quinta-feira, 31 de julho de 2014

Diabetes (tipo I e tipo II)




Glossário das Doenças

Consoante os casos, a diabetes pode ser de tipo I ou de tipo II. A diabetes é uma doença crónica atribuível a uma carência ou a uma deficiência na utilização da insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas e que faz baixar a glicemia (taxa de açúcar no sangue). Este distúrbio metabólico aumenta a taxa de açúcar no sangue (hiperglicemia), o que provoca diversos sintomas e complicações de gravidade variada. Felizmente, mesmo sendo a diabetes uma doença incurável, é possível facilitar a vida por meios naturais, que permitem:
-  reduzir a glicemia e, por conseguinte, a utilização de insulina;
-  controlar melhor as manifestações mais graves da diabetes (neuropatia, etc.)

O que é a diabetes de tipo I ?
Também chamada “diabetes juvenil”, surge quando o pâncreas deixa, total ou parcialmente, de produzir insulina. Esta forma atinge sobretudo as crianças e os jovens adultos, afetando cerca de 10% dos diabéticos.
O que é a diabetes de tipo II ?
Conhecida pelo nome de “diabetes não insulinodependente”, esta caracteriza- se por uma produção insuficiente de insulina ou pelo facto de o organismo não utilizar corretamente a insulina que o pâncreas segrega em quantidade suficiente. Trata-se de um problema que surge nas pessoas com mais de 40 anos e que afeta cerca de 90% dos diabéticos.


Quais são os sintomas?
Os sintomas seguintes poderão ser sentidos, de forma gradual ou súbita:
-  eliminação excessiva de urina (acontece frequentemente ter de se levantar durante a noite para urinar);
-  aumento da sede e da fome;
-  grande perda de peso;
-  fadiga e fraqueza;
-  visão turva;
-  maior ocorrência e recorrência de infecções na pele, nas gengivas ou na bexiga;
- entorpecimento ou formigueiro – ou até perda de sensação – nas extremidades dos membros (fenômenos atribuídos à neuropatia, uma deterioração dos nervos).

Quais são as causas físicas?
Desconhecem-se ainda qual, ou quais, as causas exatas da diabetes, embora se saiba que esta doença é de natureza auto-imune. O sistema imunitário afeta as células pancreáticas que produzem a insulina, acabando por destruí-las, por razões ainda não esclarecidas.

Segundo a abordagem da biologia total (ver o capítulo 14), a diabetes resulta de um conflito de repugnância e de resistência.
Em suma, o diabético resiste e sente repugnância face àquilo que deseja evitar, mas sente-se obrigado a suportá-lo. Daí o aparecimento frequente de uma tristeza ou de uma amargura, uma ausência de doçura no coração. Como explica igualmente Christian Flèche, “o diabético procura doçura, doçura, nada mais que doçura, em todas as suas relações”. Segundo ele, a insulina representa a autoridade e o açúcar, a doçura. Daqui resulta a atitude seguinte “Sou confrontado com a autoridade; não posso resistir à autoridade; quero afeto.”

Como curar-se mais depressa

Se sofre de diabetes de tipo I, a administração de insulina é incontornável. Se sofre de diabetes de tipo II e a doença se encontra ainda no princípio, pode – como a maioria das pessoas atingidas – controlá-la por meio de certos medicamentos. Provavelmente, em sequência deverá ter de recorrer a injeções diárias de insulina.
Verdade seja dita que alguns doentes com diabetes de tipo II observam tão bem as recomendações do seu médico que não tomam um único medicamento!
Seja como for, a gestão da diabetes (I ou II) exige uma muito boa disciplina da parte do doente, na aplicação das recomendações que se seguem. Se esta disciplina for seguida, pode-se esperar vir a ter uma vida ativa, autónoma e dinâmica. E sentir-se-á tanto melhor se utilizar igualmente as alternativas que sugerimos mais adiante.

Os melhores expedientes dos médicos
Uma dieta adaptada é a primeira forma de controlo da diabetes. A fim de controlar melhor a glicemia, é assim necessário evitar os “picos glicémicos”. Para isso, deve-se:
-  limitar o consumo de açúcar;
-  privilegiar os hidratos de carbono de índice glicémico fraco (frutas, legumes, sementes, aveia e cereais integrais).
É igualmente importante distribuir o total de glícidos diários permitidos por várias refeições: 3 refeições principais, mas 2 ou 3 pequenas refeições. Em qualquer dos casos, a consulta de um nutricionista é imperativa.

Coma muitas fibras
Certos alimentos ricos em fibras alimentares, tais como as favas, ervilhas secas, frutos, aveia e cereais integrais apresentam um índice glicémico baixo, embora tenham um teor elevado em hidratos de carbono. 
Para além de reduzir o índice glicémico geral, a substituição dos açúcares por alimentos ricos em fibras alimentares (em particular as fibras solúveis), proporciona um melhor consumo vitamínico e mineral.
De notar que, num estudo controlado recentemente realizado em diabéticos tipo II, uma alimentação rica em fibras alimentares – e, em particular, do tipo solúvel (incluindo o farelo de aveia) – revelou ser mais eficaz na redução da taxa de glicose sanguínea pré-prandial (antes da refeição), do que a dieta standard, preconizada pela American Diabetes Association.

Perca peso
É particularmente importante para a gestão da diabetes de tipo II. O tratamento começa por uma redução do peso, graças a uma dieta alimentar e à actividade física.

Pratique exercício
Quando praticado regularmente, o exercício físico apresenta várias vantagens que podem ajudar o diabético a gerir a sua doença. Para além de ajudar a atingir e a manter um peso saudável, pode ainda exercer os benefícios seguintes:
Reduz a taxa de açúcar no sangue. No caso da diabetes II, o exercício pode assim reduzir os sintomas. No entanto, o exercício poderá não melhorar o controlo da glicose a longo prazo, no caso da diabetes de tipo I, pelo que se impõem certas precauções neste sentido.
Reduz a pressão sanguínea e fortalece a função cardíaca. Esta é uma vantagem segura, dado que os diabéticos se encontram especialmente em risco, no que diz respeito às doenças cardiovasculares.
Aumenta o bem-estar geral (auto-estima, etc), bem como o tónus e a força muscular.
Permite reduzir o consumo de medicamentos antidiabéticos.
É particularmente importante praticar exercícios cardiovasculares (marcha, jogging, ténis, bicicleta, etc). Os especialistas da Clínica Mayo sugerem que se pratique aproximadamente durante 30 minutos, todos os dias, e que se façam alongamentos e exercícios de musculação com pesos e halteres.
Se é verdade que, em caso de diabetes, certas precauções se impõem, também é, de longe, mais arriscado não fazer exercício nenhum, do que fazê-lo regularmente.

Atenção!
Tal como a insulina, o exercício físico reduz a taxa de açúcar no sangue. Assim, é necessário assegurar que as atividades físicas e as injeções de insulina sejam suficientemente espaçadas no tempo por forma a evitar uma quebra demasiado acentuada da taxa glicémica.
Por isso se deve prever a inclusão de pequenas refeições suplementares quando se praticam atividades físicas intensivas. Por outro lado, deve-se avançar sempre com prudência, quando se inicia um programa de exercício físico. Peça a opinião do seu médico assistente.
NOTA: Em caso de diabetes, os médicos recomendam igualmente uma gestão correta do stress. Veja “As melhores soluções psicológicas”.

As melhores plantas
 Ginseng (Ginseng quinquefolium)
O ginseng pode ajudar a reduzir a taxa de glicose, quando se sofre de diabetes de tipo II.
Mais de vinte estudos científicos, realizados tanto em seres humanos como em modelos animais, vieram demonstrar que esta planta exercia uma ação hipoglicêmica, podendo eventualmente revelar-se vantajosa no tratamento da diabetes.
É o que confirma um outro estudo recente, realizado por investigadores da Universidade de Toronto. Este estudo demonstra mesmo que o ginseng pode ser suficiente para se atingir uma redução de 15 a 20% na taxa de açúcar no sangue!
Utilização:
Neste estudo, os indivíduos tomaram uma dose de 3 g de ginseng americano, até 2 horas antes das refeições.

Os melhores suplementos
Acido alfa-lipoico
Este anti-oxidante natural é utilizado há mais de 30 anos na Alemanha para tratar a neuropatia diabética. Trata-se de um produto utilizado por via oral ou intravenosa. Em caso de diabetes de tipo II, utiliza-se igualmente para favorecer:
-  a resistência à insulina;
-  a eliminação da glicose.
Dados preliminares que se prolongaram por mais de dois anos indicam que, a longo prazo, poderá melhorar a condução nervosa (motriz e sensorial) nos membros inferiores.
E, facto interessante, não parece causar quaisquer efeitos secundários importantes!
Utilização:
Curtos tratamentos de 3 semanas, com 600 mg por dia, parecem reduzir os principais sintomas da polineuropatia diabética.
 Ácido gama-linoleico (GLA)
Vários estudos tendem a demonstrar que esta substância exerce uma ação benéfica sobre a evolução da polineuropatia diabética distal.
Utilização:
Num estudo controlado, a toma diária de 360 mg de um suplemento de GLA, durante 6 meses, permite melhorar, de forma significativa – em comparação com um placebo – vários marcadores da polineuropatia diabética.
De referir que o óleo de onagro (Oenothera biennis) é muito rico em ácido gama-linoleico.

Outras boas alternativas
 Alimentação vegetariana
Para além de poder vir a prevenir a diabetes de tipo II, a alimentação vegetariana pode também ter um impacto positivo nas pessoas já atingidas:
Dado que esta forma de alimentação é, geralmente, menos rica em gorduras, permite assegurar uma melhor prevenção contra os distúrbios cardiovasculares. Ora, estes representam a primeira causa de mortalidade nos diabéticos.
Outros estudos demonstram igualmente que uma alimentação deste tipo poderia atuar sobre a neuropatia diabética (ver acima):

-  Num destes estudos foi observada uma melhoria ao fim de alguns dias, nos diabéticos de tipo II, depois de estes terem adoptado uma alimentação dita “vegetariana” (sem carne, sem ovos e sem lacticínios).
-  Num outro estudo mais recente, 17 doentes em 21 viram as suas dores desaparecer completamente com a dieta “vegetariana”.
-  As investigações mostraram igualmente que uma redução no consumo de proteínas (como acontece no caso da alimentação vegetariana) poderia ser útil na nefropatia (lesão inflamatória ou degenerativa dos rins).
Observações:
-  Consulte um médico antes de seguir uma dieta com certas restrições alimentares.
-  Adopte pelo menos uma alimentação semi-vegetariana.
 Homeopatia
Em paralelo, pode também recorrer à homeopatia.
Esta abordagem poderá ajudá-lo a controlar as perturbações menores associadas à diabetes.
Além disso, como refere o Dr. Alain Horvilleur, “em certos casos, o tratamento de fundo permite reduzir a quantidade de anti-diabéticos clássicos, na medida em que proporciona um melhor equilíbrio ao doente”. Consulte um homeopata.
Ioga
Para além de exercer uma ação anti-stress, esta antiga prática indiana poderia desempenhar um papel mais específico em caso de diabetes. Com efeito, certas posturas de hatha-Yoga (Ioga do corpo) permitem reequilibrar os processos naturais do corpo e, neste sentido, melhorar o funcionamento do pâncreas.
Vejamos o que diz André Van Lysebeth a propósito dos efeitos benéficos de uma postura específica, Halasana (a charrua):
“O pâncreas é (igualmente) massajado, desobstruído, tonificado. Alguns diabéticos conseguiram reduzir a sua dose diária de insulina, ou mesmo normalizar completamente o seu estado, o que se explica, já que o pâncreas contém os ilhéus de Langerhans que produzem insulina.” São ainda referidas outras posturas consideradas benéficas para melhorar a função do pâncreas: Matsyasana (o peixe), Pashchimotanasana (a pinça), Bhujangasana (a cobra), Shalabasana (o gafanhoto). Consulte um professor de Ioga ou um bom livro de Hata-Ioga.

As melhores soluções psicológicas
Uma boa gestão do stress quotidiano favorece um melhor controlo da doença. E há várias razões para isso:
-  Sob o efeito do stress, o doente pode ver-se tentado a consumir alimentos pouco adequados, arriscando-se assim a esquecer-se de medir a taxa de glicose sanguínea, de tomar os medicamentos ou ainda de praticar exercício físico.
-  Um stress prolongado pode elevar a taxa de glicose no sangue. Mesmo na medicina oficial, são aconselhadas diversas técnicas anti-stress como os exercícios de respiração, o Taí Chi, a meditação e o ioga.
Quanto às técnicas de relaxamento, ver o capítulo 38.
Trabalhe sobre as causas sutis
Segundo Christian Flèche dever-se-á procurar ver se os pares seguintes se encontram equilibrados:
-  doçura/autoridade;
-  resistência/passagem ao ato.
Em estado de auto-hipnose,repita a afirmação seguinte:
Aceito o que me acontece e sinto, cada vez mais, toda a doçura que há em mim.

Como prevenir a diabetes?
No caso da diabetes de tipo I:
Oficialmente, nada indica que seja possível prevenir a diabetes de tipo mesmo que se vá ao médico em fase precoce. No entanto, alguns estudos sugerem determinadas pistas em relação à alimentação (leite de vaca), aos suplementos (niacinamida, vitamina E) ou outros fatores (vacinação).
No caso da diabetes de tipo II:
Os investigadores pensam que a diabetes de tipo II está estreitamente ligada ao modo de vida. Para prevenir esta doença ou retardar o seu aparecimento será, portanto, de todo o interesse (sobretudo se a hereditariedade for um fator de predisposição) a vigilância dos aspectos seguintes:
-  adoptar uma alimentação saudável,
-  controlar o peso,
-  praticar regularmente exercício físico,
-  reduzir o stress.

Em caso de diabetes, não esquecer as seguintes ações para prevenir ou controlar as complicações:
Efetuar anualmente diversos exames:
-  Controlo regular da glicemia, para retardar ou prevenir as complicações associadas aos olhos, nervos e rins.
-  Um exame geral anual é obrigatório, bem como um exame aos olhos.
-  Igualmente importante consultar regularmente o dentista, já que os diabéticos têm tendência para fazer infecções das gengivas.

Deixar de fumar. Os diabéticos que fumam incorrem em maior risco sofrer afecções renais e cardíacas, bem como outros problemas ligados à diabetes.
Controlar a hipertensão para retardar os danos ligados aos rins.
Beber muita água, em caso de outra doença que não a diabetes, como por exemplo, o caso de uma gripe. Deste modo poderá repor os líquidos perdidos e pode prevenir o coma diabético.
Ter em atenção os pés e examiná-los todos os dias. Uma vez que a diabetes afeta seriamente os nervos, pode causar insensibilidade nos pés. Pequenos problemas mal tratados podem assim degenerar em graves infecções.

Faça ao menos isto
-  Coma muitas fibras.
-  Perca peso.
-  Pratique exercício físico.
-  Experimente o ginseng americano.
-  Tome ácido gama-linoleico (GLA).
-  Adote uma alimentação vegetariana (ou, pelo menos, semi-vegetariana).
-  Pratique ioga.

De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.

Saúde BEM-ESTAR a um Clique

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A história da Insulina Magnésio

O magnésio é um elemento básico para a vida e está presente em forma iônica em todo o panorama da fisiologia humana . Sem insulina , porém, o magnésio não é transportado do nosso sangue para as nossas células, onde é mais necessário. Quando o Dr. Jerry Nadler da Gonda Diabetes Center , no City of Hope Medical Center em Duarte , Califórnia, e seus colegas colocaram 16 pessoas saudáveis, ​​em dietas deficientes de magnésio, a sua insulina tornou-se menos eficaz na obtenção de açúcar do seu sangue, para as suas células , onde é queimado ou armazenado como combustível. Em outras palavras, eles tornaram-se menos sensíveis à insulina , ou o que é chamado resistentes à insulina. E esse é o primeiro passo no caminho para os diabetes e doenças cardíacas.

A insulina é um denominador comum, uma figura central na vida como é o magnésio. A tarefa da insulina é armazenar o excesso de fontes nutricionais. Este sistema é um desenvolvimento evolucionário usado para economizar energia e outras necessidades nutricionais em tempos (ou horas) de abundância, a fim de sobreviver em tempos de fome. Mas nós pouco apreciamos que a insulina não é apenas responsável por regular a entrada de açúcar nas células, mas também de magnésio, uma das substâncias mais importantes para a vida. É interessante notar aqui que os rins estão trabalhando fisiologicamente no extremo oposto, despejando o excesso de nutrientes no sangue, que o corpo não precisa ou não pode processar no momento.

Controlar o nível de açúcar no sangue é apenas uma das muitas funções da insulina.

A insulina desempenha um papel central no armazenamento de magnésio, mas se as nossas células se tornam resistentes à insulina, ou se não produzem insulina suficiente, então nós temos um momento difícil em armazenar magnésio nas células, onde ele pertence. Quando o processamento de insulina torna-se problemático, o magnésio é excretado através da nossa urina, e esta é a base do que é chamado de magnesium wasting disease  (doença de desperdício de magnésio).

Há uma forte relação entre o magnésio e a ação da insulina. O magnésio é importante para a eficácia da insulina. A redução de magnésio nas células reforça a resistência à insulina.

As concentrações intracelulares baixas de magnésio sérico, estão associados com a resistência à insulina, diminuição da tolerância à glicose, e diminuição da secreção de insulina . O magnésio aumenta a sensibilidade à insulina, reduzindo assim a resistência à insulina. Magnésio e insulina precisam um do outro. Sem magnésio o nosso pâncreas não segrega insulina suficiente, ou a insulina que segrega não é suficientemente eficiente para controlar a glicemia.

O Magnésio nas nossas células ajuda os músculos a relaxar, mas se não podemos armazenar magnésio porque as células são resistentes, então perdemos magnésio, que faz com que os vasos sanguíneos se contraiam , afetando os nossos níveis de energia, e provocando um aumento na pressão arterial. Começamos a compreender a íntima conexão entre o diabetes e as doenças cardíacas, quando olhamos para o circuito fechado entre o declínio nos níveis de magnésio e a diminuição da eficiência da insulina .

Apesar de que seria talvez de grande distância comparar a insulina com a clorofila, estamos caminhando uma trilha no núcleo central da vida. É a trilha do magnésio e descobrimos , para nossa surpresa, que ela nos leva em contato íntimo com a própria estrutura e fundamentação da vida. A dedicação deste capítulo é a beleza do magnésio, ao seu significado na vida, na saúde e na medicina.

Nós estávamos falando sobre a clorofila, e agora insulina, e colocando o magnésio no meio. Andando mais adiante, é a história do DHEA magnésio e a história do DNA magnésio. E depois há a história do colesterol magnésio. Cada parte da vida está em amor com o magnésio , exceto a medicina alopática, que só não pode aceitá-la em toda a sua luz, chama e beleza. Há milhares de anos os chineses nomearam-no ” o belo metal” e eles estavam vendo algo farmacêutico, que a medicina não quer ver porque há pouco dinheiro para ser feito a partir de algo tão comum.

Num estudo em Taiwan, o risco de morte por diabetes foi inversamente proporcional ao nível de magnésio na água.  Dr. Jerry L. Nadler

Dr. Jerry Nadler da Gonda Diabetes Center , na City of Hope Medical Center em Duarte, Califórnia, e os seus colegas colocaram 16 pessoas saudáveis, ​​em dietas deficientes de magnésio, a sua insulina tornou-se menos eficaz na obtenção de açúcar do seu sangue, para as suas células , onde é queimado ou armazenado como combustível. Em outras palavras, eles tornaram-se menos sensíveis à insulina.

A insulina regula os níveis de colesterol . Há uma ligação direta entre o nível de colesterol e o nível de insulina.

O magnésio é necessário tanto para a ação da insulina quanto do fabrico de insulina. O magnésio é um elemento básico para a vida e está presente em forma iônica em toda o panorama da fisiologia humana. Sem insulina, porém, o magnésio não é transportado do nosso sangue para as nossas células, onde é mais necessário.

A diabetes mellitus está associada com a depleção de magnésio, que, por sua vez contribui para as complicações metabólicas da diabetes incluindo doenças vasculares e osteoporose. A depleção intracelular está diretamente ligada diminuição da capacidade da insulina em aumentar o magnésio intracelular durante a deficiência de insulina ou resistência à insulina. A deficiência de magnésio, por si só tem sido relatada como resultando em resistência à insulina.

A resistência à insulina e a depleção de magnésio resulta num ciclo vicioso de agravamento da resistência à insulina e redução intracelular de magnésio, o que limita o papel do magnésio em processos celulares vitais . O magnésio é um importante co-factor das enzimas envolvidas no metabolismo de hidratos de carbono; então, algo que ameace os níveis de magnésio, ameaça igualmente todo o metabolismo. Grandes estudos epidemiológicos em adultos indicam que  dietas baixas em magnésio, e taxas baixas de magnésio sérico, estão associados com o aumento do risco em desenvolver diabetes tipo 2 .

A redistribuição de magnésio pelas células, pode causar níveis baixos de magnésio sérico. A insulina provoca este efeito.

Pesquisadores do Instituto de Medicina Interna da Universidade de Palermo , escreveram: ”a concentração de magnésio intracelular também tem sido demonstrada ser eficaz na modulação da ação da insulina (principalmente no metabolismo oxidativo da glicose), compensando o acoplamento  entre cálcio-relacionado  e excitação-contração, e diminuindo a capacidade de resposta das células para estímulos despolarizantes. Uma fraca concentração intracelular de Mg, como encontrado em pacientes com diabetes mellitus não insulino-dependentes ( DMNID ), e em doentes hipertensos, podem resultar numa actividade defeituosa da tirosina – quinase ao nível do receptor de insulina e exagerada concentração intracelular de cálcio”.

A ligação entre diabetes mellitus e deficiência de magnésio é bem conhecida. Um crescente corpo de evidências sugere que o magnésio desempenha um papel fundamental na redução dos riscos cardiovasculares e pode estar envolvido na patogênese da diabetes em si. Dr. Jerry L. Nadler

O Magnésio melhora e ajuda a correta sensibilidade à insulina, que é o elemento fundamental que caracteriza a pré-diabetes, o síndrome metabólico e a dupla – diabetes e doenças cardíacas. Uma enzima intracelular chamada tirosina quinase requer magnésio para permitir que a insulina para exercer o seu efeito de baixar o açúcar no sangue. Em vários estudos, a suplementação diária oral de magnésio, melhorou substancialmente a sensibilidade à insulina em 10% e reduziu o açúcar no sangue em 37% . O magnésio também ajuda a corrigir os padrões anormais de lipoproteínas. Nós esperaríamos encontrar melhorias maiores neste aumento da sensibilidade à insulina se o magnésio fosse complementado de forma correta significando isso, através de métodos transdérmicos e orais combinados, usando cloreto de magnésio líquido (óleo de magnésio) em comparação com as formas sólidas orais muito ineficientes comumente usadas.

A melhoria da sensibilidade à insulina pela reposição de magnésio pode reduzir significativamente os níveis de triglicéridos. A redução da disponibilidade de triglicéridos, por sua vez, reduz as partículas ricas em triglicéridos, como lipoproteínas de muito baixa densidade ( VLDL) e lipoproteínas de pequena baixa densidade( pequena LDL ), ambos contribuintes poderosos para doenças cardíacas. A suplementação de magnésio também pode aumentar os níveis de lipoproteínas benéficas de alta densidade ( HDL ).

A insulina regula os níveis de magnésio intracelular através da ativação da troca Na + / Mg 2 +. O efeito da insulina sobre a troca Na / Mg pode explicar os baixos níveis de magnésio celular observados in vivo em condições hiper insulinemicas.

O magnésio é um elemento necessário para todos os organismos vivos, tanto animais e vegetais. A Clorofila é estruturada em torno de um átomo de magnésio, enquanto em animais o magnésio é um componente-chave das células, ossos, tecidos e praticamente todos os processos fisiológicos que você pode pensar. O magnésio é primeiramente um catião intracelular; cerca de 1 % de magnésio em todo o corpo encontra-se extracelularmente, e a livre fração intracelular é a porção que regula a série de reações químicas  das enzimas dentro das células. A Vida “empacota” o magnésio “ciosamente” dentro das células, cada gota dele é preciosa.

Adicionando a história dos glóbulos vermelhos e a hemoglobina, que substituem o magnésio como centro da molécula de clorofila, com o ferro,  para a função do transporte de O2 e de CO2, mas mantém o magnésio em outros papéis cruciais, e nós estamos no eixo essencial da vida que a medicina alopática pode resolver com terapias intensivas de magnésio.

O Magnésio melhora a sensibilidade à insulina, reduzindo assim a resistência à insulina. Magnésio e insulina precisam um do outro . Sem magnésio, o nosso pâncreas não segrega insulina suficiente, ou a insulina que segrega não será suficientemente eficiente para controlar a glicemia. A insulina é uma hormona . E como muitas hormonas, a insulina é uma proteína. A insulina é segregada por grupos de células no pâncreas chamadas ilhotas de Langerhans. A insulina é muito mais importante e tem muito mais funções do que nós nos apercebemos . Ela regula: expectativa de vida – os níveis mais baixos de insulina equivalem a uma vida mais longa.

açúcar no sangue
lipídios no sangue
excesso de nutrientes ( de glicose , carboidratos e calorias ) e os converte em gordura
constrói o músculo
armazena proteínas
níveis de magnésio em nosso corpo
níveis de cálcio no organismo
mantém os níveis de sódio
divisão celular
crescimento de hormonas
 funções do fígado
hormonas sexuais ,  estrógenio , progesterona, testosterona
colesterol no organismo
gordura em nosso corpo

O magnésio é um co-fator para várias enzimas envolvidas no metabolismo de hidratos de carbono. Células de adipócitos colocados em baixas concentrações de magnésio mostram uma redução da absorção de glucose estimulada por insulina.

A deficiência de magnésio está associada com o aumento dos níveis de cálcio intracelular, o que pode levar à resistência  à insulina. Baixo teor de magnésio em eritrócitos aumenta a microviscosidade da membrana, o que pode prejudicar a interação da insulina com o seu receptor. A atividade da tirosina quinase é diminuída em receptores de insulina muscular de ratos alimentados com uma dieta pobre em magnésio. Estes resultados indicam que a deficiência de magnésio afeta diretamente a sinalização da insulina.

Quando os níveis de magnésio caiem, a hipersecreção de adrenalina e insulina compensam. A sua secreção aumentada ajuda a manter a constância dos níveis de magnésio intracelular nos tecidos moles. As concentrações plasmáticas e intracelulares de magnésio são fortemente regulados pela insulina. Estudos In vitro e in vivo demonstraram que a insulina modula a transferência de magnésio do espaço extracelular para o espaço intracelular.

Dr. Ron Rosedale diz que, “A insulina que flutua no sangue causa o acúmulo de placas. Eles não sabiam porquê, mas nós sabemos que a insulina causa a proliferação endotelial. Em cada passo do caminho, a insulina está causando a doença cardiovascular. Ela preenche o corpo com placas,ela contrae as artérias, ela estimula o sistema nervoso simpático, ela aumenta a aderência das plaquetas e coagulação do sangue”.

Dr. Mark Sircus, Ac., OMD, DM (P)

Director International Medical Veritas Association

Doctor of Oriental and Pastoral Medicine
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