos e fizeram com que gostássemos disso.

Eles foram grandes. Venderam para todos a medicina moderna alopática durante mais de meio século antes que qualquer um de nós acordasse. Você simplesmente tem que admirar pessoas que conseguem enganar assim por tanto tempo, tirando, com aparência de santos, bilhões do bolso do público. Está tudo dentro da melhor tradição da livre iniciativa, não é mesmo?

Vamos observar, pela última vez, o gênio alopata do século vinte enquanto ele desaparece no pôr-do-sol. Provavelmente não veremos uma imagem semelhante novamente, e o que o substituir nunca será tão colorido; sessenta bilhões de dólares para a pesquisa do câncer sem uma única cura - ora, isso é fantástico! E vinte bilhões por ano para as pontes de safena - puxa, eles foram os campeões!

Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para o bem-estar e qualidade de vida.
Visite seu Site no STUM e o www.docelimao.com.br
Email: mctrucom@docelimao.com.br

sábado, 4 de abril de 2009

97- O HIV É A CAUSA DA AIDS?

(Tradução da entrevista dada pela Dra. Eleni Papadopoulos-Eleopoulos à Christine Johnson e editada pelo periódico Continuum n. 1, vol. 5, 1997, de Londres)

Eleni Papadopoulos-Eleopoulos é biomédica e líder de um grupo de pesquisadores sobre HIV/AIDS em Perth, Austrália Ocidental. Por mais de uma década ela e seus colegas vêm publicando muitos artigos científicos, questionando a validade da hipótese etiológica viral (HIV) da AIDS. Esta entrevista passa em revista seu trabalho e, especialmente, as visões de seu grupo sobre o vírus da AIDS propriamente dito. A entrevistadora é Christine Johnson.


CJ: Eleni, muito obrigada por concordar com esta entrevista.
EPE: É um prazer.

CJ: O HIV é a causa da AIDS?
EPE: Não há prova de que o HIV cause a AIDS.

CJ: Por que não?
EPE: Por muitas razões, mas, principalmente, porque não há prova de que o HIV exista.

CJ: Isso mais parece uma afirmação atrevida e incrível para se fazer.
EPE: Eu suponho que sim, no entanto é aonde minha pesquisa me leva.

CJ: Montagnier e Gallo não o isolaram? No início dos anos 80?
EPE: Não. Nos artigos publicados na Science, pelos dois grupos de pesquisa, não há prova de isolamento de um retrovírus proveniente de pacientes de AIDS. (1,2)[1]

CJ: Eles afirmam que realmente isolaram um vírus.
EPE: Nossa interpretação dos dados difere. (3-5)

CJ: Talvez você deva explicar o que a leva a essa visão radical.
EPE: Penso que o caminho mais breve é argüir: "O que é um vírus?" A resposta é bastante simples. Um vírus é uma partícula microscópica que se reproduz dentro de uma célula...

CJ: As bactérias não o fazem também?
EPE: Elas podem, mas há uma diferença muito importante. As bactérias não são obrigadas a se replicar dentro de uma célula. Os vírus, sim. Veja, o que as bactérias tomam de uma célula, ou de qualquer outra fonte inanimada de alimento e energia, é totalmente convertido na próxima geração de bactérias dentro da própria célula bacterial. Também é desta forma que nossas células se reproduzem. Mas os vírus não podem fazer o mesmo. Uma partícula viral não é mais que poucas proteínas ligadas em torno de uma peça de DNA ou RNA, mas sem a maquinaria necessária à replicação.

CJ: Então, posto que uma célula seja uma fábrica, um vírus é um esquema que deve ocupá-la e modificar sua produção (hijack)?
EPE: Não posso achar melhor analogia.

CJ: Como um vírus se replica?
EPE: Tem que atingir o interior de uma célula. Para fazê-lo, o envelope protetor da partícula viral funde-se à membrana celular, e, então, a partícula passa para o interior. Uma vez lá dentro, fazendo uso da maquinaria metabólica da célula, a partícula de vírus é desagregada. Então, com uso da mesma maquinaria, peças separadas de novos vírus são sintetizadas. Finalmente, todos os componentes virais são postos juntos, e passam para fora as novas partículas virais.

CJ: Para fora de quê?
EPE: O vírus tanto pode destruir a célula como, no caso dos retrovírus, ter uma saída mais ordenada, brotando para fora da membrana celular. Mas isto não é o que acontece com o HIV. Diferentemente de todos os outros retrovírus, o HIV é definido como destruidor de células.

CJ: Bem, e o que dizer sobre as partículas de HIV? Você sugere que não sejam um vírus?
EPE: Para provar a existência de um vírus, você necessita de três coisas. Primeira, cultive células e encontre uma partícula que você julgue poder ser um vírus. Obviamente, no mínimo, essa partícula deve ter a aparência de um vírus. Segunda, crie um método para obtenção exclusiva dessa partícula, de modo que lhe possibilite quebrá-la em seus constituintes e analisá-la, com precisão, identificando o que a forma. Então você precisa provar que a partícula é capaz de gerar cópias fiéis de si mesma. Em outras palavras, que ela pode se replicar.

CJ: Você não pode simplesmente olhar pelo microscópio e dizer que há um vírus nas culturas?
EPE: Não, não pode. Este é todo o problema ao se colocar a questão de um vírus. Nem todas as partículas que parecem vírus o são de fato. Você tem que provar que toda e qualquer partícula assim denominada pode fazer cópias de si mesma. Sem replicação, não há vírus. Eu lamento, mas este é um ponto extremamente importante. A ninguém, especialmente aos virologistas, se pode permitir esquecer disto.

CJ: Isso parece fazer sentido. Avalio que seria difícil adoecer contaminando-se com uma partícula que não pode fazer cópias de si mesma.
EPE: Exatamente.

CJ: Então onde a pesquisa da AIDS falhou?
EPE: Não é bem essa a questão, onde falhou. É mais a questão do que foi deixado fora. Por alguma razão desconhecida, o velho método de isolamento retroviral usado por décadas (6,7), para estudar retrovírus animais, não foi seguido.

CJ: Explique melhor os retrovírus antes de prosseguir.
EPE: Assim farei. Como você provavelmente sabe, o HIV é declarado ser um retrovírus. Os retrovírus são partículas incrivelmente diminutas, quase esféricas que ...

CJ: Quão pequenos eles são?
EPE: Cem nanômetros (nM) de diâmetro.

CJ: E isso é quanto?
EPE: 1/10.000 de milímetro. Milhões caberiam confortavelmente na cabeça de um alfinete.

CJ: Como se pode ver, atualmente, algo tão pequeno?
EPE: Você precisa de um microscópio eletrônico. É como sabemos o tamanho e a forma das partículas retrovirais. Que eles são quase redondos e têm um envelope externo coberto por espículas e um núcleo interno, que consiste de algumas proteínas e RNA.

CJ: Então, se existe, o HIV é um vírus com RNA?
EPE: Sim. Outro ponto importante é que os retrovírus não usam diretamente seu esquema de RNA, para gerar mais vírus. De acordo com os retrovirologistas, o que os separa de quase todos os outros vírus é que os retrovírus, primeiramente, fazem uma cópia em DNA de seu RNA. Este DNA então se move para dentro do núcleo celular, onde se torna parte do DNA celular. Este pedaço de DNA é chamado provírus e lá se aloja, hiberna, até que algo ative a célula.

CJ: O que acontece, então?
EPE: O DNA proviral é recopiado de volta em RNA e este é o RNA, não aquele primeiro, que dá as instruções necessárias para a construção de novas partículas.

CJ: Por que são chamados retrovírus?
EPE: Porque, por um longo tempo, os biólogos acreditaram que a direção da corrente de informações em todas as células dos seres vivos fluía do DNA para o RNA, e daqui para as proteínas cuja síntese é instruída por este RNA. Se dissermos
que essa direção é para frente, então o que os retrovírus fazem primeiro é copiar suas informações para trás (de retro, em latim, "para trás").

CJ: Entendido.
EPE: Há mais uma coisa. Uma das proteínas do interior da partícula retroviral é uma enzima que catalisa este processo. Não é surpresa que se chame transcriptase reversa ("que transcreve ao contrário").

CJ: Então é isso?
EPE: Bem, eis por que são chamados retrovírus.

CJ: Você mencionou as décadas de uso do velho método de isolamento de retrovírus. De quantas décadas estamos falando?
EPE: Desde os anos quarenta até os setenta. Veja, os retrovírus estavam entre os primeiros vírus descobertos. Dr. Peyton Rous, do Centro Rockfeller de Nova York, primeiramente os encontrou, quando fazia experimentos com tumores musculares malignos de galinhas (8). Não que ele pudesse realmente vê-los, isto ocorreu em 1911. Vê-los não fora possível até a invenção do microscópio eletrônico e da centrífuga de alta velocidade, quando as coisas começaram a ser discernidas.

CJ: O que realmente foi discernido?
EPE: Estes dados que levaram ao método de identificação e purificação das partículas virais.

CJ: Isto é o mesmo que isolá-las?
EPE: Sim. Para purificar partículas de qualquer espécie, um cientista deve desenvolver um método de separar estas partículas que ele deseja estudar de todos os outros materiais.

CJ: Como os microscópios eletrônicos e as centrífugas de alta velocidade tornaram possível a purificação de retrovírus?
EPE: O microscópio eletrônico capacitou partículas tão diminutas a serem vistas. A outra parte foi desempenhada pela centrífuga de alta velocidade e foi extremamente importante. Descobriu-se que as partículas retrovirais têm propriedades físicas que as tornam separáveis de outros materiais em culturas de células. Esta propriedade é a flutuação (buoyance) delas, e esta foi utilizada para purificar as partículas por um processo chamado centrifugação por declive de densidade (density gradient centrifugation).

CJ: Soa complicado.
EPE: A tecnologia é complicada, mas o conceito é extremamente simples. Você prepara um tubo de ensaio contendo uma solução de sucrose, o açúcar comum de mesa. Mas isso é feito de tal forma que a solução é mais leve ao nível da superfície e torna-se cada vez mais pesada, ou mais densa, na medida em que se aproxima do fundo. Enquanto isso, você cultiva quaisquer células que julgue conter os seus retrovírus e, se você estiver correto, as partículas retrovirais serão liberadas das células e passarão para os fluidos da cultura. Quando você achar que tudo estiver pronto, você retira uma amostra de fluidos da cultura e, cuidadosamente, põe uma gota dela sobre a superfície da solução de açúcar. Então você gira o tubo de ensaio a velocidades extremamente altas. Isto gera forças tremendas, e as partículas presentes nessa gota de fluído são forçadas através dessa solução de açúcar até que encontrem o ponto no qual sua flutuação as impeça de caírem mais. Em outras palavras, elas são levadas pelo declive de densidade até que encontrem o ponto no qual sua própria densidade seja a mesma da região da solução de açúcar. Quando atingem este ponto param todas juntas, ou, com se fala na linguagem dos virologistas, é lá onde elas se condensam (band). Esta condensação pode ser então seletivamente extraída e fotografada com um microscópio eletrônico.

CJ: E as partículas retrovirais condensam-se em algum ponto característico?
EPE: Sim. Em soluções de sucrose elas se condensam num ponto no qual a densidade é 1,16 gm/ml.

CJ: Então o exame pelo microscópio eletrônico nos diz qual o peixe que pegamos?
EPE: Não apenas isso. Esta é única forma de saber se você pegou algum, ou absolutamente nada.

CJ: Verdade. Gallo e Montaigner não fizeram isso?
EPE: Este é um dos muitos problemas. Montaigner e Gallo realmente usaram a aglomeração por declive de densidade, mas, por alguma razão desconhecida, não publicaram nenhuma eletromicrografia do material a 1,16 gm/ml que eles, e posteriormente todos os outros, vieram a chamar puro HIV. Isto é bastante perturbador, pois o Instituto Pasteur, em 1973, foi anfitrião de um encontro frequentado por cientistas, dos quais alguns estão entre os experts-líderes da pesquisa sobre HIV hoje. Neste encontro, o método de isolamento retroviral foi exaustivamente discutido, e a fotografia por microscópio eletrônico da aglomeração a 1,16 gm/ml por declive de densidade foi considerada absolutamente essencial.

CJ: Mas Montaigner e Gallo de fato publicaram fotografias de partículas virais.
EPE: Não. Montaigner e Gallo publicaram eletromicrografias de algumas partículas que eles declararam ser um retrovírus, o HIV. Mas apenas as fotografias não provam que partículas sejam vírus, e a existência do HIV não foi provada, fazendo uso do método apresentado no encontro de 1973.

CJ: E qual era esse método?
EPE: Todos os passos que eu acabei de descrever-lhe. O único método científico que existe. Cultura de células, encontre a partícula, isole a partícula, quebre-a em fragmentos, encontre o que está dentro e então prove que essas partículas são capazes de se replicar, ao serem adicionadas a uma cultura de células não infectadas.

CJ: Então, antes que a AIDS surgisse, havia um método bem respaldado pela experiência, para provar a existência de retrovírus, mas nem Montaigner, nem Gallo o seguiram?
EPE: Eles utilizaram algumas técnicas, mas eles não empreenderam todos os passos, incluindo a prova de quais partículas estavam, se é que alguma estava, na faixa de 1,16 gm/ml do declive de densidade, que é a densidade que define as partículas retrovirais.

CJ: Mas, e o que são as fotografias publicadas por eles?
EPE: As eletromicrografias publicadas por Gallo e Montaigner, assim como qualquer outra publicada até março de 1997, são de culturas de células não purificadas. Não se trata das do declive. Antes de março deste ano, ninguém jamais havia publicado uma fotografia do declive de densidade.

CJ: que é o que nós precisamos para provar o isolamento de partículas retrovirais?
EPE: Sim.

CJ: A faixa de 1,16gm/ml pode conter outros materiais além de partículas retrovirais?
EPE: Sim. Esta é mais uma razão para a fotografia. Para ver tudo o que está se passando. Isto era conhecido há muito tempo antes da AIDS, que as partículas que se parecem com retrovírus não são o único material que pode se infiltrar naquela faixa de declive de densidade. Pequenos fragmentos celulares, alguns reconhecíveis como estruturas internas de células, ou apenas restos de células, podem se aglomerar a 1,16 gm/ml. E alguns desses materiais podem conter ácidos nucléicos e assumir a aparência de partículas retrovirais.

CJ: Que são ácidos nucléicos?
EPE: DNA e RNA.

CJ: No entanto é certo que, se as partículas retrovirais são liberadas das células sem destruí-las, deve ser possível a proteção contra a contaminação celular?
EPE: Bem, é e não é. É certo que os retrovirologistas do mundo animal estão bem conscientes desse problema e seriamente informados sobre o cuidadoso manuseio das culturas, abastecendo-as de nutrientes para manter as células vivas. Assim, elas não se desintegram. Mas no caso do HIV, há problemas adicionais. Todos sabemos que o HIV é citopático, o que significa que mata células. Assim, dificilmente alguém poderia declarar que as supostas partículas virais seriam o único material que estaria flutuando em fluidos de cultura a 1,16gm/ml. Outro fato perturbador é que, em muitos experimentos com o HIV, as células são deliberadamente rompidas pelo cientista que conduz o experimento, como parte dele. Sabendo de tudo isto, é um completo mistério por que todos os pesquisadores de HIV puderam ter omitido o passo crucial de tirar a fotografia (eletromicrografia) no declive de densidade. (5).

CJ: Poderia ser porque a fotografia por microscópio eletrônico é altamente especializada e cara?
EPE: Pode ter sido assim nos primeiros dias, mas não depois. Nos últimos vinte anos, a microscopia eletrônica tem sido usada diariamente, na maior parte dos hospitais, para diagnosticar todos os tipos de doenças. Além do mais, há uma abundância de eletromicrografias de culturas de HIV. Apenas até este ano, por alguma razão desconhecida, não havia nenhuma do declive de densidade.

CJ: Tudo bem. Falemos agora das fotografias de declive de densidade publicadas este ano. O que nós realmente vemos nelas?
EPE: Dois grupos, um franco-alemão (9) e um do Instituto Nacional do Câncer dos EUA (10) publicaram fotografias do declive de densidade. No estudo franco-alemão, as fotos são da faixa de 1,16gm/ml. É impossível dizer de qual faixa de densidade as fotos do estudo americano foram tomadas, mas vamos assumir que são da correta 1,16gm/ml para partículas retrovirais. A primeira coisa a dizer é que os autores destes estudos concordam que a vasta maioria do material revelado pelas fotos do declive de densidade é celular. Eles descrevem todo este material como "não viral", ou como vírus "simulado", ou "microvesículas".

CJ: O que são microvesículas?
EPE: Fragmentos encapsulados de células.

CJ: Nas fotos, há alguma partícula viral?
EPE: Há algumas poucas partículas que os pesquisadores declaram retrovirais. De fato, eles declaram que essas partículas são o HIV, mas não dão a evidência do por quê.

CJ: Há muitas dessas partículas de HIV?
EPE: Não. A faixa deveria conter bilhões, e quando você tira uma eletromicrografia elas deveriam preencher todo o quadro.

CJ: Então o material aglomerado contém apenas poucas partículas de HIV, e ,do ponto de vista das partículas de HIV, ele é meio impuro?
EPE: Sim.

CJ: E os experts comentam isso?
EPE: Dizem que o material celular "se purifica juntamente" com as partículas de HIV.

CJ: Diga-me, as poucas partículas que eles dizem ser HIV parecem-se com retrovírus?
EPE: Elas têm apenas a mais vaga semelhança com partículas retrovirais. É certo que elas se parecem mais com partículas retrovirais do que outras partículas e materiais, mas, mesmo se elas parecessem idênticas a partículas retrovirais, você
não pode dizer que são retrovírus. Mesmo Gallo admite a existência de partículas que se aglomeram a 1,16gm/ml e que têm a aparência e as propriedades bioquímicas de retrovírus, mas que não são retrovírus, porque são incapazes de se replicar (11).

CJ: Tudo bem, mas isso à parte, qual é a diferença entre essas partículas e uma real partícula retroviral?
EPE: Gallo e todos os outros retrovirologistas, assim como Hans Gelderblom que realizou a maioria dos estudos de eletromicrografia do HIV, concordam que as partículas retrovirais são quase esféricas na forma, têm um diâmetro de 100-120 nanômetros e são cobertas de espículas (12,13). As partículas que os dois grupos declaram ser HIV não são esféricas, nenhum diâmetro é menor que 120 nM, de fato, muitas delas têm diâmetros maiores, podendo exceder em até duas vezes o permitido para um retrovírus. E nenhuma delas aparece tendo espículas.

CJ: Pode-se com tanta certeza considerar o tamanho de forma tão crítica? Muitas coisas em biologia têm uma variação de tamanhos. E os seres humanos? Há muitos que são o dobro de outros. Mas, ainda assim, todos permanecem humanos.
EPE: O que é verdadeiro para seres humanos não é verdadeiro para os retrovírus. Para começo de conversa, retrovírus não têm que crescer. Eles já nascem adultos. Então a comparação correta é entre humanos adultos. Também não há muitos humanos com doze pés de altura. De fato, o mais alto homem já registrado tinha oito pés e onze polegadas. Mas há mais do que tamanho em jogo aqui.

CJ: O que mais?
EPE: Se assumirmos que ambos os grupos, o franco-alemão e o americano, extraíram as partículas na densidade retroviral correta, então as partículas encontradas por ambos os grupos devem ter a mesma densidade, 1,16gm/ml. Se você medir o maior e o menor diâmetros das partículas nas eletromicrografias em que eles declaram haver HIV e tirar a média dos diâmetros e, por consideração ao argumento, assumir que todas elas são esféricas, então as partículas do estudo franco-alemão são 1,14 vezes maiores que uma partícula retroviral genuína, e as do americano, 1,96 vezes maiores. Agora, para traduzir isto em volumes, nós temos que elevar ao cubo a razão dos diâmetros. Então, se tomarmos 120 nM como o limite máximo para o diâmetro de uma partícula retroviral e fizermos as somas, as partículas do estudo franco-alemão têm 50% mais volume do que uma partícula retroviral, e as do americano têm 75% mais. E estas, as americanas, são cinco vezes mais volumosas do que as franco-alemãs.

CJ: Que nos diz o quê?
EPE: Isto nos diz que as partículas do estudo franco-alemão e do americano devem conter 50% ou 750% mais massa que partículas retrovirais genuínas.

CJ: Por que é assim?
EPE: Porque densidade é a razão da massa pelo volume. Se o volume aumenta em alguma medida, para manter a mesma densidade, a massa tem que aumentar na mesma proporção.

CJ: Sim, mas aonde quer chegar?
EPE: O ponto é que qualquer partícula retroviral genuína contém uma quantidade fixa de RNA e proteína. Nem mais, nem menos. Se este é o caso, então essas partículas são feitas de muito mais material do que um retrovírus genuíno. O que significa que, se essas partículas de diferentes tamanhos são verdadeiramente HIV, então o HIV não pode ser um retrovírus. A outra única explicação é que as eletromicrografias não são da faixa de 1,16gm/ml. Se este for o caso, então não temos outra escolha a não ser redefinir os retrovírus e, mais importante, desconsiderar a faixa 1,16gm/ml como HIV. Mas se assim fizermos, toda a pesquisa realizada sobre o HIV, com emprego desta faixa, deve ser desconsiderada, porque isto é o que todos usam como HIV puro. Isto significaria que, por exemplo, esta faixa não poderia ser empregada para obtenção de proteínas e RNA como agentes de diagnóstico, para provar a infecção pelo HIV.

CJ: Você mencionou que as partículas não apresentavam espículas. Quão séria é esta deficiência?
EPE: Todos os experts em AIDS concordam que as espículas são absolutamente essenciais para engancharem o vírus à célula, como o primeiro passo para infectá-las. Então, se não se engancham não há infecção. Todos os experts declaram que as espículas contêm uma proteína chamada gp120, que é o gancho das espículas que se agarra à superfície da célula que está por ser infectada (14). Se as partículas de HIV não têm espículas, como ele pode se replicar?

CJ: Quer dizer que ele não pode agarrar-se à célula, para penetrar nela?
EPE: Precisamente. E, se não se replica, o HIV não é uma partícula infecciosa.

CJ: Isso me soa como um sério problema. Como os experts respondem?
EPE: Eles evitam isso. E o problema das espículas não é nada novo. O grupo alemão chamou a atenção para isso já em fins dos anos oitenta, e, novamente, em 1992 (15,16). Assim que uma partícula de HIV é liberada da célula, todas as espículas desaparecem. Este fato singular tem muitas ramificações. Por exemplo, três quartos de todos os hemofílicos são positivos para os anticorpos do HIV. E a declaração é que os hemofílicos adquiriram isso como resultado de tornarem-se infectados com o HIV de infusões de fator VIII contaminado, que é necessário para o tratamento de sua deficiência de coagulação. O problema é que o fator VIII é feito de plasma. Isto é o sangue com todas as células removidas, o que significa que, se há partículas de HIV presentes no fator VIII, elas têm que estar flutuando livremente em solução. Mas, se o HIV fora da célula não tem espículas, estas partículas não têm como atingir células, para infectá-las.

CJ: Então como você explica os anticorpos contra o HIV, e a AIDS, em hemofílicos?
EPE: Meus colegas e eu vimos publicando uma série de artigos, discutindo explicações alternativas, incluindo uma análise detalhada da hemofilia num artigo encomendado para um lançamento especial de Genética (17), dedicado à controvérsia HIV/AIDS.

CJ: Devo confessar que acho muito difícil de aceitar que os hemofílicos não se tenham infectado por concentrados coagulantes contaminados. E aposto que os hemofílicos também.
EPE: Infelizmente isso é verdade, mas talvez eu possa persuadi-la com uma explicação rápida e simples. Diga-me uma coisa: se algum soropositivo para HIV corta-se e sangra, por quanto tempo o sangue permanece infeccioso? Fora do corpo?

CJ: De acordo com que li a respeito, por apenas algumas horas no máximo.
EPE: E por que é assim?

CJ: Porque o HIV resseca e morre. Certamente é isto que o CDC[2] afirma (18).
EPE: OK. Deixe-me perguntar-lhe mais isto. Como é feito o fator VIII?

CJ: De sangue doado.
EPE: Certo. Você já viu um frasco de fator VIII?

CJ: Não.
EPE: Tudo bem, vou lhe contar. Ele se torna seco, escamoso, um pó amarelado e, no tempo em que é usado, já está, no mínimo, alguns meses envelhecido. Consegue ver o problema?

CJ: Consigo. Se ele é ressecado e tão envelhecido, todo HIV nele contido já estaria, há muito, morto.
EPE: Exatamente. Então, como o fator VIII causa a infecção pelo HIV e a AIDS em hemofílicos?

CJ: Eu não sei, mas acho que estou começando a ver por que o seu grupo não é propriamente considerado a "sobremesa predileta". Talvez não tivéssemos melhor resultado se desviássemos para uma discussão sobre hemofilia. Por que você pensa que, até agora, a maior parte dos experts em AIDS estiveram bastante felizes em encarar o material da faixa de 1,16 gm/ml como HIV puro?
EPE: Acho prematuro assumir que essas fotografias tenham mudado a mentalidade de quem quer que seja sobre o fato de a faixa de 1,16 gm/ml do declive de densidade ser qualquer coisa, menos HIV puro.

CJ: Bem, como seu grupo responde a essas fotografias?
EPE: Sobre a evidência fornecida por essas fotografias não há razão para declarar que esse material seja puro, ou que contenha partículas semelhantes a retrovírus, ou apenas um retrovírus, ou, ainda mais importante, um específico, o HIV. E isto exige a posição que vimos assumindo desde o começo. E uma posição que há muito tempo pusemos em escritos de que não há evidência que prove o isolamento de um retrovírus de pacientes de AIDS, nem daqueles em risco de desenvolvê-la.

CJ: OK. Deixemos de lado essas fotografias de março e vamos conversar sobre o que podemos deduzir do que era conhecido anteriormente. Quão sólida era a evidência, antes de março, de que o HIV existe?
EPE: Atendo-se às partículas, toda a evidência vem da eletromicrografia de todas as culturas celulares. Não de declives de densidade. Desta evidência, pode-se dizer que as culturas de células contêm uma grande variedade de partículas, algumas das quais são declaradas parecerem-se com partículas retrovirais. Isto é tudo. Nenhum dado da partícula foi levado mais adiante. Não houve purificação, não houve análise, e não houve prova de replicação. Nestas culturas, vários grupos de pesquisa, incluindo o de Hans Gelderblom e seus associados do Instituto Koch de Berlim, que são especialistas nesta área, anunciaram não apenas um grupo de partículas, mas uma atordoante variedade delas (13,19,20). Isto levanta várias questões. Se alguma destas partículas é realmente o que os experts chamam de HIV, o que são todas as outras? Se as partículas de HIV originam-se de tecidos de pacientes de AIDS, de onde vêm todas as outras? Quais destas partículas aglomeram-se a 1,16gm/ml? Se as partículas de HIV causam AIDS, por que uma ou muitas das outras também não causam? Por que todas não podem causar? Ou por que a AIDS, e não as culturas, causa o aparecimento das partículas? E quando se fala de HIV os experts não estão de acordo com o que é a partícula de HIV. Há três subfamílias de retrovírus, e o HIV tem sido classificado por diferentes grupos de pesquisa sob duas destas subfamílias, assim como três diferentes espécies.

CJ: Onde isto nos deixa?
EPE: Não sabemos ainda o que vem a ser qualquer uma destas partículas. Não temos uma partícula definida e provada, como sendo um retrovírus, de onde retirar proteínas e RNA para usar em testes, para verificar a infecção em pessoas, nem para conduzir experimentos para tentar entender o que está acontecendo, se há, de fato, um vírus causador de AIDS.

CJ: Tudo certo. Suponhamos que temos, de fato, um quadro de declive de densidade, e que ele contenha nada além de milhares de partículas, todas do mesmo tamanho e forma, e com espículas, para serem chamadas como partícula retroviral. Vamos em frente, para ver o que deve ser feito depois.
EPE: Os próximos passos são quebrar as partículas, identificar as proteínas e RNA contidas nelas, provar que uma das proteínas é uma enzima que transforma RNA em DNA, e, finalmente, tomar mais do declive de densidade e provar que, quando partículas PURAS são adicionadas a culturas de células não infectadas, sejam liberadas partículas exatamente iguais e produzidas com os mesmos elementos constitutivos.

CJ: E isso foi feito?
EPE: Não, mas talvez eu possa explicar as coisas mais claramente, contando sobre o que foi feito. Alguns experimentos feitos por Gallo desde 1984.

CJ: 1984 já não é um pouco antigo?
EPE: Não, pois foi lá quando a melhor pesquisa sobre isolamento do HIV foi feita. Estes experimentos são de importância vital, porque tudo que foi objeto de crédito e ensino sobre o HIV baseou-se sobre o que aconteceu lá atrás.

CJ: Tudo mesmo?
EPE: Sim, cada coisa em detalhe. Se a partícula de HIV foi isolada e, portanto, qualquer declaração de que ela exista. As proteínas usadas nos testes de detecção do HIV. O RNA usado especialmente para diagnosticar crianças infectadas pelo HIV, e agora usado para medir a chamada carga viral. E mais. Mas a questão é: elas são boas o bastante?

CJ: Boas o bastante?
EPE: Boas o bastante, para declarar a existência de um retrovírus chamado HIV, e que ele cause a AIDS.

CJ: OK. Conte-nos sobre os experimentos de Gallo. Por que ele se interessou pela AIDS?
EPE: Por volta de 1984, Gallo já tinha passado mais de uma década pesquisando retrovírus e câncer. Ele foi um dos muitos virologistas alcançados pela década de guerra contra o câncer promovida pelo presidente Nixon. No meio dos anos setenta, Gallo declarou ter descoberto o primeiro retrovírus humano em pacientes com leucemia. Declarou que seus dados comprovavam a existência de um retrovírus que ele chamou de HL23V (11,21). Então, exatamente como faria mais tarde para o HIV, Gallo usou reações com anticorpos para "provar" quais proteínas eram virais nas culturas. E, não muito adiante, outros declararam ter encontrado os mesmos anticorpos em muita gente que não tinha leucemia. Contudo, alguns anos depois disto, demonstrou-se que estes mesmos anticorpos ocorriam naturalmente e que eram dirigidos contra muitas substâncias e que não tinham nada a ver com retrovírus (22,23). Então se divulgou que o HL23V era um grande erro. Não havia um retrovírus HL23V. Os dados de Gallo produziram um grande constrangimento, e o HL23V foi extinto. O que é interessante para nós é que a evidência usada para declarar a prova de existência do HL23V é do mesmo tipo para provar a existência do HIV. Na verdade, a evidência do HL23V era até melhor do que a do HIV.

CJ: Melhor em que sentido?
EPE: Bem, ao contrário do HIV, Gallo encontrou transcriptase reversa em tecido fresco. Sem ter que fazer culturas. E publicou uma eletromicrografia do material em declive de densidade a 1,16 gm/ml.

CJ: Mas, ainda assim, isso se revelou um alarme falso.
EPE: Nem mesmo Gallo fala mais sobre o HL23V. Mas, em 1980 disse ter descoberto um outro retrovírus. Tratava-se ainda de mais dados do mesmo tipo dos dos pacientes de leucemia, e, desta vez, chamou-o de HTLV-1, declarando ser ele causador de um tipo muito raro de leucemia que ele, então, chamou de leucemia adulta das células T4, ATL. De fato, há alguns paralelos e paradoxos muito interessantes entre o HIV e o HTLV-1.

CJ: Quais são eles?
EPE: Afirma-se que infectam as mesmas células e que o contágio é da mesma forma. Diferentemente do HIV, o HTLV-1 não foi além de onde foi descoberto. A maior prevalência dele foi noticiada na África e no sul do Japão, e eis onde ele parou. Isto foi há mais tempo do que já conhecemos a AIDS, e não esqueçamos que, apesar de ele ter sido declarado causador de leucemia, menos de 1% dos soropositivos testados para ele vem a desenvolver a doença. Mesmo depois de quarenta anos. Estou me afastando, no entanto. O que eu estava por dizer é que muitos dos primeiros pacientes de AIDS tinham um câncer chamado sarcoma de Kaposi, assim como baixos índices das mesmas células T4 que estão presentes em quantidades excessivas em pacientes com ATL. Isto era conhecido, pois a tecnologia para contar as diferentes cepas de linfócitos surgiu ao mesmo tempo em que a AIDS.

CJ: Foi lançada a hipótese de que o HIV matasse as células T4?
EPE: Bem, era muito cedo para o HIV, mas lançou-se a hipótese de que algo as estava matando. Mais tarde, Gallo veio a um novo estágio de concepção, segundo a qual o HTLV-1 poderia ser o culpado, mas esta teoria era um problema, pois o alegado HTLV-1 causa a leucemia que exacerba com tantas células T4. Também, apesar da alta prevalência de anticorpos para HTLV-1 no sul do Japão, não havia casos de AIDS. Contudo, porque os homossexuais com AIDS tinham uma alta incidência do câncer sarcoma de Kaposi, e porque algo parecia estar afetando os seus linfócitos T4, Gallo persistiu, tentando encontrar um retrovírus para explicar tudo isto.

CJ: O que aconteceu depois?
EPE: Gallo e seus colegas empreenderam uma série de experimentos que culminaram em quatro artigos publicados consecutivamente na Science de maio de 1984. Isto foi um ano após o francês ter publicado o seu artigo também no mesmo periódico. O grupo de Gallo começou a fazer culturas de linfócitos de pacientes de AIDS, mas, aparentemente, nenhuma delas produzia transcriptase reversa suficiente para convencer Gallo de que algum retrovírus estivesse presente. Nesta época, Gallo tinha um pesquisador tcheco chamado Mikulas Popovic trabalhando para ele, e, assim, ambos concordaram em misturar fluidos de cultura de dez pacientes de AIDS e juntar isto à cultura de células de leucemia. Estas haviam sido obtidas anos antes de um paciente com ATL. Feito isto, bastante transcriptase reversa foi produzida, para convencer Gallo e Popovic de que, então, eles realmente tinham um retrovírus.

CJ: Você quer dizer que um retrovírus não se desenvolvia em culturas individuais de pacientes de AIDS, mas o fez, quando as amostras foram misturadas e cultivadas?
EPE: Sim.

CJ: Isso não é um pouco confuso? Como um germe pode fazer isso? Certamente se está presente em uma das amostras, posto que as culturas sejam tratadas da mesma maneira, ele deve se desenvolver, não há dúvida.
EPE: Você acharia que sim.

CJ: E, se você mistura todas as amostras, como saberia quem tinha o vírus em primeiro lugar? Ele poderia ter vindo de apenas um dos pacientes. Gallo já foi questionado sobre isto?
EPE: Ele foi, e, num documentário para a televisão de 1993, disse que não se importava com o fato de o vírus vir de um único, ou se de um conjunto de pacientes.

CJ: Você não disse que as células de leucemia usadas em culturas eram originariamente obtidas de um paciente com a leucemia adulta da célula T4?
EPE: Sim.

CJ: Então, certamente as culturas deviam conter muitas células T4?
EPE: Isso é verdade.

CJ: Se essas culturas eram feitas com células T4, e se o HIV as destrói, como o desenvolvimento de um vírus destruidor de células pôde ser aguardado?
EPE: Este é mais um dos problemas com a teoria viral da AIDS. Mesmo que o HIV seja declarado destruidor de células T4 e causador da AIDS nos seres humanos, e é a isto que o "AID" de AIDS se refere, a cepa de célula leucêmica, assim como o seu clone H9 que Popovic eventualmente produziu, ambas são imortais, mesmo quando infectadas com o HIV. Isto significa que, ao invés de serem destruídas pelo HIV, as células permitem o que é dito ser o HIV a se desenvolver indefinidamente. O clone H9 é largamente usado tanto em pesquisa, quanto em produção comercial do que é dito serem as proteínas do HIV para uso em kits de testes de anticorpos.

CJ: OK. O que fez Gallo para provar que tinha isolado um retrovírus de um paciente de AIDS?
EPE: Se você ler o primeiro artigo, o que foi chamado de isolamento consistia em eletromicrografias de algumas poucas partículas em culturas, não do declive, em acusar a presença de transcriptase reversa, e em observar que alguns anticorpos presentes num paciente de hemofilia, assim como em coelhos, reagiam com algumas das proteínas nas células das culturas.

CJ: Isso foi noticiado como isolamento de um vírus?
EPE: Sim.

CJ: Isso é realmente isolamento?
EPE: Não. Isolamento significa separação de tudo o mais. Não a detecção de alguns fenômenos. A única forma de provar a existência de um agente infeccioso é isolá-lo. Eis sobre o que este debate trata.

CJ: Sim, mas, isolado ou não, como você responde às declarações de Gallo de que suas culturas fizeram um retrovírus se desenvolver?
EPE: Deixe-me repetir: não há questão sobre isolamento. Gallo não isolou um retrovírus. Não há quadros de eletromicroscopia de material condensado em que alguém pudesse esperar ver nada além de partículas retrovirais. Como poderia haver? Não há, de forma alguma, eletromicrografia de material condensado. Apenas quadros de células com incontáveis partículas flutuando ao redor, mas não extração e análise e prova de que essas partículas pudessem se replicar em outras idênticas. Mas o que nós devemos perguntar é se Gallo teve a prova para afirmar que realmente havia detectado um retrovírus. Do nosso ponto de vista, ele não teve. É vitalmente importante, neste ponto, afirmar que a constatação de partículas e de transcriptase reversa não são prova de que um retrovírus esteja presente.

CJ: Você disse que partículas retrovirais contêm transcriptase reversa.
EPE: Elas realmente têm. De fato a transcriptase reversa foi descoberta em retrovírus, mas há uma armadilha, e ela se compõe de duas coisas. Como a presença de transcriptase reversa é provada, e o fato de que a transcriptase reversa não é exclusiva aos retrovírus.

CJ: TR?
EPE: Transcriptase Reversa. A existência dela é provada indiretamente. Colocando algum RNA em cultura, e observando se o DNA contendo a seqüência correspondente aparece.

CJ: Você quer dizer que a presença de transcriptase reversa é suposta a partir da habilidade de a cultura fazer esse truque particular?
EPE: Sim. Isto é medido pela demonstração do processo de transcrição reversa. Como muitos testes de enzima, o teste de transcriptase reversa mede o que ela faz, não a enzima real em si. Assim, no caso da TR, ele mede a produção de DNA copiado de uma peça sintética de RNA introduzido em culturas. O problema é que a TR não é a única coisa capaz de fazer esse truque, como você diz. Outras enzimas, enzimas celulares normais podem também fazer esse truque. De fato, elas fazem isso muito bem com o mesmo RNA sintético que todos os pesquisadores de HIV introduzem em suas culturas, para copiá-lo em DNA (24), e para declarar que suas culturas contêm TR de HIV, e, assim, o HIV. E o que é mais, quando você lê a literatura de AIDS, torna-se aparente que alguns pesquisadores, que publicam declarações de terem isolado o HIV, não fizeram mais que detectar transcriptase reversa.

CJ: Isso é bastante desconcertante.
EPE: Há muito mais sobre a TR. Por exemplo, de acordo com Harold Varmus, prêmio Nobel e chefe do National Institutes of Health[3], as próprias TR também estão presentes em células normais. E as bactérias têm TR. E sabe-se que alguns dos compostos químicos que são obrigatoriamente adicionados a essas culturas causam a transcrição reversa em linfócitos normais. E células leucêmicas podem fazer o mesmo truque também, sem terem sido especialmente estimuladas, quando não são postas em cultura os tais componentes químicos, ou células de pacientes com AIDS.

CJ: Então há muitas razões possíveis para a transcriptase reversa?
EPE: Sim, e há ainda mais uma. Lembra-se que Gallo e Popovic usaram células H9 para demonstrar a existência do que eles declararam ser um novo retrovírus. Mas, como eu disse antes, se você traçar a linhagem da cepa de célula H9, ela vem da cepa de célula HUT78, uma cepa celular que começou a viver num paciente que Gallo disse ter uma forma de malignidade causada pelo HTLV-1. Se a malignidade é causada pelo HTLV-1, então o HTLV-1 e sua transcriptase reversa estarão nas mesmas células que Gallo usou, para provar a presença do HIV.

CJ: Mas, certamente, ninguém investigaria um novo retrovírus, fazendo uso de células que já contivessem outros retrovírus.
EPE: Você não pensaria assim, sobretudo desde que, um ano antes, Gallo publicara um artigo na Nature, listando as seqüências genéticas do HTLV-1 na cepa celular, a partir da qual as células H9 originaram-se em última instância (25).

CJ: Então a evidência da transcriptase reversa não parece boa?
EPE: O problema da TR é o mesmo com toda a evidência. É o mesmo com as partículas que Gallo fotografou. Elas poderiam ser as partículas de um retrovírus, a transcrição reversa poderia ser causada por uma transcriptase reversa de um retrovírus, mas "poderia" não é prova científica. Você não constrói teorias científicas com o que "poderia" estar acontecendo.

CJ: Mas mesmo assim Eleni, como você pode desprezar as partículas? Elas são tão convincentes. Como você pode escapar ao fato de que, independente do quanto Gallo e todos os outros tenham se desviado do método tradicional para isolamento de retrovírus, há partículas naquelas culturas, e muita gente importante as encara como partículas de um retrovírus?
EPE: Aprecio seu ponto de vista, mas acho que elas têm que ser vistas com uma considerável amplidão de perspectiva. Partículas semelhantes a retrovírus são praticamente ubíquas. Nos anos setenta, tais partículas eram observadas freqüentemente em tecidos de leucemia humana, em culturas de tecidos embrionários, e na maioria das placentas animais e humanas. Isto é significativo, dado que a cepa de células H9 é feita de células leucêmicas, e porque Montaigner obteve suas eletromicrografias de culturas feitas com linfócitos retirados do sangue do cordão umbilical. Ainda há também um grande grupo de partículas retrovirais, classificadas como partículas do tipo C, que são encontradas em peixes, cobras, vermes, faisões, codornas, perus, ratos de árvore, cotias, tênias, insetos, assim como em mamíferos. E dentre muitas das aparências oficiais, o HIV tem sido descrito como uma partícula do tipo C, tanto por Montaigner, quanto por Gallo (26). Também há um estudo de eletromicroscopia, anunciado em 1988, por O'Hara e seus colegas de Harvard (27), no qual eles examinaram nódulos linfáticos intumescidos de pacientes, tanto com, quanto sem AIDS, e encontraram partículas de HIV em 90% de ambos os grupos. Eles tiveram que ceder ao afirmarem que as partículas somente não provam infecção com HIV.

CJ: Tudo bem. Vamos deixar as partículas. E sobre os anticorpos que reagiram com as células em culturas? Certamente que devem significar algo que, normalmente, não está presente? Isto não encaixaria com um agente infeccioso viral?
EPE: Poderia encaixar, mas é aquela palavra outra vez. É simplesmente impossível provar que proteínas pertençam a retrovírus, ou que anticorpos sejam causados por retrovírus, ou declarar prova de isolamento, só porque algumas coisas reagem juntas num tubo de ensaio.

CJ: Você pode explicar isso um pouco mais, por favor?
EPE: Novamente não vamos tomar os dados mais longe do que a boa ciência o permita. Os experimentos anunciados no primeiro artigo de Gallo informam-nos que alguns anticorpos presentes num paciente com hemofilia, assim como em coelhos, reagiam com algumas proteínas em células H9 cultivadas com linfócitos de pacientes com AIDS (1).

CJ: Esses são os dados?
EPE: Estes são os dados que temos para trabalhar. O que é importante é como os interpretamos. Então, para o que ele chamou de isolamento do HIV, Gallo tinha os anticorpos como evidência crucial. Como sabemos disto? Por duas razões. Primeiro, o que já temos dito: Gallo sabia que havia partículas que pareciam exatamente com retrovírus, que se condensavam a 1,16gm/ml, e que continham transcriptase reversa, mas que não se replicavam. Então, seja lá o que forem, não há questão sobre como surgem, não podem ser vírus. Segundo, sabemos porque num de seus artigos Gallo realmente comenta sobre a necessidade de ter agentes específicos para identificar uma partícula como um vírus e, por isto, ele quer dizer anticorpos específicos, ou proteínas. A hipótese de Gallo é que há um vírus causando a AIDS, então ele é estranho, quando infecta um paciente, e este desenvolve os anticorpos para o vírus.

CJ: Então isso funciona, tanto para frente, quanto para trás? O vírus produz anticorpos, e anticorpos podem ser utilizados para detectar um vírus?
EPE: Não. Esse é o problema. Anticorpos não funcionam no sentido inverso. Saberemos o por quê em um minuto. O importante aqui é não esquecer a qual questão tentamos responder. Tentamos definir quais proteínas são os únicos constitutivos de uma partícula retroviral. Para mim, só há uma forma de fazê-lo. E é fácil. Definimos proteínas virais, da mesma forma que definimos nossos braços e pernas. Ou nossos rins.

CJ: Significando o que?
EPE: Meus Membros e partes do corpo são meus por que eles fazem parte de mim. Seja por fora ou por dentro. Se um doa meus rins esta doente e precisa ser retirado, a primeira coisa que o cirurgião deve fazer antes que eu seja colocada na mesa de operações é ter certeza que sou eu. Não é diferente para os vírus. Proteínas virais são proteínas que saem de partículas provadas de serem um vírus. E simples assim. Se um quer definir proteínas de uma partícula retroviral primeiro deve-se PROVAR TER uma partícula retroviral.

CJ: Anticorpos são muito imprecisos?
EPE: Anticorpos são imprecisos, mas esta não é o problema aqui. Anticorpos são irrelevantes. Você prova que proteínas são de uma partícula viral, isolando essa partícula e então dissecando a mesma. Você não prova que proteínas são constituintes de uma partícula viral realizando reações químicas em algo que é essencialmente uma sopa de culturas. Não tem nada a ver com isso. Mas se algumas proteínas e anticorpos reagirem? Há muitas razões para essas reações acontecerem.

CJ: Assim como?
EPE: Existem muitos anticorpos e anticorpos de algo podem e reagem com outras coisas.(28,29) Imunologistas chamam isso de reações cruzadas. Este é um fato da natureza e causa problemas por que um anticorpo reagindo com uma proteína de uma cultura pode perfeitamente ser um anticorpo feito por algo completamente não relacionado. Possivelmente algo que nem faz parte da cultura. Falando a linguagem clara, anticorpos adotam outros parceiros. Meu colega Val Turner adotou o termo "promiscuo" para explicar esse comportamento. A única maneira de provar que a reação que você vê é causada pelo anticorpo reagindo com uma proteína é ver como as reações se comparam com aquilo que você acha que significam. O que temos que fazer e correlacionar as reações contra o próprio HIV. Anticorpos são específicos para HIV apenas quando eles estão presentes e o HIV está presente.

CJ: Não se o HIV está ausente?
EPE: Cem por cento especifico significa ausência de reação de anticorpos quando o HIV está ausente. Agora, como eu e meus colegas vemos isso, usar anticorpos para provar a existência de um retrovirus é a alma do problema. Essa é uma parte importante do nosso argumento e eu espero passar essa mensagem importante claramente.

CJ: Estou toda a ouvidos!!
EPE: Pense no que aconteceu até agora. Temos um método antigo, confiável, lógico e de senso comum para provar a existência de um retrovirus. É baseado nada mais que na definição de um retrovirus como uma partícula tendo um tamanho particular, formato, aparência e constituintes e a habilidade de replicar-se. Mas por alguma razão esse método foi abandonado durante a era HIV. Não me pergunte por que, mas foi. No lugar disso nós temos uma enorme coleção de dados incluindo partículas nõ fotografadas na densidade gradiente e alguma evidência de transcrição reversa tanto na cultura quanto de material que sedimenta a 1.16gm/ml. Nada disso é prova que um retrovirus exista na cultura. O próprio Gallo diz isso.

CJ: Estou acompanhando, continue!
EPE: Então com isso vem a idéia de anticorpos. Se realmente existe um vírus estranho deveria induzir anticorpos em pessoas que se infectam. Talvez esses anticorpos sejam realmente específicos significando que eles são feitos somente em resposta do HIV e reaja com proteínas virais e nada mais. OK. Vamos assumir que essa improvável especificidade é um fato e vamos assumir algo ainda menos provável.

CJ: Sim?
EPE: Vamos dizer que o que é considerado verdade para os tão chamados anticorpos para o HIV seja verdade para todos os anticorpos. Cada anticorpo formado somente reage com aquilo que estimula sua produção e nada mais. Anticorpo para o germe da Tuberculose apenas reage com o germe da Tuberculose. Anticorpo para o vírus da Hepatite somente reage com o vírus da Hepatite etc. OK. Nós temos algumas culturas de tecidos derivados de pacientes com AIDS que reagem com anticorpos do soro de pacientes com AIDS. Qual o próximo passo? Nós sabemos que pacientes com AIDS estão infectados com vários agentes diferentes. Então se esses agentes, ou partes deles, estão presentes em pacientes de AIDS, seria muito provável eles estarem também em suas culturas celulares. Não seria por isso que laboratoristas acreditam-se estarem em risco por manusear esses espécimes. E todos sabemos que apesar de serem rotulados de imunodeficientes, todos concordam que esses pacientes de AIDS possuem milhares de anticorpos para todo tipo de coisa. Incluindo anticorpos para células T humana, as células que fazem a cultura. Se você adicionar alguns anticorpos dos mesmos pacientes à essa cultura, mesmo se cada anticorpo reage apenas com seu parceiro, você não esperaria ver muitas reações entre muitas coisas diferentes?

CJ: Entendo seu ponto de vista. Como tudo que você vê são reações, não dá pra dizer o que esta reagindo com o que.
EPE: Exatamente. Anticorpos reagem e as coisas acendem, mas quem esta com o dedo no interruptor? E para esse argumento nos concordamos que cada anticorpo está diretamente contra um agente e apenas reage com aquele único agente. Mas e se voltarmos à vida real onde anticorpos reagem cruzado também?

CJ: Eu acredito que seja uma grande bagunça. É difícil dizer de onde alguma proteína ou anticorpo vem.
EPE: Isso está absolutamente correto. E ninguém deve confundir origem com composição. Com certeza você não pode provar a origem de uma proteína por uma reação com anticorpos. Por que deve uma reação lhe dizer que uma proteína vem de uma partícula mais do que ela vem de marte? Mas você não pode provar identidade também, isso por que anticorpos não funcionam de trás pra frente.

CJ: Há algum tipo de germe em pacientes de AIDS que podem de verdade reagir como você disse?
EPE: Um bom exemplo é o vírus da Hepatite B. Muitos, e no caso dos Hemofílicos, virtualmente todos os pacientes de AIDS estão infectados com o vírus da Hepatite B. e o HBV não infecta somente células do fígado. Também infecta linfócitos T. E estranho como deve ser o vírus da Hepatite B tem a enzima Transcripatse Reversa. E pessoas fabricam anticorpos para esse vírus...

CJ: OK, estou entendendo.
EPE: Mas ainda tem mais da experiência de Gallo. Para começar, o soro que Gallo usou nesse experimento veio de um paciente com as iniciais "E.T.". Mas na verdade não tinha AIDS. E.T. tinha uma condição chamada de pré-AIDS. Isso é o aumento dos gânglios linfáticos em muitas partes do corpo. Mas pré-AIDS é causado por muitos agentes que estão por exemplo em homens gays, usuários de drogas intra-venosas e hemofílicos mesmo se não há nada presente do que e chamado de HIV.

CJ: Então E.T. poderia não ter anticorpos para HIV?
EPE: Exatamente e um outro quebra-cabeça são os coelhos.

CJ: Sim eu ia perguntar sobre isso.
EPE: Gallo contesta que ele tinha soro de coelhos que continham anticorpos específicos para HIV. Apenas imagine por um momento a cena no laboratório de Gallo. Eles cultivaram células H9 com linfócitos de pacientes de AIDS e quando eles vieram a determinar quais proteínas na cultura deles originaram de um presumido vírus eles alcançam o alto da prateleira, e sem pensar, eles pegam uma garrafa onde diz na etiqueta "anticorpos específicos para HIV". Como eles fizeram para conseguir aqueles anticorpos? Esse foi o primeiro estudo que eles escreveram mas eles já tinham um recipiente com anticorpos de coelhos específicos para um vírus que eles estavam tentando isolar pela primeira vez.

CJ: Bem, e como ele fizeram isso?
EPE: eles dizem que preparam os anticorpos infectando repetidamente coelhos com HIV. Mas se eles estão preparando anticorpos para HIV eles teriam que injetar nesses coelhos HIV puro (30) o que novamente significa que eles deveriam já ter isolado o que eles estavam tentando fazer pela primeira vez. Não faz sentido.

CJ: Bem, se eles não injetaram HIV puro nos coelhos, então o que eles injetaram?
EPE: Na melhor das hipóteses, se eles usaram um espécime graduado que eles e todo mundo dizem ser HIV puro, a evidencia seria de que teria sido injetado algo semelhante ao que nós vemos nas fotos dos estudos Franco-alemão e do Instituto Nacional de Câncer. Agora qualquer livro de imunologia dirá a você que proteínas são as mais potentes produtoras de anticorpos disponíveis. Ainda mais se elas forem introduzidas na corrente sanguínea. Então injetando a cultura deles em coelhos mesmo usando um espécime graduado, Gallo e Popovic teriam exposto os coelhos a uma variedade de proteínas celulares. Os coelhos teriam produzido anticorpos para todas essas proteínas e quando eles adicionaram esses anticorpos de volta com o material que eles injetaram, com certeza haveriam reações. Isso é exatamente o que você espera que aconteça, mas isso não faz do material que você injetou um vírus. E muito menos em um retrovirus único.

CJ: OK, eu entendo o que você está dizendo. Seu argumento é que antes dele ter o vírus, não tinha como o Gallo saber que haviam anticorpos no paciente E.T. ou em pacientes de AIDS ou em coelhos que iriam especificamente reconhecer proteínas do HIV.
EPE: Sim. Antes dele ter o vírus não havia como saber que anticorpos para o HIV existissem de maneira alguma. Em qualquer lugar. Antes de você começar a falar de anticorpos específicos para proteínas do HIV, primeiro você tem que provar que tais proteínas são constituintes de uma partícula com forma viral que é capaz de replicar-se. E a única maneira de fazer isso é isolando a partícula e fazer tudo que eu descrevi acima. Você precisa do vírus ANTES de procurar por proteínas e anticorpos.

CJ: Bem então que droga são esse anticorpos em pacientes de AIDS que todos chamam de anticorpos pro HIV?
EPE: O que eu e meus colegas estamos argumentando todos esses anos é que não há nenhuma evidência de que são anticorpos para HIV. A única maneira de saber se são anticorpos para HIV e fazer o experimento comparando os anticorpos com o isolamento do vírus. É isso que significa ter um padrão ouro. Usar o isolamento do vírus como uma maneira totalmente independente para determinar se eles são realmente anticorpos específicos do HIV. Você pode pensar no HIV como um sentenciador. Se anticorpos específicos para um retrovirus chamado HIV existem, eles irão se revelar reagindo apenas quando o retrovirus chamado HIV está presente. Nada poderia ser mais simples. Agora, mesmo sem você perceber tem um outro problema. Deve haver anticorpos específicos para HIV, mas e se também há anticorpos não específicos também?

CJ: Eu consigo ver as pessoas ficando confusas, você poderia, por favor, explicar?
EPE: Com certeza. O problema usando anticorpos é que pode haver dois tipos de anticorpos. Um tipo é especifico, significando que ele apenas reage com o HIV e nada mais. O outro tipo é não especifico, significando que eles são anticorpos causados por outros agentes ou estímulos e com certeza eles reagem com esses agentes, mas eles também reagem com o HIV. Se você adicionar o soro de uma pessoa a algumas proteínas do HIV em cultura ou em um kit de teste e ver uma reação como você pode dizer que tipo de anticorpos esta reagindo? De fato há três possibilidades. Todos os anticorpos devem ser específicos, ou nenhum deles deve ser. Ou deve haver uma mistura. Tudo que você vê é uma reação. Algo muda de cor. Somente isso. Então como você pode dizer? Simples. Você testa para anticorpos em todos os tipos de pacientes, alguns com AIDS, outros doentes mas sem AIDS e em algumas pessoas saudáveis também. Mas no mesmo experimento também você usa o HIV como o sentenciador. Para julgar que tipo de anticorpos eles são. E se anticorpos aparecerem onde não há HIV então não existem anticorpos específicos.

CJ: E sobre o experimento para solucionar os anticorpos?
EPE: O experimento, que deveria ter sido feito muito antes dos testes de HIV terem sido introduzidos na medicina clinica, nunca foi feito. E de fato não poderia nunca ter sido feito, por que ate hoje ninguém isolou o HIV. Mas a muita evidência de pessoas que os experts aceitam não estão infectadas com o HIV, mas possuem anticorpos que reagem com o que eles dizem serem proteínas do HIV. Então eles são anticorpos não específicos para HIV e se alguns são não específicos, como saber quantos são? Por que não todos eles? Mesmo se for apenas alguns, como você pode separá-los? A resposta é você não consegue e isso significa que nenhuma pessoa pode ser diagnosticada por um exame de anticorpos. Isso significa que cientistas devem questionar a existência do HIV pelas mesmas razões que o Sloan Kettering e o Instituto Nacional de Câncer questionaram a existência do HL23V.

CJ: Então seu argumento essencialmente se resume a anticorpos do "HIV" não aparecerem por causa de serem contra o HIV mesmo todos chamando eles de anticorpos do "HIV"?
EPE: Está correto.

CJ: E sobre a prova de que HIV causa AIDS? O Gallo provou isso em 1984?
EPE: Para ser honesta em 1984 nos artigos da Science Gallo não disse de uma ligação direta. Ele disse que o HIV era a provável causa da AIDS. Mas mesmo essa conclusão é questionável. Mesmo se o Gallo tinha uma inquestionável prova de eu ele isolou um retrovirus ele somente conseguiu isolar de 26 dos 72 pacientes de AIDS. Isso é apenas 36%. E apenas 88% de 49 pacientes tinham anticorpos. E isso era na maioria usando apenas o teste ELISA considerado o menos especifico. Ninguém diagnostica infecção por HIV usando apenas um teste ELISA. E se o vírus estava presente em apenas 36% dos pacientes, por que 88% tinham anticorpos? Haviam mais pacientes com anticorpos sem o vírus que pacientes com o vírus? E não havia nenhuma prova de que HIV estava matando as células T4 ou que tendo células T4 em baixo número poderia causar todas as doenças diagnosticadas como AIDS.

CJ: A evidencia de 1984 era pouca?
EPE: Não havia nenhuma evidência. Mas dois anos mais tarde, quando o Gallo estava defendendo a acusação de que ele havia usado o vírus francês para descobrir sua própria versão do vírus, ele foi muito mais limitado em relação ao seu artigo de 1984. Ele disse que eles haviam provido evidência clara de que o HIV é a causa da AIDS. E sua opinião não foi diferente em 1993. Deixe-me ler as próprias palavras de Gallo de um documentário de TV, "The Plague".
" A forte evidência que convenceu a comunidade cientifica que esse tipo de vírus é a causa da AIDS veio de nós. A maneira apropriada de cultivação do vírus veio desse laboratório principalmente por Mika Popovic. O desenvolvimento de um teste sensível e viável com sangue. Eu não acho que temos que debater, a história fala por ela mesma.

CJ: Os problemas que você vê nos artigos do Gallo ta,bem se aplicam aos testes usados para diagnosticar pacientes infectados com HIV quando a cultura não é feita?
EPE: Você quer dizer os testes de anticorpos?

CJ: Sim.
EPE: É o mesmo exame. Você não consegue ver o que está acontecendo aqui? Os pesquisadores do HIV usaram alguns anticorpos do sangue de pacientes para convencer a eles mesmo que algumas proteínas na cultura deles são constituintes único de uma partícula que eles dizem ser um retrovirus e chamam de HIV. Essa é a primeira coisa. Mas tendo feito isso, eles se viraram e disseram, "OK, se essas proteínas são do HIV, então os anticorpos devem ser os anticorpos DO HIV". Então eles usaram a mesma e única reação química para provar o que cada reagente é quando de fato não há uma maneira de uma reação de anticorpo poder lhe dizer até o que um reagente é mesmo se você sabe o outro para começar. É por isso que você precisa de um padrão ouro estabelecido. Em relação aos testes que são feitos, a diferença nas culturas é que o sangue do paciente é misturado com proteínas extraídas de células H9 ou outras culturas celulares e colocados ou juntos em um tubo de ensaio ou separadamente em discretos pontos ao longo de uma fina tira de papel. O primeiro é o ELISA e o segundo o Western Blot. Se essas proteínas reagirem com o sangue, e no Western Blot o número e tipos de proteínas reagindo requeridas para produzir um teste positivo varia em todo o mundo e isso é um outro grande problema, então o paciente e reportado como HIV positivo.

CJ: Então os exames de anticorpos HIV são os mesmos procedimentos usados em 1984 para provar a existência do HIV em culturas de pacientes com AIDS?
EPE: E também pelos franceses em 1983. E por Gallo e seus colegas para provar a existência do HL23V na década de 70. Nosso grupo acha intrigante que qualquer cientista use anticorpos como prova de isolamento de vírus. Seria um anticorpo se juntando com uma proteína um vírus? O que você esperaria ver no microscópio eletrônico? Uma partícula com um núcleo e espículas?

CJ: Então é correto dizer que os testes de anticorpos para HIV são inúteis?
EPE: Não, eles não são inúteis. Não há duvidas que estando nos grupos de risco e tendo esses anticorpos não seja uma coisa muito boa.

CJ: Como pode ser isso?
EPE: Por que empiricamente tais pessoas tem maiores chances de desenvolver doenças que nos classificamos como AIDS (31). De fato, há evidencia publicada no The Lancet que um teste positivo também aumentam a mortalidade de doenças que não são classificadas como AIDS. Mas o que os testes não fazem, ou pelo menos não há provas que eles façam é provar infecção por HIV. Ou menos que infecção por HIV é a razão pela qual pessoas desenvolvem AIDS. Você não deve gostar que a única evidencia de que o HIV causa AIDS são esses testes. Se os testes não são provados serem para infecção por HIV, então não há nenhuma prova de que o HIV cause AIDS.(3-5, 26, 32-34)

CJ: E sobre pessoas com um teste positivo aparentemente saudáveis e que não estão em nenhum grupo de risco? Eles devem se preocupar?
EPE: Não há informações para responder essa questão e eu acredito que será impossível conseguir essa informação. Teria de haver um experimento comparando grupos de pessoas saudáveis com e sem esses anticorpos. Em outras palavras, seguir pessoas com um teste positivo por um período de anos e ver quem desenvolve AIDS e quem não desenvolve. O problema é que seria muito difícil para muitas possoas que sabem que são HIV positivo assim como seus médicos, não acreditar que cedo ou tarde eles ficarão muito doentes e morrerão de AIDS. E tais pensamentos podem grandemente afetar os resultados do experimento. Dos dois lados.

Continua...


Artigo enviado por > M.R.A.: estadsp@hotmail.com

Google + 1

Talvez se interesse:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Florais e Cia...