Os campos onde ela é plantada são reconhecidos à distância devido ao amarelo vivo de sua flor.
Mas não é só pela beleza que o girassol se tornou importante.
Sua semente é rica em nutrientes e oferece bem-estar e saúde.
Origem -
Arqueólogos afirmam que seu cultivo teve início no ano de 3.000 a.C., onde hoje se localizam os Estados do Arizona e do Novo México (EUA).
No dia-a-dia, os indígenas da região aproveitavam praticamente todas as partes dessa flor.
Das sementes, eles obtinham uma farinha rica em fibras e proteína e um óleo para tratar os cabelos, o caule fornecia fibras têxteis, as folhas eram utilizadas como alimento para os animais e de suas flores eles extraíam um tipo de corante.
Acredita-se que o girassol chegou na Europa no século XIV, levado pelos espanhóis para servir como planta ornamentária.
Mas foi na Rússia, no século XVIII, que se popularizou devido à adaptabilidade e resistência ao clima temperado das estepes do leste europeu.
A partir de 1830, o país começou a produzir o óleo de girassol em larga escala e hoje é o maior produtor mundial, à frente da Argentina e dos EUA.
Suas plantações ocupam cerca de 20 milhões de hectares ao redor do mundo e suas flores ficam mais bonitas sob temperaturas entre 18 e 30°C.
Propriedades nutricionais -
O óleo de girassol refinado vem ganhando a preferência dos consumidores graças aos baixos índices de gordura saturada, grande vilã das doenças cardíacas.
Sem ser refinado, ele é utilizado na fabricação de sabonetes e velas.
A semente contém gordura poliinsaturada (gordura de boa qualidade) vitaminas do complexo B, E, minerais, como fósforo, potássio, ferro, zinco e magnésio.
Em 100 gramas são encontrados 30 gramas de fibras, 20 de proteínas e 120 mg de cálcio.
Porém, além de muito nutritiva, a semente também é calórica: uma porção de 10 gramas contém 60 Kcal.
Propriedades medicinais -
Na medicina natural, suas flores e folhas são usadas para acelerar o processo de cicatrização de feridas e machucados, além de combater doenças da garganta e pulmonares.
As sementes, ricas em ômega-6 previnem problemas cardíacos e são recomendadas para o tratamento de esclerose múltipla.
Já o óleo do girassol é a base de uma terapia que promete aliviar dores de cabeça, bronquite, tromboses, artroses, eczemas, úlcera de estômago, problemas intestinais, cardíacos e renais.
Segundo o fitoterapeuta Luiz Carlos Costa Sequeira, que mantém um site a respeito de terapias alternativas (ahau.org), a terapia do óleo de girassol foi elaborada por um médico bacteriologista ucraniano, Dr. Karach, e divulgada em 1991.
A técnica consiste em realizar bochechos, de 15 a 20 minutos, com o óleo vegetal obtido por meio de compressão a frio.
"Ao colocarmos o óleo na boca ele é grosso, mas conforme vamos bochechando-o, ela vai se tornando cada vez mais fluído e branco.
É nesse momento então, que devemos cuspi-lo", informa Sequeira, que recomenda o uso de no mínimo uma colher de chá e no máximo, uma colher de sopa, de preferência antes do café da manhã.
Curiosidades -
Pertencente à família das Compostas (Asteráceas), o girassol possui 920 gêneros e mais de 19.000 espécies.
Nos EUA, a flor é símbolo oficial do Kansas onde ela cobre grande parte das planícies do estado.
Entre os incas, representava o terreno do sol e seu formato servia de modelo para as jóias de ouro confeccionadas por esse povo.
Hoje, mais de 90% de sua produção mundial destinam-se à produção de óleo, somente 10% é utilizado como alimento.
Fonte: Revista dos Vegetarianos
E eu peguei de uma das redes que participo, Anjos de Luz, postado pela Alice: http://anjodeluz.ning.com/group/curanatural/forum/topic/show?id=867289%3ATopic%3A214478&xgs=1
MUITO TRI!
ResponderExcluirME AJUDOU NO MEU TRABALHO SE EU TIVER 100 TE DEVO 1!!
foi de grande valia, para uma pesquisa alimentar que estou fazendo, à respeito dos vários óleos existentes.Muitas foram as minhas surpresas e retiradas de dúvidas. Vou passar a indicar a sua utilização para pessoas que me procuram para fazer reeducação alimentar. Parábens pelo belo trabalho !.
ResponderExcluirVera Assunção
Nutricionista
CRN4/RJ - UFRJ