domingo, 28 de agosto de 2011

A CULTURA DO MEDO: ONDAS de transformação



Veiculação do terror faz parte da cultura do medo, um mecanismo de controle social que propaga os falsos profetas e catastrofistas.

Terremotos, furacões, erupções vulcânicas, vendavais, tsunamis. Com toda a aparente placidez e beleza, a natureza parece que não se acanha em revelar também sua face destrutiva e dominadora, a qual sempre atemorizou o homem que, por seu lado, se esforça a todo custo a se adaptar aos seus processos de mudança.
A visão racional e separatista, apesar de estar sendo superada com todos os avanços do pensamento científico - sobretudo após as descobertas da Física Quântica, em seus estudos das partículas subatômicas - ainda hoje tem um peso nas mentes individuais e coletiva. Desde princípios do século XX, os físicos comprovaram que a mente do observador influencia diretamente seus experimentos, ou seja, não existe separação entre o ser e o que ele vivencia.

O terapeuta italiano Stèphano Sabetti obteve tal compreensão, há alguns anos, só que de modo peculiar, ao atravessar um tsunami interno. Em uma viagem que fez ao Nepal, passou três dias de intenso sofrimento após ter tomado um simples copo de chá com limão para matar a sede. Os germes do copo desarrumaram seu organismo com febre alta, suor, delírios e forte disenteria.

Na ocasião, estava sozinho em um quarto quente de hotel e sentiu estar à beira da morte. Mas conta que a experiência não foi em vão. A partir dessa época, teve confirmação sobre o vínculo estreito entre os estados de desequilíbrio - doenças - e a fuga de uma poderosa dinâmica que ocorre tanto no âmbito individual, quanto coletivo e natural: o processo de transformação.

Sabètti obteve uma iluminação, pois passou a desenvolver um trabalho, no âmbito energético, para ajudar a si mesmo e aos demais a romper essas tentativas de escape das mudanças, uma vez que todas as áreas atravessam o processo, da espiritual à social, da política à econômica, enfim, a mudança faz parte da existência. No ser humano, os desvios desse fluxo se evidenciam, em geral, por claros sinais físicos, como perda de energia, cansaço, desânimo, sem razão aparente.

MEDO - Movimento e vida, na realidade, são sinônimos, afirma a professora de yoga e integrante do programa Transforma, do Instituto Visão Futuro, no Ceará, Sandra Pinto de Castro. Por essa razão, a estagnação, a imobilidade - como confirmam outros estudiosos atuais e antigos - costumam ser arautos da morte.

A observação atenta da vida em movimento, ensina Sabètti na obra ‘‘Ondas de Transformação’’ (Editora Summus), traz uma compreensão ampla de que tudo ao redor está envolvido em um vasto e constante processo de transformação. Sua orientação básica é a mesma de Sandra: manter a atenção e a consciência aos movimentos pessoais, observando se permanece a favor ou contra o processo de transformação. Os problemas que vão surgindo são evidências da paralisia frente às mudanças.

Há milênios, os orientais já atentavam para a máxima do livre fluxo de energia da vida. Essa máxima está no arcabouço filosófico da Medicina Chinesa, por exemplo, e nas práticas meditativas dos próprios iogues, corroborado por Sabètti, que aponta o medo como gerador de imobilidade e, em verdade, o responsável pelas sérias crises que se observa em todas as áreas e em todo o mundo.

A intensificação do medo e desconfiança tem conduzido ao movimento de contração que a humanidade vive, salienta Sandra Castro. O ser e a natureza formam um todo integrado. A visão separatista e o medo, diz, levam as pessoas a se fecharem, se isolarem, subirem os muros de seus lares e se agarrarem, de forma equivocada, na segurança externa. Dentro de cada um se estabelece, então, uma luta entre ‘‘eu ou o outro’’, na tentativa de obter segurança, ganhar sempre e manter tudo imutável.

A falta de percepção ampla da realidade, que é transformação constante e integração com a totalidade, cria um pensar que constrói, com a ajuda de vários e difusos mecanismos de controle - dentre eles, os meios de informação -, um verdadeiro império do medo, como atesta o cientista político e professor da Universidade de Maryland (EUA) Benjamim Barber.

O estudioso expõe o arcabouço de uma doutrina estratégica, incorporada ao programa de ‘‘guerra preventiva’’, desenvolvido pelos americanos nos últimos dois séculos, em ‘‘O Império do Medo’’ (Editora Record). No livro, ele esmiúça o engendramento do 11 de setembro de 2.001. O atentado acabou sendo um marco para o desmonte do falso poderio e segurança americanos e a seleção, pelos EUA, do que se denomina ‘‘Estados párias’’ - nações usadas agora como bodes expiatórios, substitutas dos terroristas individuais, por estes serem difíceis de localizar e destruir.

PROFECIAS - O terror não parou nos atentados e guerras. O mundo continua em polvorosa com a série de acontecimentos que são veiculados pela mídia, de forma sensacionalista. Os órgãos mais estrondosos vendem a desgraça como espetáculo e sob alegação que o público gosta. Outro estudioso americano, Barry Glassner, questiona de forma contundente a razão pela qual se teme hoje cada vez mais o que deveria se temer menos, ou seja, as drogas, os crimes, as minorias, as crianças assassinas, micróbios mutantes, acidentes de avião, entre outras ocorrências que reforçam na atualidade o que ele chamou de ‘‘Cultura do Medo’’ (publicação da Editora Francis).

Glassner é provocador, quando mostra que as pessoas acabam virando reféns de medos extravagantes, ao ponto de se assustarem com a própria sombra e com a do vizinho. Para ele, a sociedade americana é um modelo tão perverso quanto idolatrado do medo contagiante, ao cúmulo de levar a se engolir rumores como se fossem fatos. É a distorção do poder que utiliza o medo como forma de controle, manipula dados e os difunde.

O Brasil não fica fora desse contexto, uma vez que a população luta para se manter na inconsciência e imaturidade; enleva videntes desequilibrados e oferece dinheiro e fama a falsos profetas, como o que recentemente se popularizou com a propagação de uma onda gigante que invadirá breve todas as cidades litorâneas, exceto a região em que ele vive e o centro do poder político do País.
Fonte - 03 de Janeiro de 2011


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