O Ser humano é essencialmente uma dualidade anímico-espiritual que tem um ciclo evolutivo na matéria. Para cada nova encarnação é preparado um corpo físico apto a exercer as suas funções e assumir o seu destino/aprendizados na terra. Encarnado, passa por fases bem definidas de desenvolvimento. Concluído o seu tempo, deixa o corpo físico e retorna ao plano espiritual de onde pertence.
Em certo
momento volta a encarnar, e assim continua de acordo com o ciclo evolutivo de
cada essência espiritual. Enquanto encarnado, o corpo físico está sob a
regência das leis da natureza: nasce, cresce e morre. A essência, pelo
contrário, é imortal e tem um infinito caminho a percorrer. A essência
anímico-espiritual e o corpo físico que esta utiliza têm portanto,
manifestações e destinos diferentes. Enquanto acoplados, sua relação vai se
transformado a cada ciclo ou fase.
A primeira
fase é a formação. Ao encarnar no plano material, a essência encontra-se
ainda em grande parte fora (pouco acoplada) do corpo físico. Somente aos
poucos vai permeando-o e modelando-se de acordo aos seus fins. Quando permeia
toda a matéria (o corpo), dá-se início um novo ciclo de intensa interação com
a vida real: experimenta, aprende, serve e evolui.
Num
determinado momento o corpo físico sofre um declínio biológico natural. A
essência então começa a se libertar dele. Devido ao fato da essência não
estar mais tão acoplada à matéria, ela não fica tão à mercê das
circunstâncias materiais e pode receber mais influências dos níveis
superiores e sutis (metafísicos). Já no caminho de volta, recolhe e distribui
algumas das frutas cultivadas durante sua existência. Depois cruza o portal
da morte e deixa o corpo.
Um dos fatores
determinantes que acopla a essência ao corpo é a maturação sexual. A
atividade biológica dos hormônios sexuais atrai internamente a essência para
um grande jogo de forças que caracteriza o estágio reprodutivo. Atração que
vai exercer maior ou menor influência, dependendo do grau de evolução do Ser. Quando a
atividade glandular enfraquece e o corpo entra no seu período normal de repouso
biológico, existe um grande alívio para a essência, que então pode viver sem
tantas algemas materiais.
O climatério é
um período de transição na vida humana, dentro do qual a menopausa faz parte:
é o tempo de detenção da atividade reprodutiva glandular da mulher. O
Climatério refere-se ao período que vai da pré-menopausa cerca de 6 anos
antes da menopausa, que ocorre aproximadamente aos 49 anos, até a
pós-menopausa, cerca de 6 anos após a menopausa: dos 43 aos 55 anos.
Do ponto de
vista da essência, é uma fase de libertação e de entrada em ciclos mais
evolutivos. Do ponto de vista biológico, trata-se de uma adaptação do
organismo a sua nova condição, com significativos ajustes fisiológicos e
hormonais acontecendo ao longo destes 12 anos. Do ponto de vista psicológico,
o que deveria ser natural torna-se geralmente uma crise, porque a existência humana
é quase sempre baseada em valores materiais, porém ilusórios.
O materialismo
deixa as pessoas sem perspectivas “reais” para o futuro e provoca, consciente
ou inconscientemente, uma negação do novo ciclo para poder perpetuar a fase
anterior. Este estado de frustração
acrescenta medos, conflitos, traumas, perdas e desilusões no
afetivo-emocional, o que debilita a estrutura dos ossos pela acentuação da
osteoporose, ou seja, deixa os ossos desmineralizados, portanto porosos e
frágeis.
Normalmente é
aceitável que mulheres após os 30 anos perdem 0,75 a 1% da massa óssea/ano,
taxa que 5 anos após a menopausa pode aumentar para 2 a 3% de perda
óssea/ano. É sabido que vários fatores podem acelerar este processo: o estado endócrino, a história
gestacional, a constituição física, as características genéticas (raça,
hereditariedade), atividade física, dieta, tabagismo, alcoolismo, uso de
certos medicamentos, entre outros.
No entanto, apesar da influência destes fatores, a
principal causa dessa doença é uma deficiência na força de coesão/assimilação
que sustenta os sais minerais e o cálcio nos ossos e tecidos em geral.
Acredita-se que essa deficiência
é em grande parte devido à falta de hormônios.
Na verdade, a causa final da desmineralização não é
essa, mas os estados psicológicos de negação. Portanto, é a vida psíquica, a que
deve ser tratada. A consciência que deve ser transformada para respeitar e assumir a
regência de vida orgânica e espiritual.
É igualmente necessário ter
em mente que a quantidade de hormônios necessários para a nova fase de vida é
menor que a ditada pela terapia de reposição hormonal (TRH). Esta terapia provoca a reativação de fogos biológicos, prendendo
a essência de novo no corpo físico e impedindo a sua libertação. Lembrando
que não desaconselhamos as indicações clínicas para uma reposição hormonal,
apenas fornecemos informações para que cada pessoa tome suas decisões mais
conscientemente.
O Medo – freqüência
que polariza o Amor - é outro fenômeno
que impregna a psique da maioria das pessoas. Ele se infiltra nos nervos, músculos, sangue,
membros, principalmente nos ossos e órgãos abdominais. Incorporado no decorrer dos séculos na constituição física do homem,
o medo invadiu a coesão material. Porém, quando extrapola essa função
biológica, o medo permeia o campo da consciência e ali se expressa. Logo a
seguir, o corpo
e os ossos tornam-se fracos e desmineralizados perdendo parte da força de
encarnação. Dali que, as
pessoas cuja condição mental está impregnada pelo medo também têm ossos
frágeis e vulneráveis.
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Por: Dr. José
Maria Campos - Clemente (Figueira/MG)
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