quinta-feira, 26 de junho de 2014

A ESCLEROSE MÚLTIPLA



A esclerose múltipla afeta o sistema nervoso central, também designado por sistema nervoso cerebroespinal, porque compreende os órgãos cerebrais – cérebro, cerebelo e bulbo raquidiano – e os órgãos espinais, como a medula espinal e todos os nervos motores sensitivos que deles derivam. É graças ao sistema nervoso central que nos aper­cebemos do que nos rodeia e que agimos em consequência. Os cinco sentidos informam-nos das características do meio em que nos encon­tramos. As informações recebidas pelos nervos sensitivos são transitidas ao cérebro pela medula espinal, que elabora as respostas às solicitações externas.

Apesar de a informação que penetra ser sempre sensitiva (sensação de frio, de ardor, aroma agradável, suave, ácido, percepção visual dos objetos, das pessoas, etc.), a resposta é sempre motora. O cérebro e a medula espinal, agora através dos nervos motores, desencadeiam a contração dos músculos dos nossos membros. É através do movi­mento que agimos sobre o exterior; por exemplo, deslocamo-nos em direção ao objeto de que nos apercebemos para podermos agarrá-lo, escrevemos e falamos uns com os outros, etc.

Por exemplo, como adultos, nem sequer refletimos sobre a forma de mover os membros para podermos andar. No entanto, na primeira infância, a arte de caminhar foi objeto de aturada aprendizagem. Foi necessário aprendermos a coordenar os nossos movimentos e a encon­trar o equilíbrio, ao cabo de muitas tentativas, de um treino contínuo e… de inúmeras quedas. Se agora nos movimentamos com tanta fa­cilidade, é porque a aprendizagem terminou e porque dispomos de um maravilhoso instrumento, altamente aperfeiçoado, que realiza com fidelidade e rapidez o que lhe pedimos. O trabalho conjunto de milhões de fibras nervosas dispersas pelos órgãos dos sentidos e pelos músculos, assim como todas as que se agrupam no cérebro, no cerebelo e na medula, permitem-nos realizar os movimentos precisos e deter­minados que desejamos. Efetivamente, quando queremos pegar num objeto, a vontade de segurá-lo é suficiente para desencadear, auto­maticamente, toda a série de movimentos necessários.

As informações sensitivas que se dirigem ao cérebro e as ordens que este transmite aos músculos percorrem os filamentos nervosos que se encontram protegidos por um invólucro isolador, exatamente como os fios elétricos. Este invólucro protetor está impregnado de uma substância gordurosa que contém fósforo: a mielina. Ora, na esclerose múltipla, este invólucro de mielina é destruído em alguns lugares (por placas), e, nessas zonas, é substituído por um tecido cicatrizante que não contém mielina. A formação de um tecido cicatrizante que substitui o tecido nobre é a reação normal do corpo para reparar os tecidos agredidos. Quando a natureza desse tecido não é idêntica à do tecido original, diz-se que há esclerose da região afetada.

A esclerose múltipla é, pois, uma doença que se caracteriza pela formação de placas esclerosadas em pontos diferentes do sistema nervoso central. Daqui resulta, inevitavelmente, uma diminuição fun­cional dos nervos atingidos, diminuição essa que pode progredir e chegar a uma deficiência total. Os danos manifestam-se de várias maneiras, dependendo da localização das placas de esclerose, mas o leque possível desses danos está determinado pelas próprias funções do sistema nervoso central:

- danos sensitivos: o doente já não recebe os sinais sensitivos, ou recebe-os com atraso. Tem dificuldade em localizar o ponto do seu corpo do qual provém a sensação táctil ou térmica. As sensações recebidas podem, também, ser anormais: formigueiros, ardores. Regra geral, as percepções são mal compreendidas: há dificuldade em dis­tinguir a diferença de peso entre os objectos; na sua consistência, duro ou mole; na sua temperatura, quente ou frio. A acuidade visual tam­bém pode diminuir ou, até, desaparecer. A pessoa atingida pela esclerose múltipla não consegue aperceber-se normalmente do am­biente que a rodeia, não sendo capaz de o “sentir” adequadamente;

- danos motores: o doente sente grande dificuldade em adaptar os seus movimentos ao gesto que deseja realizar; são demasiado amplos ou demasiado curtos e imprecisos, mal coordenados.

O indivíduo não se situa bem no espaço, tem vertigens e perde o equilíbrio. A sua musculatura encontra-se em parte inoperante, ou está demasiado débil para realizar os movimentos. A paralisia é mais ou menos importante, e a sua extensão depende do estádio em que se encontra a doença. Permanecer de pé, caminhar, efetuar os mil e um gestos inerentes à vida quotidiana para se lavar, vestir, comer, traba­lhar, etc, são atos que apresentam enormes dificuldades, uma vez que superam as capacidades motoras do doente.

Por outro lado, existem movimentos involuntários que são incontro­láveis: tremores ou movimentos oscilatórios dos globos oculares, mau funcionamento dos esfíncteres. Quando o próprio cérebro é atingido pelas placas de esclerose, podem também existir manifestações de transtornos psíquicos.

Certamente que um indivíduo afetado pela esclerose múltipla não sofrerá todos estes transtornos ao mesmo tempo e nem sempre, necessariamente, de uma forma tão intensa. Como todas as doenças, a esclerose múltipla é um estado anormal que se instala progressiva­mente. Inicialmente, os danos são ligeiros e localizados, depois, au­mentam e dispersam-se. A evolução é diferente de doente para doente. Existem duas formas principais:

-  a forma rápida: Os transtornos manifestam-se e pioram rapida­mente, sem qualquer período de latência;

-  a forma lenta: atua por arrancos entrecortados por intervalos mais ou menos longos. Nestes intervalos, os danos nervosos que se instalaram no momento das crises podem desaparecer completamente. Com a progressão da doença, os transtornos já não desaparecem completamente, as crises repetem-se com maior frequência, as defi­ciências vão-se acumulando e as lesões agravam-se.

Geralmente, quando se adota um tratamento correto, quer dizer, um tratamento que se dirija às causas, os danos tendem a estabilizar-se. Com a continuação, em função do ataque ao sistema nervoso e dos esforços desenvolvidos para a correção do terreno, os danos podem também diminuir de intensidade, tornar-se mais raros ou, mesmo, desaparecer.

Com efeito, a esclerose em placas depende igualmente do estado do terreno. Além disso, nesta doença é possível comprovar este aspecto de forma bastante clara. Quanto mais se deteriora o terreno, quanto mais o doente se cansa por excesso de trabalho, mais se sobrealimenta, fuma ou ingere álcool em excesso, as suas capacidades de funciona­mento diminuem; em troca, sempre que há uma melhoria no estado do terreno, a mobilidade do paciente melhora também.

Seria errado pensar-se que a melhoria do terreno e do estado geral do paciente só poderão obter-se através de medicamentos, uma vez que as melhoras mais significativas; e duradouras se devem a coisas tão simples como a modificação do regime alimentar ou do funcio­namento dos órgãos depuradores e excretores. Efetivamente, não é pela falta de medicamentos que o corpo adoece, mas sim devido às repercussões nefastas que evacuações insuficientes e uma alimentação inadequada exercem sobre o terreno.

A degradação do sistema nervoso é paralela à degradação do ter­reno. Esse paralelismo explica o aparente mistério da lenta ou rápida evolução da doença. Com efeito, a velocidade e o ritmo da degradação do terreno dependem do modo de vida que adotamos, quer dizer, de acordo com o que comemos, bebemos, com a tensão a que nos sujei­tamos e as preocupações a que estamos expostos, os medicamentos que tomamos, etc.

De que forma influi o estado do nosso terreno no estado do sistema nervoso? Dito por outras palavras, como se destrói e endurece o invólucro de mielina que protege os filamentos nervosos?

Os filamentos nervosos não estão isolados, resguardados de todo o contato com os demais tecidos. Para que funcionem, são também irrigados pelo sangue e, por isso, estão em relação com todo o resto do organismo. Consoante a composição do sangue, os nervos nadam em líquidos puros e nutritivos ou, pelo contrário, impuros e carenciados. O invólucro de mielina e os filamentos nervosos possuem um funcio­namento e uma capacidade mais ou menos grande de regeneração, de acordo com aquilo que lhes é levado pelo sangue.

As suas debilidades e falta de resistência são produtos da irritação e do envenenamento determinado por todos os resíduos e substâncias tóxicas conduzidas pelo sangue, quer se trate de resíduos do metabo­lismo ou de venenos exteriores, como os excitantes ou os medicamen­tos que atuam sobre o próprio sistema nervoso (soníferos, calmantes, anestésicos e outros). A agressão feita aos nervos pelos micróbios e o seu envenenamento pelas substâncias tóxicas que segregam também contribuem para debilitar o sistema nervoso em geral.

Os excitantes (café, chá, cacau e tabaco), cujo grau de nocividade tendemos a minimizar, exercem um efeito bastante nefasto sobre o sistema nervoso. Como já vimos anteriormente, contêm venenos ou substâncias tóxicas, solúveis tanto na água como nas gorduras.

O invólucro protetor do nervo, a mielina, é uma substância gorda e não representa uma proteção contra estes venenos. O seu consumo regular provoca, por conseguinte, uma intoxicação e, com ela, uma fragilização do sistema nervoso.

Na degradação do sistema nervoso, é necessário ter em conside­ração as carências nutritivas que impedem que os nervos funcionem corretamente e que os invólucros se regenerem. Os nervos são espe­cialmente sensíveis às carências em magnésio, cálcio, fósforo e vita­minas do complexo B. O invólucro de mielina depende, antes de mais, dos ácidos gordos não saturados (vitamina F), da lecitina e do fósforo.

Com a degradação do terreno, mediante a acumulação de sobrecar­gas e carências, a resistência de todos os órgãos, inclusive dos nervos, diminui consideravelmente. Assim, o sistema nervoso torna-se muito mais sensível às diversas agressões. Na esclerose múltipla, uma vez que ela surge, é porque existiu uma agressão. Esta agressão é fruto de micróbios ou de substâncias tóxicas. Dada a presença progressiva, ao longo dos anos, de placas esclerosadas sobre os filamentos nervosos, não é possível atribuir essa presença a uma infecção ou a um envenenamento acidental único. Verifica-se sempre que a causa da pre­sença da esclerose é contínua e automantida.

A repetição dos nossos erros de higiene de vida, sobretudo erros alimentares, provoca um estado contínuo de auto intoxicação que atua negativamente de duas formas:

A massa de alimentos desnaturados, deficientes e demasiado ricos que consumimos entra facilmente em fermentação e putrefacção no intestino. Os numerosos venenos que se formam deste modo es­gotam as capacidades de neutralização e de eliminação do fígado, que permite, então, que esses resíduos circulem livremente pelo corpo e agridam os tecidos e, portanto, os nervos.

As fermentações e putrefações contínuas ou periódicas que se produzem no intestino modificam as condições de vida da flora intes­tinal. Os microrganismos que a compõem transformam-se e tornam-se virulentos. Abandonam o meio intestinal e distribuem-se por todo o corpo. Depois, geralmente, implantam-se, proliferam e originam lesões inflamatórias em lugares especialmente debilitados do organis­mo; no caso de um doente acometido de esclerose múltipla, alojam-se no sistema nervoso.

Para salvar o seu sistema nervoso, o paciente deve alcançar dois objetivos. Por um lado, aumentar a sua resistência, mantendo o seu sangue puro e nutritivo. Por outro, suprimir as possibilidades de agres­são por parte dos venenos intestinais e pelas infecções microbianas com ponto de partida intestinal. Uma única terapia permite realizar esses dois objetivos: a correção do terreno.

Salvaremos o sistema nervoso mantendo o sangue puro e nutritivo e suprimindo as possibilidades de agressão de origem intestinal.

(Christopher Vasey trecho do livro Compreender as doenças Graves)

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TRATAMENTO INTEGRAL
Desintoxicando Mente /Corpo e Mineralizando
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Cuidando bem de você: Métodos de regeneração




Conselhos práticos para melhorar o seu terreno



Que posso fazer para corrigir o estado do meu terreno? Esta é a pergunta que as pessoas geralmente fazem a si mesmas, depois de compreenderem o que representa para a saúde pessoal o estado do seu terreno.



A resposta a esta pergunta varia, dependendo da pessoa estar ou não a sofrer de uma doença grave, ou do grau dessa mesma doença.



Apesar dos princípios da recomposição de um terreno serem sem­pre idênticos, o modo como são aplicados varia enormemente de doente para doente e de estágio para estágio. Os conselhos que damos aqui limitam-se, pois, necessariamente, a expor e ilustrar esses prin­cípios diretos. Todo aquele que desejar atuar a título preventivo poderá adotá-los, beneficiando muito com isso. 

Os doentes aprovei­tarão bastante com eles, como forma de complementar um tratamento clássico, pois sentirão alívio nas suas perturbações e melhorarão o seu estado geral. No entanto, não são, de modo algum, suficientes para serem tomados como tratamento propriamente dito, principalmente para os que já se encontram em pleno processo de doença grave. Estes deverão procurar, obrigatoriamente, médicos competentes. Com efeito, a utilização dos meios preconizados e sua adaptação exata a cada paciente, reajustando-os com a evolução do estado geral, é uma arte. Além disso, a correção do terreno dos doentes graves pressupõe uma aplicação muito mais rigorosa e profunda dos princípios que aqui apresentamos. Finalmente, o leitor que deseje aprofundar um ou outro aspecto deverá consultar a bibliografia inerente a esta matéria.



Hipócrates nos dá a linha mestra da correção do terreno: Aplicar um remédio é atuar em oposição à causa da doença e impedir que ela persista.



Dado que as doenças se devem a uma degradação do terreno por acumulação de resíduos e por carências, logicamente haverá que:



-        Fazer sair os resíduos que se encontram no corpo.

-        Evitar a penetração de novos resíduos.

-        Satisfazer as carências.



Os meios preconizados para drenar as sobrecargas ou satisfazer as carências são de uma simplicidade desconcertante. Será que para o homem do século XX, acostumado a tratamentos muito sofisticados, serão eficazes os conselhos práticos que citaremos em seguida? Sim, pois estão totalmente baseados na concordância com as leis naturais e com os imperativos fisiológicos. A gestão destes princípios segue o mesmo sentido de orientação e corrobora-os.



“Aplicar um remédio é atuar em oposição à causa profunda da doença.”



Fonte: trecho do livro: Compreender as doenças Graves – (Christopher Vasey)

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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Asma, Bronquite e outros problemas nos pulmões e vias respiratórias



OS MALES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 

O sistema respiratório pertence ao Princípio do Metal, em que uma das funções principais é a proteção em relação ao mundo exterior. Essa proteção se exerce por dois motivos: pela filtragem da poeira e das trocas gasosas (rejeição do gás carbônico) e pela capacidade de responder, de reagir às "agressões" ambientais. Outra das suas funções essenciais é a da cicatrização, do fechamento das feridas.


Os problemas do sistema respiratório nos falam da nossa dificuldade para nos proteger perante o mundo exterior, para encontrar reações adaptadas diante das agressões eventuais, reais ou imaginárias, desse mundo. Eles também podem significar que não conseguimos ou não queremos fechar certas feridas da nossa vida e, dessa forma, nos falam das nossas eventuais tristezas, ressentimentos ou rancores, da nossa dificuldade ou da nossa recusa em esquecer, em perdoar, até mesmo do nosso desejo de acertar as contas ou, pior ainda, de vingança.



OS PULMÕES

São os órgãos principais da respiração. É neles que se realiza a troca fundamental do oxigênio e do gás carbônico, sem a qual não poderíamos viver. Isso se passa dentro de bolsas minúsculas (temos aproximadamente 300 milhões) chamadas de "sacos alveolares". Esses sacos são muito bem irrigados por pequenos vasos, os capilares, que permitem que o sangue (glóbulos vermelhos) libere o gás carbônico que contém e que se recarregue de oxigênio para, em seguida, alimentar todas as células. A membrana desses alveolos é tão fina que permite essa troca. Se pudéssemos estender essa membrana, obteríamos uma superfície de várias centenas de metros quadrados.


Deixo que vocês presumam a fragilidade desse tecido e dos estragos provocados pelo ar poluído que respiramos, mas que nós também provocamos, particularmente através do tabagismo. Os pulmões são, ainda, os únicos orifícios naturais que estão permanentemente abertos para o exterior e que devem estar em condições de se defender e de nos defender constantemente. Existe todo um sistema para representar esse papel. A passagem do ar pelo nariz o esquenta - filtrado em parte pelos pêlos e umidificado pelo muco que aprisiona alguns tipos de poeira antes que ele penetre nos brônquios -, e o muco retém as últimas partículas de poeira, expulsas pela tosse ou por pequenos cílios vibratórios.


Podemos constatar até que ponto esse sistema de proteção e de defesa é elaborado. No sistema digestivo, é todo o processo de "desestruturação" dos alimentos que é sofisticado; é o processo de proteção. Uma última coisa muito interessante merece ser ressaltada. A respiração é a única função orgânica que é automática (não-Consciente e não-voluntária), ou seja, gerada pelo sistema nervoso autônomo, e sobre a qual podemos intervir voluntariamente, apoiando-nos no sistema nervoso central. Isso faz com que possamos compreender melhor a razão da eficácia das técnicas respiratórias de relaxamento, pois, na verdade, elas permitem que o "sistema nervoso autônomo se acalme" e, por um processo associado, que as nossas tensões não-conscientes relaxem.



OS MALES DOS PULMÕES

As fragilidades ou doenças pulmonares expressam a nossa dificuldade para gerar situações com o mundo exterior. O exemplo mais simples é o da baixa da temperatura no início do inverno. As pessoas que não reagem reequilibrando o seu sistema térmico interno vão "apanhar uma friagem", ou seja, o sistema pulmonar vai estar fragilizado e vai abrir a porta para uma gripe ou para um resfriado, Tosses, asma, anginas, bronquites - são muitos os sinais de que nós percebemos uma solicitação importante vinda do mundo exterior, quando não é uma agressão, que não percebemos, não chegamos a gerar. O sofrimento ou a doença permite que nós a eliminemos. As tosses irritativas nos mostram que essas agressões nos irritam e nos são insuportáveis, fazendo com que reajamos violentamente. As tosses com expectoração são um sinal de que os agentes agressores permanecem prisioneiros dentro de nós. Eles estão presos nas mucosidades acumuladas nos brônquios que devemos segregar em grandes quantidades para conseguir "cuspir os pedaços", para eliminar o que nos agride e "gruda" dentro de nós.


Quando adolescente, eu era um menino bastante tímido, apesar de ser bem expansivo (para esconder essa timidez). Magro, apesar de comer bem, tinha os pulmões frágeis e tive mesmo, durante vários anos, uma bronquite crônica que o médico da família tentava eliminar à base de antibióticos.


Felizmente, eu morava no campo e as tradições e o bom senso natural dos meus pais fizeram com que a prática terapêutica empregada freqüentemente, e aliás a mais eficaz, fosse a das ventosas e a das cataplasmas. Na época, cada contrariedade ou dificuldade que eu atravessava se traduzia, antes de tudo, por acessos de tosse e depois por uma gripe ou uma bronquite. Para melhorar o quadro, eu fumava. Foi apenas com a minha mudança de relação com a vida e com os outros (fim da competição com o mundo) que as minhas fragilidades pulmonares desapareceram e que, como que por acaso, não senti mais "necessidade" de fumar. Hoje em dia, ainda é assim.


Essa ligação entre o que é pulmonar e o relacionamento com os outros se encontra na homeopatia com o uso da preparação que se chama Gelsemium. Sem entrar em detalhes, notemos simplesmente que a Gelsemium é prescrita para pessoas que sofrem de timidez ou de "medo por antecipação" (antes das provas, por exemplo), mas também quando das complicações dos estados gripais e outras afecções pulmonares. Aliás, a Gelsemium não é a única preparação homeopática que faz com que constatemos até que ponto a homeopatia e as energias funcionam no mesmo nível e de acordo com as mesmas leis.


Apesar de ter sido sentida, a vivência da agressão não se manifesta obrigatoriamente. As atmosferas pesadas, "sufocantes", os ambientes em que não nos sentimos confortáveis solicitam muito das energias do pulmão.

Logo, os sofrimentos ou as doenças do sistema pulmonar (nariz, garganta, brônquios etc.) nos falam das situações ou das pessoas que nos deixam pouco à vontade sem, no entanto, nos agredir diretamente. Quantas pessoas me disseram durante a consulta "Eu me sinto sufocada nessa sociedade", ou então "Eu sinto falta de ar no meio dessa família". Aliás, foi um asmático o autor dessa última consideração e que conseguiu compreender rapidamente quem “lhe tirava o ar" na sua família.


Para as crianças, as angústias maternas excessivas, as atmosferas familiares pesadas muitas vezes se traduzem por fragilidades pulmonares que, se forem "tratadas" com muita eficácia ou parecerem insuficientes para a criança, podem se transformar em alergias respiratórias ou cutâneas. A criança se "defende" então reagindo, às vezes, violentamente, Asma, eczemas, anginas purulentas - são muitos os "gritos" para exprimir que o que se passa em tomo dela não a satisfaz, que ela vive uma situação como se estivesse sendo agredida e que ela precisa de proteção (amor e presença), e não de ser sufocada.


A última significação que pode ser associada a problemas pulmonares é a da tristeza, da melancolia, da aflição, da solidão. A energia do pulmão é responsável por esses sentimentos que o esgotam quando são em excesso. O excesso ou o fato de cultivar a tristeza para sustentar a lembrança de alguma coisa ou de alguém pode se manifestar através de uma fragilidade dos pulmões. É interessante lembrar que a grande época do romantismo piegas (Chateaubriand, Goethe, J.-J. Rousseau, Chopin etc.) foi também a "grande época" da tuberculose.

(Fonte: Diga-me onde dó que eu te direi o por quê)

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“O Magnésio relaxa os tubos brônquicos e pode ser útil em casos de asma”

(Roizen)

Em estudos efetuados sobre o uso do Cloreto de Magnésio, Prof Delbet realizou experimentos com aplicações internas de cloreto de magnésio e descobriu ser um poderoso imuno-estimulante. Em suas experiências a fagocitose aumentou em até 333%. Isto significa que após ingestão do cloreto de magnésio o mesmo número de glóbulos brancos destruía até três vezes mais micróbios do que antes. Prof Delbet também descobriu que o cloreto de magnésio era benéfico para uma ampla gama de doenças, entre elas a Asma.

Outro médico francês, A. Neveu, descobriu que o cloreto de magnésio era eficaz com asma, bronquite, pneumonia e enfisema; faringite, amidalite, rouquidão, frio comum, gripe, coqueluche, sarampo, rubéola, caxumba, escarlatina; envenenamento, gastrenterite, furúnculos, abscessos, feridas infectadas e osteomielite.

A. Neveu, curou vários doentes com difteria utilizando o Cloreto de Magnésio em dois dias.

Em anos mais recentes o Dr. Vergini e outros já confirmaram estes resultados já publicados anteriormente e têm mais doenças adicionadas à lista de utilizações bem sucedidas.
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TRATANDO OS EFEITOS:
Soro fisiológico em um copinho daquele de inalação mesmo. Um copinho quase cheio + a ponta de uma colher de CAFÉ de cloreto de magnésio (menos que uma 1 unha) – é bem pouquinho – e misture. Coloque no inalador. É ruim o sabor que fica na boca e ardência que causa nos olhos. 20 MINUTOS DE INALAÇÃO. Poderá repetir em outras ocasiões se for necessário. 

TRATANDO A CAUSA DE FATO:
Consulte: www.cuidebemdevoce.com



 

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