quarta-feira, 27 de maio de 2009

111- Navegar seguros no grande mar – Radiestesia

ESPECIAL STUM: Navegar seguros no grande mar – Radiestesia


Desde sempre, o ser humano olha para cima, com vistas a entender os mistérios da Criação, do Cosmos, da grande Mente Universal que a tudo criou. Nesta busca, aprendeu a usar com muita proficiência o lado racional, prático, lógico, que podia ser visto, tocado, contado e pesado. Esqueceu-se, porém, quase por completo, de seu lado intuitivo, instintivo, criativo, inconsciente, que representa provavelmente mais de 90% de sua capacidade mental e tem seu correspondente no corpo físico no lado direito de nosso cérebro.

Quando finalmente procuramos a compreensão dos eventos que nos tocam de perto, quer nos deliciem, quer nos machuquem, precisamos buscar e vivenciar a verdadeira e imortal sabedoria...
A primeira e mais importante lei espiritual nos diz que O TODO é MENTE; o Universo é Mental. E nossa mente, de acordo com o segundo princípio (O que está em cima está em baixo) é um dos preciosos tijolos que formam a base, a parte integrante do Todo (Tudo que existe) e como tal navega suave e permanentemente no grande mar da vida, (somos a gota de chuva que caiu no oceano, mas também somos o oceano) sendo nós naturalmente capazes de acessar os registros inconscientes de toda atividade criada e de toda realidade/informação disponível no Universo. Sentir esta realidade, guardar esta sagrada verdade dentro do peito, nos permite viver uma existência plena que começa finalmente a fazer sentido, que nos permite evoluir a cada passo dado, a cada experiência, positiva ou negativa, que enfrentamos em nossa caminhada. Sim, somos o capitão, o comandante do nosso barco (a existência), com a tarefa de levá-lo ao porto seguro, passando pelas calmarias e as tempestades, escolhendo a rota, a velocidade, penalizados pelo lastro (o carma) e transportando a carga preciosa (o dharma, nossa missão de vida) que deve ser levada incólume ao seu destino...

Uma vez incorporada definitivamente em nós esta realidade, somente resta agora aprender como navegar com nosso precioso barco (Nossa Alma)... utilizando, para tanto, o tipo de bússola que mais se afina com nossa personalidade única e valiosíssima.
Por se tratar de algo que utilizamos mesmo antes de ter criado o STUM, desejamos agora introduzir, para quem ainda não a conheça, uma das formas mais interessantes e práticas que o Universo colocou em nossas mãos para fazer contato com Ele e que responde ao nome de Radiestesia (em sentido literal: sensibilidade às radiações). Tal como outras artes divinatórias, é, muitas vezes, relegada pela ciência oficial ao rol de secundária, pouco confiável ou utilizada por pessoas com algum parafuso a menos.
Na verdade, trata-se de válida técnica milenar que pode nos ajudar de inúmeras formas em nossa jornada pela vida, trazendo informação correta e confiável sempre que a utilizamos com a necessária habilidade e de acordo com as leis de ouro do amor incondicional e as leis espirituais.

Os campos de atuação desta técnica são praticamente infinitos:
- Na cura do corpo e da Alma, avaliando os chacras -os nossos principais centros de energia-, detectando a origem, muitas vezes emocional, de uma doença.
- Avaliando e escolhendo técnicas de cura e remédios mais indicados.
- Na prospecção de água do subsolo, detectando sua qualidade, vazão e profundidade de perfuração de poços artesianos.
- Encontrando as áreas nocivas nos ambientes domésticos e de trabalho, onde passamos boa parte de nosso tempo.
- Aprendendo a realizar as escolhas mais corretas em cada situação de nossa atividade pessoal e profissional... evitando, assim, perdas e prejuízos variados ao embarcar em projetos sem futuro, em carreiras não condizentes.
- Encontrando objetos perdidos, pessoas desaparecidas, e muito mais...

Para começar é suficiente um pêndulo... uma pequena massa de metal, de madeira, até de papel, presa a uma linha.
Agora, quem deseja operar esta poderosa ferramenta precisa estar capacitado. Deve conhecer profundamente a si próprio, confiar em sua força, em sua intuição e ter o coração puro, leve, aberto para ajudar o próximo sem invadir sua privacidade, seu livre-arbítrio, conseguindo, pela sensibilidade adquirida, captar as vibrações emitidas pelos objetos ou pelas energias envolvidas, entrando em sutil ressonância com elas, transformando-as em movimentos que serão interpretados, pelo nosso sistema neuromuscular, como respostas positivas ou negativas à pergunta colocada.

Um dos aspectos mais valiosos e interessantes que a Radiestesia nos proporciona é representado, sem dúvida, pela possibilidade de nos oferecer um profundo e consistente diálogo interior quando nos encontramos em dificuldade para descobrir uma saída a determinados problemas que enfrentamos.
A pesquisa radiestésica nos coloca em sintonia com a Fonte e nos leva, invariavelmente e a cada passo dado, a refinar, a calibrar sutilmente nossas opções de busca, pois, a cada "não" percebido pelo movimento do pêndulo, somos estimulados a sair de nossas opções habituais, sendo desafiados, confrontados a buscar alternativas criativas que, finalmente, vibram em ressonância perfeita com o ambiente à nossa volta. E finalmente, ao exalar uma respiração profunda (obrigado Li) percebemos que chegamos sãos e salvos no porto... e isso não tem preço.

É esta a própria história do STUM, onde tudo que é realmente importante passa pelo crivo do pêndulo (e por uma montanha de "não")... que se tornou nosso gerente geral, nosso mentor que se comunica com a gente simplesmente movendo-se para frente e para trás para dar um SIM e balança da direita à esquerda e vice-versa quando a pergunta nos leva a mais um NÃO. Claro que o ambiente em volta é leve, vibra sempre positivamente e isso é um requisito muito importante... também sabemos permanecer neutros e aceitar de bom grado o resultado da pesquisa. Tem dado muito certo na escolha do que deve ser escrito nos boletins quinzenais, do que vai pra Homepage, ou que interativos precisamos desenvolver para nossos queridos e fiéis usuários.

Lembro que o STUM divulgou este importante método, esta fabulosa bússola, desde sua criação, em 2000, sempre com a pontual colaboração de Isabel Carapinha, que, após um longo período de ausência de nossas páginas devido à sua atividade profissional de engenheira eletrônica, retornou recentemente com força total, escrevendo, proferindo palestras e ministrando cursos, inclusive on-line, sobre o tema. A ela devemos todo nosso reconhecimento por ter trazido elementos, experiências e estudos de casos de sucesso que somente reforçam os conceitos teóricos empregados e as práticas repassadas periodicamente aos nossos prezados leitores.
Navegue à vontade pelas matérias sugeridas ao final do boletim. Confie em Você e em sua percepção e descubra a beleza de ter ao seu lado nada menos que todo o Universo...

Seja feliz!
Somos Um só... eu sou o outro Você
Sergio - STUM


Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/boletim/radiestesia.asp

quarta-feira, 20 de maio de 2009

110- OS VENDEDORES DE DOENÇAS POR ALAN CASSELS


OS VENDEDORES DE DOENÇAS POR ALAN CASSELS


Há cerca de trinta anos, o dirigente de uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo fez declarações muito claras. Na época, perto da aposentadoria, o dinâmico diretor da Merck, Henry Gadsden, revelou à revista Fortune seu desespero por ver o mercado potencial de sua empresa confinado somente às doenças. Explicando preferiria ver a Merck transformada numa espécie de Wringley’s – fabricante e distribuidor de gomas de mascar –, Gadsden declarou que sonhava, havia muito tempo, produzir medicamentos destinados às... pessoas saudáveis. Porque, assim, a Merck teria a possibilidade de “vender para todo mundo”. Três décadas depois, o sonho entusiasta de Gadsden tornou-se realidade.As estratégias de marketing das maiores empresas farmacêuticas almejam agora, e de maneira agressiva, as pessoas saudáveis.

Os altos e baixos da vida diária tornaram-se problemas mentais. Queixas totalmente comuns são transformadas em síndromes de pânico. Pessoas normais são, cada vez mais pessoas, transformadas em doentes. Em meio a campanhas de promoção, a indústria farmacêutica, que movimenta cerca de 500 bilhões dólares por ano, explora os nossos mais profundos medos da morte, da decadência física e da doença – mudando assim literalmente o que significa ser humano.

Recompensados com toda razão quando salvam vidas humanas e reduzem os sofrimentos, os gigantes farmacêuticos não se contentam mais em vender para aqueles que precisam. Pela pura e simples razão que, como bem sabe Wall Street, dá muito lucro dizer às pessoas saudáveis que estão doentes.

A maioria de habitantes dos países desenvolvidos desfruta de vidas mais longas, mais saudáveis e mais dinâmicas que as de seus ancestrais. Mas o rolo compressor das campanhas publicitárias, e das campanhas de sensibilização diretamente conduzidas, transforma as pessoas saudáveis preocupadas com a saúde em doentes preocupados.

Problemas menores são descritos como muitas síndomes graves, de tal modo que a timidez torna-se um “problema de ansiedade social”, e a tensão pré-menstrual, uma doença mental denominada “problema disfórico pré-menstrual”. O simples fato de ser um sujeito “predisposto” a desenvolver uma patologia torna-se uma doença em si.

O epicentro desse tipo de vendas situa-se nos Estados Unidos, abrigo de inúmeras multinacionais famacêuticas. Com menos de 5% da população mundial, esse país já representa cerca de 50% do mercado de medicamentos. As despesas com a saúde continuam a subir mais do que em qualquer outro lugar do mundo. Cresceram quase 100% em seis anos – e isso não só porque os preços dos medicamentos registram altas drásticas, mas também porque os médicos começaram a prescrever cada vez mais.

De seu escritório situado no centro de Manhattan, Vince Parry representa o que há de melhor no marketing mundial. Especialista em publicidade, ele se dedica agora à mais sofisticada forma de venda de medicamentos: dedica-se, junto com as empresas farmacêuticas, a criar novas doenças. Em um artigo impressionante intitulado “A arte de catalogar um estado de saúde”, Parry revelou recentemente os artifícios utilizados por essas empresas para “favorecer a criação” dos problemas médicos. Às vezes, trata-se de um estado de saúde pouco conhecido que ganha uma atenção renovada; às vezes, redefine-se uma doença conhecida há muito tempo, dando-lhe um novo nome; e outras vezes cria-se, do nada, uma nova “disfunção”. Entre as preferidas de Parry encontram-se a disfunção erétil, o problema da falta de atenção entre os adultos e a síndrome disfórica pré-menstrual – uma síndrome tão controvertida, que os pesquisadores avaliam que nem existe.

Com uma rara franqueza, Perry explica a maneira como as empresas farmacêuticas não só catalogam e definem seus produtos com sucesso, tais como o Prozac ou o Viagra, mas definem e catalogam também as condições que criam o mercado para esses medicamentos.

Sob a liderança de marqueteiros da indústria farmacêutica, médicos especialistas e gurus como Perry sentam-se em volta de uma mesa para “criar novas idéias sobre doenças e estados de saúde”. O objetivo, diz ele, é fazer com que os clientes das empresas disponham, no mundo inteiro, “de uma nova maneira de pensar nessas coisas”. O objetivo é, sempre, estabelecer uma ligação entre o estado de saúde e o medicamento, de maneira a otimizar as vendas.

Para muitos, a idéia segundo a qual as multinacionais do setor ajudam a criar novas doenças parecerá estranha, mas ela é moeda corrente no meio da indústria. Destinado a seus diretores, um relatório recente de Business Insight mostrou que a capacidade de “criar mercados de novas doenças” traduz-se em vendas que chegam a bilhões de dólares. Uma das estratégias de melhor resultado, segundo esse relatório, consiste em mudar a maneira como as pessoas vêem suas disfunções sem gravidade. Elas devem ser “convencidas” de que “problemas até hoje aceitos no máximo como uma indisposição” são “dignos de uma intervenção médica”.

Comemorando o sucesso do desenvolvimento de mercados lucrativos ligados a novos problemas da saúde, o relatório revelou grande otimismo em relação ao futuro financeiro da indústria farmacêutica: “Os próximos anos evidenciarão, de maneira privilegiada, a criação de doenças patrocinadas pela empresa”.

Dado o grande leque de disfunções possíveis, certamente é difícil traçar uma linha claramente definida entre as pessoas saudáveis e as doentes. As fronteiras que separam o “normal” do “anormal” são freqüentemente muito elásticas; elas podem variar drasticamente de um país para outro e evoluir ao longo do tempo. Mas o que se vê nitidamente é que, quanto mais se amplia o campo da definição de uma patologia, mais essa última atinge doentes em potencial, e mais vasto é o mercado para os fabricantes de pílulas e de cápsulas.

Em certas circunstâncias, os especialistas que dão as receitas são retribuídos pela indústria farmacêutica, cujo enriquecimento está ligado à forma como as prescrições de tratamentos forem feitas. Segundo esses especialistas, 90% dos norte-americanos idosos sofrem de um problema denominado “hipertensão arterial”; praticamente quase metade das norte-americanas são afetadas por uma disfunção sexual batizada FSD (disfunção sexual feminina); e mais de 40 milhões de norte-americanos deveriam ser acompanhados devido à sua taxa de colesterol alta. Com a ajuda dos meios de comunicação em busca de grandes manchetes, a última disfunção é constantemente anunciada como presente em grande parte da população: grave, mas sobretudo tratável, graças aos medicamentos. As vias alternativas para compreender e tratar dos problemas de saúde, ou para reduzir o número estimado de doentes, são sempre relegadas ao último plano, para satisfazer uma promoção frenética de medicamentos.

A remuneração dos especialistas pela indústria não significa necessariamente tráfico de influências. Mas, aos olhos de um grande número de observadores, médicos e indústria farmacêutica mantêm laços extremamente estreitos.


As definições das doenças são ampliadas, mas as causas dessas pretensas disfunções são, ao contrário, descritas da forma mais sumária possível. No universo desse tipo de marketing, um problema maior de saúde, tal como as doenças cardiovasculares, pode ser considerado pelo foco estreito da taxa de colesterol ou da tensão arterial de uma pessoa. A prevenção das fraturas da bacia em idosos confunde-se com a obsessão pela densidade óssea das mulheres de meia-idade com boa saúde. A tristeza pessoal resulta de um desequilíbrio químico da serotonina no célebro.

O fato de se concentrar em uma parte faz perder de vista as questões mais importantes, às vezes em prejuízo dos indivíduos e da comunidade. Por exemplo: se o objetivo é a melhora da saúde, alguns dos milhões investidos em caros medicamentos para baixar o colesterol em pessoas saudáveis, podem ser utilizados, de modo mais eficaz, em campanhas contra o tabagismo, ou para promover a atividade física e melhorar o equilíbrio alimentar.A venda de doenças é feita de acordo com várias técnicas de marketing, mas a mais difundida é a do medo. Para vender às mulheres o hormônio de reposição no período da menopausa, brande-se o medo da crise cardíaca. Para vender aos pais a idéia segundo a qual a menor depressão requer um tratamento pesado, alardeia-se o suicídio de jovens. Para vender os medicamentos para baixar o colesterol, fala-se da morte prematura. E, no entanto, ironicamente, os próprios medicamentos que são objeto de publicidade exacerbada às vezes causam os problemas que deveriam evitar.

O tratamento de reposição hormonal (THS) aumenta o risco de crise cardíaca entre as mulheres; os antidepressivos aparentemente aumentam o risco de pensamento suicida entre os jovens. Pelo menos, um dos famosos medicamentos para baixar o colesterol foi retirado do mercado porque havia causado a morte de “pacientes”. Em um dos casos mais graves, o medicamento considerado bom para tratar problemas intestinais banais causou tamanha constipação que os pacientes morreram. No entanto, neste e em outros casos, as autoridades nacionais de regulação parecem mais interessadas em proteger os lucros das empresas farmacêuticas do que a saúde pública.

A flexibilização da regulação da publicidade no final dos anos 1990, nos Estados Unidos, traduziu-se em um avanço sem precedentes do marketing farmacêutico dirigido a “toda e qualquer pessoa do mundo”. O público foi submetido, a partir de então, a uma média de dez ou mais mensagens publicitárias por dia. O lobby farmacêutico gostaria de impor o mesmo tipo de desregulamentação em outros lugares.

Há mais de trinta anos, um livre pensador de nome Ivan Illich deu o sinal de alerta, afirmando que a expansão do establishment médico estava prestes a “medicalizar” a própria vida, minando a capacidade das pessoas enfrentarem a realidade do sofrimento e da morte, e transformando um enorme número de cidadãos comuns em doentes. Ele criticava o sistema médico, “que pretende ter autoridade sobre as pessoas que ainda não estão doentes, sobre as pessoas de quem não se pode racionalmente esperar a cura, sobre as pessoas para quem os remédios receitados pelos médicos se revelam no mínimo tão eficazes quanto os oferecidos pelos tios e tias”.

Mais recentemente, Lynn Payer, uma redatora médica, descreveu um processo que denominou “a venda de doenças”: ou seja, o modo como os médicos e as empresas farmacêuticas ampliam sem necessidade as definições das doenças, de modo a receber mais pacientes e comercializar mais medicamentos . Esses textos tornaram-se cada vez mais pertinentes, à medida que aumenta o rugido do marketing e que se consolida as garras das multinacionais sobre o sistema de saúde.


Fonte: http://lutaaquariana.blogspot.com/2009/05/os-vendedores-de-doencas-por-alan.html?showComment=1242840191239#c8879776049220849079

quarta-feira, 13 de maio de 2009

109- Viva como as flores

Viva como as flores

Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas e ainda sofro com as que caluniam.

Viva como as flores, advertiu o mestre.

Como é viver como as flores? – Perguntou o discípulo.

Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.

É justo angustiar-se com as próprias sombras, mas não é sábio permitir que os vícios dos “outros” tirem seu equilíbrio... Agora se você vê o mesmo em você. Agradeça e trabalhe em si mesmo. Exercite, a virtude de se manter neutro e aprender com tudo, deixando o que não serve do lado de fora. Isso é viver como as flores.

***
Embora eu traga memórias ancestrais e eu ao nascer incorra em sua repetição “nascem no esterco”... Não quero mais isto para mim! ESCOLHO pedir à Divindade a limpeza dessas memórias, assim começo a “extrair do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável”... Assumindo minha responsabilidade por mim e por tudo, não “permitindo que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas”.

Teoricamente eu já sabia que tudo o que me incomoda no outro, também se encontra em mim, mas não havia a prática consciente dos cem por cento de responsabilidade por tudo o que acontece em minha volta e por tudo isto sou imensamente grata. Não existe nada “LÁ FORA” tudo, absolutamente TUDO está dentro de mim!

Divindade que limpe em mim as memórias que compartilho com todos aqueles que me incomodam e que transmute tudo em pura luz!
Eu peço perdão, pois sinto muito, não sei como criei todo esse equívoco. Eu te amo memórias queridas e sou grata pela oportunidade de poder libertar vocês e a mim!

Lena Rodriguez
TERAPIA VIBRACIONAL – CUIDE BEM DE VOCÊ

http://e-therapy.no.comunidades.net

segunda-feira, 11 de maio de 2009

108- ESTUDO SOBRE O ESPINAFRE

ESTUDO SOBRE O ESPINAFRE

Estou fazendo nova divulgação desse artigo devido a importância comprovada pelo comentário postado pela Simone e sua experiência com o Espinafre. Coloco ainda aqui, antes do texto o próprio comentário dela:

Oi, em 2006, eu esperimentei meia colher de chá com creme de espinafre, resultado: Eu minha boca amorteceu e formigou na hora, a boca a garganta, até a chegada do estomago o estômago tudo doia muito...parecia que eu estava sendo cortada por dentro, me deu diarréia, vômito, e o fechamento da glote...então eu ñ conseguia respirar, me socorreram chegando ao ps minha pressão estava 4x2, hoje estou aquí firme e forte!!!
Meu marido falava: Simone lute, seja forte, ñ se entregue...eu pensei que estava morrendo.

Muito bom seu alerta a respeito do espinafre ele pode ser um veneno para nós, isso deveria ser divulgado mais e mais vezes na tv.

abraços e obrigada!

***

Por que o espinafre faz mal à saúde

O consumo do espinafre aumenta a cada dia que passa. O famoso marinheiro Popeye, faz propaganda do alimento, dando a entender que quem come espinafre está sempre forte e pronto para superar qualquer obstáculo. O que poucos sabem, é que no mesmo país de origem do desenho (Estados Unidos), há algumas décadas atrás, a ingestão de leite batido com espinafre (o objetivo era enriquecer a bebida com ferro), causou a morte de crianças recém-nascidas. A doença ficou conhecida como doença do branco do olho azul, pois o branco dos olhos ficava dessa cor. Posteriormente, descobriu-se que a presença do espinafre no leite era a causadora da tragédia, mas na época (1951) o fato foi encoberto e o desenho do marinheiro Popeye continuou a ser exibido.

Por que devemos tomar cuidado com o espinafre

O espinafre é um dos alimentos vegetais que mais contém cálcio e ferro. Entretanto, esses dois minerais são pouquíssimo aproveitados pelo nosso corpo, já que o alto teor de ácido oxálico no vegetal inibe a absorção e a boa utilização desses minerais pelo nosso organismo. Os estudos mostram também que o ácido oxálico do espinafre pode interferir com a absorção do cálcio presente em leites e seus derivados.
Esse fato sugere que o espinafre em uma refeição pode reduzir a biodisponibilidade de cálcio de outras fontes que são consumidas ao mesmo tempo. Por isso, se no seu almoço você comeu uma torta de queijo com espinafre, tenha certeza que grande parte do cálcio do queijo não foi utilizada pelo seu organismo.

Outra grande preocupação é o possível efeito tóxico que a ingestão de grandes quantidades dos fatores antinutricionais presentes na planta pode causar nas pessoas. Com o objetivo de avaliar todos esses problemas, uma pesquisa, que resultou em uma tese de mestrado, foi desenvolvida na ESALQ/USP sob minha orientação. O estudo intitulado "Avaliação química, protéica e biodisponibilidade de cálcio nas folhas de couve-manteiga, couve-flor e espinafre" teve como objetivos verificar se determinadas plantas podiam ser utilizadas na dieta humana, sem causarem prejuízos à saúde e o bem-estar do indivíduo.

A pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP)
As folhas estudadas foram adquiridas no comércio local e a folha de espinafre foi também adquirida de outros dois locais: da Fazendinha da UNIMEP e da horta do Departamento de Horticultura da ESALQ/USP. Essas folhas foram lavadas, secas em estufa e moídas. A seguir, foram acrescentadas nas dietas que foram avaliadas durante o ensaio experimental com duração de 30 dias.

Resultados

Os resultados começaram a impressionar quando verificamos os teores dos dois fatores antinutricionais investigados: ácido fítico e oxálico. A folha de espinafre apresentou valores muito altos em relação às demais. Como conseqüência desse fato, os animais alimentados com a folha de espinafre morreram na primeira semana, e portanto, não puderam ser avaliados até o final do estudo. Várias tentativas foram feitas, utilizando dietas com folhas de espinafre cozidas (acreditávamos que o calor pudesse destruir os fatores tóxicos presentes) ou folhas de espinafre provenientes de outros locais (livres de agrotóxicos que pudessem ter influência).

Contudo os mesmos resultados repetiram-se, ou seja, houve a morte dos animais com hemorragia, tremores e perda de peso. Os rins dos animais mortos foram retirados e analisados pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba/UNICAMP. De acordo com o laudo apresentado pelo Departamento de Patologia, foi comprovado inchaço renal, indicando uma nefrotoxidade, edema celular e depósito de substâncias aparentemente cristalizadas nos túbulos renais, o que provoca disfunção renal.

De acordo com vários pesquisadores, a explicação provável estaria na presença do ácido oxálico no alimento, que além de causar um balanço negativo de cálcio e ferro, em doses superiores a 2g/Kg de peso, pode causar toxicidade nos rins. Já o ácido fítico, quando na proporção de 1% na dieta, seria o responsável pela redução do crescimento dos animais jovens. Na década de 80, estudos já atribuíam ao ácido oxálico sintomas como lesões corrosivas na boca e trato-intestinal, hemorragias e cólica renal, causados pela ingestão de plantas ricas nesta substância. De acordo com esses mesmos estudos, o espinafre que possui a relação de ácido oxálico/cálcio superior a 3, deve ser evitado. Na nossa pesquisa isso foi observado.

Com relação às demais folhas, couve-manteiga e couve-flor, não foi observado nenhum efeito tóxico, verificando-se que a melhor biodisponibilidade e retenção de cálcio nos ossos (73%) ocorreu nos animais que ingeriram a dieta contendo couve-manteiga.
Os resultados desse estudo nos levam a acreditar que o consumo de espinafre deve ser substituído por outros vegetais folhosos, já que os efeitos proporcionados pela ingestão das substâncias antinutricionais presentes na folha, podem ser prejudiciais à absorção de nutrientes importantes para nossa saúde, e essas mesmas substâncias podem causar sérios problemas tóxicos.

Os resultados também sugerem que além da grande presença de ácido oxálico e fítico, provavelmente a folha do espinafre contenha outras substâncias tóxicas, que supostamente levaram à óbito os animais do estudo, bem como causaram o incidente com os recém-nascidos nos Estados Unidos. Essas substâncias, ainda não identificadas, exerceriam ações tóxicas em pessoas mais sensíveis e levariam a chamada "doença do branco do olho azul". Fica claro, portanto, a necessidade de mais estudos elucidativos a respeito do assunto.

Finalizando, a minha dica é que todos procurem dar preferência a outros vegetais folhosos em substituição ao espinafre: a couve, brócolis, folha de mostarda, agrião, as folhas de cenoura, beterraba e couve flor e leguminosas como os feijões, ervilhas, lentilhas e soja são as melhores opções para quem quer consumir fontes alternativas de cálcio e ferro.

Jocelen Mastrodi Salgado*

* Profª. Titular de Vida Saudável da ESALQ/USP/Campus Piracicaba. Autora dos livros: "Previna Doenças. Faça do Alimento o seu Medicamento" e "Pharmácia de Alimentos. Recomendações para Prevenir e Controlar Doenças", editora Madras.
Fonte: http://www.portalverde.com.br/alimentacao/perigos/espinafre.htm

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Um poema, mas... que poema!



A maioria das doenças que as pessoas têm

são poemas presos


abscessos, tumores, nódulos, pedras

são palavras calcificadas

são poemas sem vazão

mesmo cravos pretos, espinhas, cabelo encravado,

prisão de ventre


poderiam um dia ter sido poema, mas não...

pessoas às vezes adoecem da razão

de gostar de palavra presa

palavra boa é palavra líquida

escorrendo em estado de lágrima

Sobre a lágrima

lágrima é dor derretida

dor endurecida é tumor

lágrima é alegria derretida

alegria endurecida é tumor

lágrima é raiva derretida

raiva endurecida é tumor

lágrima é pessoa derretida

pessoa endurecida é tumor

tempo endurecido é tumor

tempo derretido é poema...


Viviane Mose

Google + 1

Talvez se interesse:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Florais e Cia...