segunda-feira, 9 de março de 2015

MELÃO AMARGO (Momordica charantia) no Brasil, pode ser conhecido como Melão de são Caetano



Uma planta muito simples consegue matar até 98% de células cancerígenas e também frear o diabetes


Este texto foi traduzido e adaptado do artigo original, escrito pelo Dr. Frank Shallenberger, e o link dessa versão encontra-se no final da matéria. Trata-se de uma tradução livre do artigo escrito em primeira pessoa publicado por Shallenberger. Acompanhe:

Eu estou sempre buscando por substâncias que dão uma “chave de braço” no metabolismo peculiar das células cancerosas. É vital que essas substâncias matem as células doentes e deixem as saudáveis intactas. Já falei sobre algumas de minhas descobertas científicas no passado, como o resveratrol, chá verde, seanol e outros. Mas hoje eu vou lhes falar sobre outra planta que seguramente mata o câncer de fome com tanta eficácia quanto uma quimioterapia. Na verdade, funciona inclusive no câncer de pâncreas, um dos mais difíceis de se combater.

A planta é um vegetal comum da Ásia e que tem o nome de melão amargo (Momordica charantia - no Brasil, pode ser conhecido como melão-de-são-caetano), sendo popular na região de Okinawa, no Japão.

O suco do vegetal, na concentração de 5% em água mostrou ter um potencial assombroso de lutar contra o crescimento dos quatro tipos de cânceres pancreáticos pesquisados, dois dos quais foram reduzidos em 90%, e os outros em incríveis 98% apenas 72 horas após o tratamento!

Já comentei em outros artigos a respeito da apoptose, que é a resposta natural de um organismo em lidar com células fora do comum - que simplesmente suicidam. O suco induziu essa morte programada por vários caminhos diferentes. Um desses caminhos foi o de colapsar o metabolismo de alimentação por glicose das células doentes, ou seja, privou-as do açúcar que elas necessitam para sobreviver.

Será que esses estudos de laboratório também servem para animais vivos? A resposta é um sonoro “sim”! Pesquisadores da Universidade de Colorado aplicaram doses em ratos que seriam proporcionais a humanos, e eles apresentaram uma redução em 64% do tamanho de seus tumores, sem efeitos colaterais. Esse nível de melhora ultrapassa os alcançados atualmente com o uso de quimioterapia para um tipo de câncer tão letal.

O responsável pela pesquisa na universidade, Dr Rajesh Agarwal, observou o costume chinês e indiano de usar o fruto em remédios para diabetes. Vendo que esta doença tende a vir antes do câncer pancreático, o doutor associou as ideias, criando novos rumos nas investigações existentes.

A dose utilizada foi de seis gramas de pó do melão amargo para um adulto de porte médio (75 quilos). Os grandes laboratórios e companhias farmacêuticas buscam encontrar petroquímicos patenteáveis que obtenham o mesmo resultado que Deus colocou nesse vegetal. Eles ficam boquiabertos como uma planta tão despretensiosa consegue desnutrir o câncer sem precisar de nenhuma química complexa.

No centro médico da Universidade de Saint Louis, a Dra. Ratna Ray, Ph. D. e professora de patologia, liderou pesquisas similares, testando primeiramente em células de câncer de mama e próstata e depois experimentando em cânceres da cabeça e pescoço, que embora representem 6% apenas dos casos, são agressivos e se espalham facilmente, começando por vezes pela boca, garganta, nariz.

Com efeito, após quatro semanas de tratamento controlado em animais, o volume e crescimento dos tumores reduziu. A doutora ressalta: "É difícil medir o resultado exato do tratamento com o extrato de melão amargo no crescimento das células, porém combinado com as terapias e remédios existentes, pode auxiliar na eficácia do combate ao câncer."

Pesquisadores descobriram recentemente que a síndrome metabólica é amenizada pelos benefícios no metabolismo glicólico. Ótimas notícias, pois não se destrói o câncer por uma via só, e eu acredito que deve ser multifocal: em outras palavras, fortalecer o sistema imunológico, desintoxicar, eliminar infecções dentais e materiais tóxicos dos dentes, alcalinizar o organismo, oxidar o corpo com terapia com oxigênio, e prover nutrientes específicos para dar uma “chave de braço” nos caminhos particulares do metabolismo do câncer.

Todas as células cancerosas mostram uma produção anormal de energia que utiliza fermentação ineficiente de glicose. O melão amargo pode ser um excelente aliado ao combate dessa produção de energia anormal. Você pode encontrá-lo na maioria das lojas naturais ou comprar online.

O artigo original pode ser conferido aqui
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Como Usar Melão de São Caetano

O melão de são caetano, além de prevenir doenças, serve para auxiliar o tratamento de doenças de pele causadas por fungos, micoses e sarnas, podendo inclusive ser utilizado para controlar parasitas em animais como carrapatos e pulgas. A fruta pode ser usada de diversas formas com diferentes indicações:

Chá de melão de são caetano: Infusão de 10 g de folhas secas em 1 litro de água para leucorréia e menstruações difíceis. Tomar 1/2 copo de manhã e 1/2 antes dom jantar;

Suco de melão de são caetano: Feito com folhas e misturado com óleo de amêndoas doces, é usado em queimaduras;

Decocção para diabetes: 5 gramas de folha fresca picadas em 1/4 de litro de água fria. Esquentar e ferver por 1 minuto, deixar em repouso por 10 minutos e coar. Tomar 1/2 copo pela manhã e 1/2 copo antes do jantar;

Infusão: 20 gramas de folhas e flores em 1 litro de água. Tomar 1/2 copo de manhã e 1/2 antes do jantar;

Pomada: Raspar e misturar a polpa da fruta com vaselina para supuração de tumores e furúnculos;

Frutos cozidos: Indicado como vomitivos e antivenéreos;

Frutos maduros em cataplasmas: Hemostáticos;

Suco das folhas: Emético, purgante, indicado para mordida de serpentes e afecções biliares;

Raiz: adstringente;

Infusão da planta inteira: Indicada para resfriados;

Sabonete: Indicado para tratamento de doenças de pele causadas por fungos, micoses e sarnas, além de controlar parasitas que infestam animais, como os carrapatos e as pulgas.

Contraindicações do Melão de São Caetano

Gestantes e crianças;
Pessoas que querem ter filhos;
Portadores de diarréia crônica;
O uso prolongado de melão de são caetano pode prejudicar a flora bacteriana e contribuir para o aparecimento de candidíase.
 
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