domingo, 28 de fevereiro de 2010

176- Dengue sem asas + Receita repelente

Dengue sem asas + Receita repelente

Um dos principais problemas de saúde pública no mundo, a dengue provoca anualmente de 50 milhões a 100 milhões de casos. Não há vacina para a doença, que coloca quase 40% da população global em risco.

Para combater a transmissão de dengue, que tal cortar o mal pela raiz? Ou melhor, que tal cortar as asas dos mosquitos? Ou, pelo menos sua capacidade de voar? Essa é a sugestão de um grupo internacional de pesquisadores, que obteve uma nova linhagem de mosquitos na qual as fêmeas não podem voar.

O estudo, feito por um grupo do Reino Unido e dos Estados Unidos, será publicado esta semana no site e, em breve, na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Fêmeas do principal vetor da dengue, o Aedes aegypti, quando não conseguem voar, morrem rapidamente, reduzindo o número de mosquitos e, por consequência, a transmissão da doença, segundo os autores do estudo. Machos podem voar, mas não picam ou transmitem a doença.

Os cientistas alteraram geneticamente mosquitos machos que, ao cruzar com fêmeas selvagens, transmitiram seus genes aos descendentes. As fêmeas da geração seguinte não foram capazes de voar porque a alteração genética afetou o desenvolvimento dos músculos das asas.

Os autores da pesquisa estimam que a nova linhagem pode suplantar a população nativa em até nove meses, em alternativa eficiente e que não envolve o uso de pesticidas.

"Os métodos atuais de controle da dengue não são suficientemente eficientes e, por conta disso, novas alternativas se fazem urgentemente necessárias. Controlar o mosquito que transmite o vírus poderia reduzir significativamente a morbidade e mortalidade humanas", disse Anthony James, professor da Universidade da Califórnia em Irvine e um dos autores do estudo.

Segundo James, uma das principais autoridades mundiais em doenças infecciosas transmitidas por insetos, há ainda estudos a serem feitos para confirmar a viabilidade do novo método, mas o potencial é de aplicação não apenas para a dengue, como também para outras doenças, como malária e febre do oeste do Nilo.

O artigo A female-specific flightless phenotype for mosquito control, de de Luke Alphey e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1000251107.

Enquanto isso... Porque usar repelente?

loshiko Nobukuni
Volto a insistir, com tanta chuva, está sendo impossível controlar poças d'água e criadouros de larvas e mosquitos. Estou fazendo um trabalho de formiguinha que felizmente está dando certo.
Tenho notado que as pessoas não se protegem, em especial as crianças, sempre reclamando e cheias de picadas. Usar repelentes comerciais é uma opção onerosa que muitas vezes agridem a pele e causam problemas respiratórios entre outros.

Repelem os mosquitos, mas deixam efeitos colaterais...

Esse repelente caseiro é fácil de preparar em casa, é econômico e tem um aroma agradável.

Já distribui 500 frascos e continuo nesse SerViço, pois o número de casos de dengue não pára de crescer. Mas, sozinha, trabalhando com recursos próprios, não consigo acessar a muitos nem todas as pessoas.

Gostaria que a SUCEN sugerisse aos municípios distribuir este repelente! Numa emergência, nos bairros carentes com focos da dengue. E, ensinar à população de maior poder aquisitivo para preparar e usar diariamente esse repelente.
Usá-lo como se usa sabonete e pasta de dente: higiene, limpeza e prevenção.
Protegeria as pessoas e ao mesmo tempo, diminuiria a fonte de proteína do sangue humano para o aedes aegypti maturar seus ovos, atrapalhando assim, a sua rápida proliferação.
Qualquer ação que venha a somar nesta luta deve ser bem vinda!

Faça o repelente dos pescadores em casa:

Ingredientes: 1/2 litro de álcool, 10 gramas de cravo da índia (2 colheres sopa), 100 ml de óleo vegetal (girassol, babaçu, linhaça, gergelim, amêndoa doce, azeite).
Preparo: Coloque o álcool numa garrafa de vidro de 1 litro e adicione os cravos. Deixe o cravo curtindo no álcool por 4 dias agitando 2 ou mais vezes/dia (manhã e de tarde). Desta forma, o álcool irá extraindo o óleo esencial do cravo. Após 4 dias acrescente o óleo corporal. Agite antes de usar.

Função e forma de uso: Passe só uma gota em cada braço e pernas e os mosquitos serão repelidos. O óleo de cravo tem a propriedade de repelir também formigas (cozinha e dos eletrônicos) e até as pulgas dos animais.
Esse repelente evita que o mosquito sugue o sangue humano, e subnutrido, não conseguirá maturar os ovos, realizar a postura, reduzindo com o tempo a sua proliferação.
Se toda a comunidade usá-lo, como num mutirão, todos se beneficiarão.
Não forneça sangue para o aedes aegypti! Não fique doente! Não danifique seu sistema hepático!

Por Agência FAPESP em 23/2/2010
loshiko Nobukuni - sobrevivente da dengue hemorrágica - nobukunister@gmail.com

Por Conceição Trucom - Fonte

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Lena Rodriguez – Terapia Vibracional

“Cuidando da mente equivocada, trazendo-a de volta,

amorosamente, às virtudes de nossa verdadeira Essência”

www.cuidebemdevoce.com


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Dengue – Equívocos no tratamento

O vírus da Dengue é um Flavivírus, portanto do mesmo gênero do vírus da hepatite C e da febre amarela, que também são hepatotrópicos.

Assim, a hepatite não pode ser considerada uma complicação da dengue, pois faz parte da história natural da doença.

Aspectos histológicos de hepatite viral têm sido demonstrados em biópsias hepáticas de pacientes com dengue, como degeneração dos hepatócitos, necrose centrolobular, degeneração gordurosa, hiperplasia de células de Kupffer, infiltração de monócitos e alterações muitas vezes de grande monta a exemplo do que ocorre na febre amarela.

Diversos estudos demonstram que 80 a 100% dos pacientes com dengue, mesmo sem hepatomegalia, apresentam algum grau de envolvimento hepático com elevação de transaminases (TGO e TGP).

O tratamento da Dengue é sintomático, isto é, são utilizados medicamentos apenas para amenizar os sinais e sintomas, e não para combater o vírus. O próprio sistema imunológico acaba com o vírus em alguns dias.

Para tanto, deve-se fazer repouso, não se agasalhar excessivamente e beber muito líquido para evitar a desidratação proporcionada pela febre e evitar sintomas mais desagradáveis.

No caso da forma hemorrágica, é recomendada a aplicação de soro e plasma. Em alguns casos mais graves pode haver a necessidade de transfusão de sangue.

Embora não tenha qualquer estudo, é o paracetamol (Dôrico®, Tylenol® etc) o fármaco mais utilizado para tratamento da dor e febre no paciente com dengue. Vale ressaltar que o vírus da dengue causa, em praticamente 100% das pessoas infectadas, um quadro de hepatite, e o paracetamol é muito tóxico para esse órgão, e tal automedicação poderá agravar o problema.

O ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral®, Doril® etc) é contra-indicado, porque essa substância interfere nos mecanismos de coagulação e pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas.

Baseado nos perfis do medicamento e da doença, os medicamentos que poderiam ser utilizados com um pouco mais de segurança seriam a dipirona (Novalgina®, Dorflex®, Anador® etc.) e o ibuprofeno (Dalsy®, Alivium®). Mas sempre de forma comedida e com orientação médica.

Na maioria das vezes, o doente se recupera em uma semana. A recuperação costuma ser total, não deixando nenhum tipo de seqüela. É comum que ocorra durante alguns dias uma sensação de cansaço, que desaparece completamente com o tempo, geralmente em até quinze dias.

Paracetamol é uma substância que exige um esforço do fígado para metabolizá-la. A diferença entre a dose terapêutica e a tóxica é muito pequena. Segundo a Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos, um adulto saudável deve ingerir, no máximo, quatro gramas de paracetamol por dia. Para crianças, a dose recomendada é de cem miligramas por quilo de peso. Mas o mais seguro é consumir o mínimo possível. O excesso pode causar hepatite medicamentosa. Hepatite tóxica mata rapidamente, adultos e crianças. Ela pode ser a verdadeira causa de vários óbitos atribuídos à dengue.

O antagonista (antídoto) dos efeitos adversos do Paracetamol é a Acetilcisteína injetável.

Dr. Edimilson Ramos Migowski de Carvalho, MD e PhD
Professor de Infectologia Pediátrica da UFRJ e vice-presidente da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro

Fonte

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Lena Rodriguez – Terapia Vibracional

“Cuidando da mente equivocada, trazendo-a de volta,

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