domingo, 28 de fevereiro de 2010

176- Dengue sem asas + Receita repelente

Dengue sem asas + Receita repelente

Um dos principais problemas de saúde pública no mundo, a dengue provoca anualmente de 50 milhões a 100 milhões de casos. Não há vacina para a doença, que coloca quase 40% da população global em risco.

Para combater a transmissão de dengue, que tal cortar o mal pela raiz? Ou melhor, que tal cortar as asas dos mosquitos? Ou, pelo menos sua capacidade de voar? Essa é a sugestão de um grupo internacional de pesquisadores, que obteve uma nova linhagem de mosquitos na qual as fêmeas não podem voar.

O estudo, feito por um grupo do Reino Unido e dos Estados Unidos, será publicado esta semana no site e, em breve, na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Fêmeas do principal vetor da dengue, o Aedes aegypti, quando não conseguem voar, morrem rapidamente, reduzindo o número de mosquitos e, por consequência, a transmissão da doença, segundo os autores do estudo. Machos podem voar, mas não picam ou transmitem a doença.

Os cientistas alteraram geneticamente mosquitos machos que, ao cruzar com fêmeas selvagens, transmitiram seus genes aos descendentes. As fêmeas da geração seguinte não foram capazes de voar porque a alteração genética afetou o desenvolvimento dos músculos das asas.

Os autores da pesquisa estimam que a nova linhagem pode suplantar a população nativa em até nove meses, em alternativa eficiente e que não envolve o uso de pesticidas.

"Os métodos atuais de controle da dengue não são suficientemente eficientes e, por conta disso, novas alternativas se fazem urgentemente necessárias. Controlar o mosquito que transmite o vírus poderia reduzir significativamente a morbidade e mortalidade humanas", disse Anthony James, professor da Universidade da Califórnia em Irvine e um dos autores do estudo.

Segundo James, uma das principais autoridades mundiais em doenças infecciosas transmitidas por insetos, há ainda estudos a serem feitos para confirmar a viabilidade do novo método, mas o potencial é de aplicação não apenas para a dengue, como também para outras doenças, como malária e febre do oeste do Nilo.

O artigo A female-specific flightless phenotype for mosquito control, de de Luke Alphey e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1000251107.

Enquanto isso... Porque usar repelente?

loshiko Nobukuni
Volto a insistir, com tanta chuva, está sendo impossível controlar poças d'água e criadouros de larvas e mosquitos. Estou fazendo um trabalho de formiguinha que felizmente está dando certo.
Tenho notado que as pessoas não se protegem, em especial as crianças, sempre reclamando e cheias de picadas. Usar repelentes comerciais é uma opção onerosa que muitas vezes agridem a pele e causam problemas respiratórios entre outros.

Repelem os mosquitos, mas deixam efeitos colaterais...

Esse repelente caseiro é fácil de preparar em casa, é econômico e tem um aroma agradável.

Já distribui 500 frascos e continuo nesse SerViço, pois o número de casos de dengue não pára de crescer. Mas, sozinha, trabalhando com recursos próprios, não consigo acessar a muitos nem todas as pessoas.

Gostaria que a SUCEN sugerisse aos municípios distribuir este repelente! Numa emergência, nos bairros carentes com focos da dengue. E, ensinar à população de maior poder aquisitivo para preparar e usar diariamente esse repelente.
Usá-lo como se usa sabonete e pasta de dente: higiene, limpeza e prevenção.
Protegeria as pessoas e ao mesmo tempo, diminuiria a fonte de proteína do sangue humano para o aedes aegypti maturar seus ovos, atrapalhando assim, a sua rápida proliferação.
Qualquer ação que venha a somar nesta luta deve ser bem vinda!

Faça o repelente dos pescadores em casa:

Ingredientes: 1/2 litro de álcool, 10 gramas de cravo da índia (2 colheres sopa), 100 ml de óleo vegetal (girassol, babaçu, linhaça, gergelim, amêndoa doce, azeite).
Preparo: Coloque o álcool numa garrafa de vidro de 1 litro e adicione os cravos. Deixe o cravo curtindo no álcool por 4 dias agitando 2 ou mais vezes/dia (manhã e de tarde). Desta forma, o álcool irá extraindo o óleo esencial do cravo. Após 4 dias acrescente o óleo corporal. Agite antes de usar.

Função e forma de uso: Passe só uma gota em cada braço e pernas e os mosquitos serão repelidos. O óleo de cravo tem a propriedade de repelir também formigas (cozinha e dos eletrônicos) e até as pulgas dos animais.
Esse repelente evita que o mosquito sugue o sangue humano, e subnutrido, não conseguirá maturar os ovos, realizar a postura, reduzindo com o tempo a sua proliferação.
Se toda a comunidade usá-lo, como num mutirão, todos se beneficiarão.
Não forneça sangue para o aedes aegypti! Não fique doente! Não danifique seu sistema hepático!

Por Agência FAPESP em 23/2/2010
loshiko Nobukuni - sobrevivente da dengue hemorrágica - nobukunister@gmail.com

Por Conceição Trucom - Fonte

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Lena Rodriguez – Terapia Vibracional

“Cuidando da mente equivocada, trazendo-a de volta,

amorosamente, às virtudes de nossa verdadeira Essência”

www.cuidebemdevoce.com


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Dengue – Equívocos no tratamento

O vírus da Dengue é um Flavivírus, portanto do mesmo gênero do vírus da hepatite C e da febre amarela, que também são hepatotrópicos.

Assim, a hepatite não pode ser considerada uma complicação da dengue, pois faz parte da história natural da doença.

Aspectos histológicos de hepatite viral têm sido demonstrados em biópsias hepáticas de pacientes com dengue, como degeneração dos hepatócitos, necrose centrolobular, degeneração gordurosa, hiperplasia de células de Kupffer, infiltração de monócitos e alterações muitas vezes de grande monta a exemplo do que ocorre na febre amarela.

Diversos estudos demonstram que 80 a 100% dos pacientes com dengue, mesmo sem hepatomegalia, apresentam algum grau de envolvimento hepático com elevação de transaminases (TGO e TGP).

O tratamento da Dengue é sintomático, isto é, são utilizados medicamentos apenas para amenizar os sinais e sintomas, e não para combater o vírus. O próprio sistema imunológico acaba com o vírus em alguns dias.

Para tanto, deve-se fazer repouso, não se agasalhar excessivamente e beber muito líquido para evitar a desidratação proporcionada pela febre e evitar sintomas mais desagradáveis.

No caso da forma hemorrágica, é recomendada a aplicação de soro e plasma. Em alguns casos mais graves pode haver a necessidade de transfusão de sangue.

Embora não tenha qualquer estudo, é o paracetamol (Dôrico®, Tylenol® etc) o fármaco mais utilizado para tratamento da dor e febre no paciente com dengue. Vale ressaltar que o vírus da dengue causa, em praticamente 100% das pessoas infectadas, um quadro de hepatite, e o paracetamol é muito tóxico para esse órgão, e tal automedicação poderá agravar o problema.

O ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral®, Doril® etc) é contra-indicado, porque essa substância interfere nos mecanismos de coagulação e pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas.

Baseado nos perfis do medicamento e da doença, os medicamentos que poderiam ser utilizados com um pouco mais de segurança seriam a dipirona (Novalgina®, Dorflex®, Anador® etc.) e o ibuprofeno (Dalsy®, Alivium®). Mas sempre de forma comedida e com orientação médica.

Na maioria das vezes, o doente se recupera em uma semana. A recuperação costuma ser total, não deixando nenhum tipo de seqüela. É comum que ocorra durante alguns dias uma sensação de cansaço, que desaparece completamente com o tempo, geralmente em até quinze dias.

Paracetamol é uma substância que exige um esforço do fígado para metabolizá-la. A diferença entre a dose terapêutica e a tóxica é muito pequena. Segundo a Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos, um adulto saudável deve ingerir, no máximo, quatro gramas de paracetamol por dia. Para crianças, a dose recomendada é de cem miligramas por quilo de peso. Mas o mais seguro é consumir o mínimo possível. O excesso pode causar hepatite medicamentosa. Hepatite tóxica mata rapidamente, adultos e crianças. Ela pode ser a verdadeira causa de vários óbitos atribuídos à dengue.

O antagonista (antídoto) dos efeitos adversos do Paracetamol é a Acetilcisteína injetável.

Dr. Edimilson Ramos Migowski de Carvalho, MD e PhD
Professor de Infectologia Pediátrica da UFRJ e vice-presidente da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro

Fonte

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Lena Rodriguez – Terapia Vibracional

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

175 - Juramento de Hipócrates - Revelações Surpreendentes

Excelente artigo e melhor, escrito por um médico. Parabéns Doutor Alexandre Feldman!
Lena Rodriguez


Juramento de Hipócrates - Revelações Surpreendentes

Os médicos, até os dias de hoje, quando se formam, fazem um juramento: o Juramento de Hipócrates. É verdade que em países como o Brasil o Juramento de Hipócrates é meramente simbólico (como veremos, não é obrigatório fazer o Juramento de Hipócrates na íntegra para se formar médico no Brasil). De qualquer modo, o Juramento de Hipócrates está entre os mais famosos de todos os textos da Grécia Antiga.

Os médicos, no dia da formatura, pensam que fazem o Juramento de Hipócrates, ainda que simbolicamente.


Neste documento, guardado pela National Library of Medicine, nos Estados Unidos, o Juramento de Hipócrates encontra-se em grego na coluna da esquerda, com tradução para o latim na coluna da direita. Hippocrates. Ta euriskomena ... Opera omnia … (Francofurti: Apud Andreae Wecheli heredes, 1595). Estima-se que o texto original do Juramento tenha sido escrito no Século 4 Antes de Cristo.

Pensam que fazem.

Pois na verdade, boa parte do texto original do Juramento de Hipócrates é simplesmente “cortada”. Omitida. Essa parte, quase sempre, o médico desconhece, pois não é ensinada a ele. Não é divulgada.

Vamos dar uma olhada no texto original, traduzido livremente por mim, abaixo.

Eu juro por Apolo, o médico; e por Esculápio, Higéia, Panacéia, tendo todos os deuses e deusas como minhas testemunhas que, de acordo com minha habilidade e julgamento, manterei este Juramento e este contrato:

Eu vou nutrir a mesma afeição que tenho para com meus pais àquele indivíduo que me ensinou esta arte, ser dele um parceiro na vida e preencher suas necessidades quando requisitado; considerar os filhos dele como iguais aos meus próprios irmãos, e ensinar-lhes esta arte caso desejem aprendê-la, sem pagamento ou contrato; e que através das regras, aulas e todos os demais métodos de instrução pré-estabelecidos, transmitirei um conhecimento da arte para meus próprios filhos e para os filhos de meus professores, e para os estudantes presos a este contrato e que proferiram este Juramento à lei da medicina, mas não a outros.

Também prescreverei regimes de estilo de vida que beneficiem meus pacientes, de acordo com minha melhor capacidade e julgamento, E EU NÃO VOU LHES CAUSAR MAL ou causar-lhes maus tratos.

Eu não darei droga letal para ninguém, caso isso me seja solicitado, nem aconselharei tal procedimento; e similarmente, não darei a uma mulher um pessário que lhe provoque um aborto.
Na pureza e de acordo com a lei divina, cumprirei minha vida e minha arte.
Eu não utilizarei a faca, nem mesmo naqueles que sofrem de cálculos, mas deixarei essa tarefa para aqueles que foram treinados nesta arte.

Em qualquer casa que eu vá, entrarei pelo benefício do doente, evitando qualquer ato voluntário de impropriedade ou corrupção, incluindo a sedução de mulheres ou homens, sejam eles livres ou escravos.

Qualquer coisa que eu veja ou escute nas vidas de meus pacientes, seja em conexão com minha prática profissional ou não, e que não convenham ser comentadas do lado de fora, eu manterei secretas, considerando todas essas coisas como privativas.

Contanto que eu mantenha este Juramento fielmente e sem corrupção, que me possa ser permitido partilhar plenamente da vida e da prática de minha arte, ganhando o respeito de todos os homens por todos os tempos. No entanto, caso eu transgrida e viole este Juramento, possa o contrário ser meu destino.

Agora, analisemos o conteúdo deste Juramento de Hipócrates.

Logo de início, o Juramento invoca uma série de personagens da mitologia grega (e mais tarde romana). E é sobre esses personagens que o médico está jurando. Veja por que isso faz sentido:
Até hoje, quando se faz um juramento, jura-se sempre por alguma coisa, ou alguém, ou alguma coisa que representa algo de caráter sagrado. E esse alguém é, quase sempre, um ancestral (vivo ou morto) ou uma entidade divina. Comumente ouvimos dizer hoje em dia: – “Juro pela alma de …” (ancestral falecido), ou – “Juro pela minha mãe” (ancestral vivo), ou até mesmo – “Juro por Deus” (alguém de caráter sagrado). Nos tribunais dos Estados Unidos, o réu e as testemunhas juram pela Bíblia, (coisa que representa o sagrado para a civilização judaico-cristã). Mas o Juramento de Hipócrates consegue abranger tudo: ao invocar personagens da mitologia grega, etrusca e romana, estão na verdade sendo invocados nossos ancestrais de tempos imemoriais, do berço da civilização ocidental, a quem devemos não apenas nossa herança genética, mas também de conhecimento, e que por sua vez criaram esses personagens mitológicos (deuses, portanto sagrados para nossos remotos ancestrais) através de sua vivência e sabedoria há muito, muito tempo atrás. Esses personagens sempre foram simbólicos e representavam uma série de fenômenos até hoje inexplicáveis pela lógica.

Assim, a palavra Apolo (que em grego pronuncia-se algo como Apólon) dá origem às palavras redimir/salvar/resgatar (ἀπόλυσις), assim como purificação (ἀπόλουσις). Apolo é um personagem mitológico, filho de Zeus (rei dos deuses do Olimpo). Apolo é um dos mais importantes deuses do Olimpo, sendo conhecido como deus da luz e do Sol, da verdade e da profecia, da medicina e da cura, das artes, da poesia e da música, entre outras coisas. A medicina e a cura eram associadas a Apolo, e também pela mediação de seu filho, Esculápio.

Enquanto Apolo possuía vários domínios, Esculápio (que em grego pronuncia-se algo como Asclépios) (Asklēpiós) era deus, especificamente, da medicina e da cura, dentro da antiga mitologia grega.

Sua mãe, Coronis, foi morta enquanto ainda grávida de Esculápio, por ter sido infiel a Apolo; mas seu filho foi resgatado vivo de seu útero. Por isso recebeu o nome Asclépios, que significa algo como “abrir com um corte”. Os romanos traduziram Asclépios para Esculápio (Aesculapius).

As palavras escalpelo (sinônomimo de bisturi) e scalpel (bisturi em inglês) não são mera coincidência. Esculápio era o deus específico da medicina, da cura, do rejuvenecimento e também dos médicos. Várias regiões da Grécia Antiga possuíam santuários dedicados a Esculápio, inclusive a ilha de Kos, onde Hipócrates, o lendário médico grego, teria iniciado sua carreira. Os ancestrais da nossa civilização ocidental peregrinavam em massa, quando doentes, para esses templos de cura. Esculápio é simbolizado por um bastão envolvido por uma serpente. Em homenagem a Esculápio, durante os rituais de cura, várias cobras não venenosas eram deixadas serpenteando no chão dos quartos habitados pelos doentes e feridos.

Higéia, na mitologia grega, é filha de Esculápio. Se, de um lado, Esculápio era associado à recuperação e cura, a figura de Higéia (Ὑγεία) era associada à prevenção das doenças e à continuidade da boa saúde. Ela era a deusa da saúde, da limpeza e do saneamento. Seu nome deu origem à palavra higiene.

Estátua de Higéia no Instituto de História Antiga da Universidade de Innsbruck (Áustria)
Muitas estátuas e monumentos na Grécia, retratam Higéia segurando um receptáculo circular que recebe o nome de pátera, envolto por uma serpente dócil e prestes a se alimentar do seu conteúdo. A serpente representa, simbolicamente, o paciente que está prestes a compartilhar do tratamento, ao mesmo tempo em que está assumindo controle sobre seu próprio bem-estar ao fazer as escolhas corretas.
O Significado da Serpente:

A serpente está relacionada a uma crença grega ainda mais ancestral, de que as cobras seriam donas de grande sabedoria e capacidade de regeneração e cura (as cobras trocam de pele “renovando-se”). Acreditava-se que os mortos iam para “baixo”, para o fundo da terra, num lugar parecido com um sonho, denominado Hades (e que não é nem bom, nem ruim). As serpentes manteriam contato com os mortos, e poderiam até transportar a alma de antepassados que retornariam de baixo para ajudar os vivos. A idéia de que as serpentes possuem sabedoria provém justamente da crença que elas transportavam o espírito dos nossos antepassados falecidos.

Panacéia (em grego Πανάκεια) é irmã de Higéia, portanto filha de Esculápio e neta de Apolo. Panacéia é deusa da cura. Observe que Apolo também era deus da cura, entre outras coisas. Acontece que Panacéia e suas 5 irmãs, possuíam, cada, uma faceta específica da arte de Apolo: Panacéia, a cura; Higéia, a prevenção; Meditrina, a longevidade; Algéia, a beleza natural; E Akeso (ou Aceso), a recuperação. Panacéia detinha uma poção, com a qual curava os doentes. Daí surgiu o termo panacéia, utilizado até hoje para descrever um medicamento capaz de curar muitas doenças, ou “remédio universal” capaz de solucionar todos os males.

E é assim que o Juramento de Hipócrates se inicia, com a invocação solene: “Eu juro por Apolo o Médico, e por Esculápio, Higéia e Panacéia, tendo como testemunhas todos os deuses e deusas…

Pergunto: será que isso não possui um forte significado simbólico até os dias de hoje, conectando-nos com as ‘forças’ (até hoje não completamente explicadas) que governam nosso bem mais sagrado – a nossa saúde? Será que isso não representa um compromisso solene com toda herança de nossa civilização e conhecimento?

O médico jura, em primeiro lugar, ser profundamente agradecido ao Mestre que lhe ensinou esta Arte, e a considerar os filhos de seu Mestre como seus próprios irmãos.

No tocante aos seus pacientes, o médico jura, antes de mais nada, tratá-los com orientações de estilo de vida que lhes tragam benefícios. Sim – estilo de vida mesmo! O texto original em grego fala em prescrição de diaita; repare na linha 16 do documento acima. Ao contrário do moderno significado de “dieta”, a palavra diaita não dizia respeito apenas a hábitos alimentares, mas sim a exercícios físicos, hábitos de trabalho, saúde mental, comportamento sexual, padrões de sono, higiene corporal etc. Na tradução latina do documento acima, encontramos a palavra victus. Victus também significa estilo de vida, modo de vida, além do significado mais conhecido que possui (de provisões, nutrição, alimentos). Está escrito Victus quoque rationem : “Estilo de vida também prescreverei“.

O Juramento de Hipócrates prossegue: em seguida, o médico jura que não vai causar mal a seus pacientes, e jura que não vai lhes dar droga letal em nenhuma hipótese.

Qualquer bula de qualquer droga vai confirmar imediatamente: elas podem podem fazer mal. Aliás, elas podem fazer mais mal que bem.

Diz o juramento:

(…)E EU NÃO VOU CAUSAR-LHES MAL(…).

Ou seja: antes de mais nada, o médico não deve causar, JAMAIS, um mal aos seus pacientes.

Mas o que são os eufemisticamente chamados “efeitos colaterais”, senão males causados pelas drogas?

E mesmo assim, é perfeitamente aceitável para nós, médicos, prescrever a um paciente drogas que podem causar-lhes danos nos rins, ou asma, obesidade, anorexia, queda dos cabelos, diminuição da libido, alergia, falência hepática, gastrite, úlcera, fibrose, problemas no coração, na pressão… enfim, danos ao organismo que podem ser maiores do que a própria doença para a qual o paciente está ingerindo essas drogas!

É claro que tomar essas drogas – que a propósito, não curam a doença – não significa, necessariamente, que elas provocarão tais efeitos colaterais. Mas será aceitável correr esse risco?

Alguém poderia até achar que é aceitável. Alguém, por exemplo, com muita dor há bastante tempo (por exemplo, a dor de cabeça crônica da enxaqueca), alguém em total desespero, à busca de uma solução – seja ela qual for. Alguém que “topasse tudo”, até mesmo a possibilidade de efeitos colaterais piores que a própria doença.

Porém, nessa hora é preciso lembrar de um outro detalhe: TODAS as drogas vão perdendo o seu efeito com o tempo.

Conclusão: além de correr um risco de ficar muito mais doente, ou até perder a vida por conta de efeitos colaterais das drogas, existe a certeza de que essas drogas, com o tempo, vão perdendo seu efeito “benéfico”.

Uma verdadeira situação perde-perde. Você perde de todos os lados.

E mesmo que as chances de uma determinada droga provocar a morte ou danos irreparáveis fossem de uma em um milhão, de que adiantaria se essa pessoa fosse você? Será que essa estatística serviria de consolo para você seus familiares? “- …Olha, mas a chance disso ter acontecido era de apenas uma em cem mil!…”, ou 10 mil, ou mil… Quem se consolaria com essa justificativa?

É bem verdade que certas coisas mudaram desde a época de Hipócrates. Por exemplo, naquele tempo médico era uma coisa e cirurgião era outra:

Eu não utilizarei a faca, nem mesmo naqueles que sofrem de cálculos, mas deixarei essa tarefa para aqueles que foram treinados nesta arte.

Hoje em dia, os cirurgiões são médicos. Mas até mesmo hoje, a maioria dos médicos não são cirurgiões.

Para os médicos cirurgiões da atualidade, essa pequena frase do Juramento de Hipócrates não é válida.

Mas para todos os médicos (cirurgiões inclusive), o restante do Juramento de Hipócrates continua repleto de sabedoria e Ética.

A Ciência de ponta já comprovou que a grande maioria das doenças é causada por fatores ambientais e comportamentais, ou seja, nossos hábitos e estilo de vida, os quais influenciam enormemente, desde nossa imunidade até nossa saúde mental.

Na minha opinião, infelizmente, a maioria dos médicos está cada vez mais especializada em doenças, e menos em saúde!

Mais que isso, as doenças estão sendo encaradas como um estado de “falta de droga”: Enxaqueca é “falta de remédio (droga) para enxaqueca”. Pressão alta é “falta de remédio para pressão”, e assim por diante. Infelizmente, o que eu vejo é um mundo cada vez mais doente, tomando cada vez mais drogas. Prova disso é que muitas doenças que antes ocorriam quase que exclusivamente em indivíduos mais velhos, estão ocorrendo em pessoas cada vez mais jovens.

É claro que as drogas, a meu ver, podem, em certos casos, possuir grandes benefícios (apesar de não curar o paciente). Mas a aplicabilidade de cada um desses casos deve, na minha opinião, ser analisada à luz do atualíssimo Juramento de Hipócrates.

Portanto,

Se você acredita que seus hábitos e estilo de vida podem influenciar positivamente sua saúde;

Se você concorda que nenhum remédio e nenhum médico são capazes de curar uma doença, mas apenas aliviar seus sintomas com drogas e outros procedimentos;

Se você concorda que a cura das doenças existe, porém se encontra dentro de você, e não fora;

Se você acredita que seu organismo não pode ser dividido em infinitos compartimentos, portanto todas as doenças são resultado de um desequilíbrio de todo o organismo;

Então este site é para você!

Medicina do Estilo de Vida é o nome que dou para a arte da manutenção da saúde, prevenção e recuperação de doenças através de uma ação conjunta que envolve, principalmente, mudanças de hábitos e estilo de vida.

Aqui, você lerá artigos sobre os mais diversos assuntos (até mesmo assuntos como restaurantes, cinema e viagens) que na minha visão podem influenciar, de alguma forma, nossa saúde. As informações deste site são de caráter geral, e jamais devem ser interpretadas como métodos para diagnosticar e tratar doenças. Ou seja, este site não substitui, de forma alguma, um médico. Ele tem, isso sim, a missão de informar e transmitir conhecimento ao público sobre questões de saúde, principalmente hábitos e estilo de vida saudáveis. Possui também a missão de revelar “o outro lado” de algumas (muitas!) informações e “crenças” sobre saúde, que infelizmente se transformaram em quase unanimidade, mas que na verdade estão longe de serem verdades absolutas.

Para receber um e-mail a cada artigo novo publicado aqui no site (e portanto tornar-se um “assinante” do site), basta preencher seu e-mail no campo localizado em uma das colunas laterais.

Boa leitura e muita saúde para todos nós!

Alexandre Feldman
Fonte

Cuide bem de você... www.cuidebemdevoce.com

174- SOJA – A História Não É Bem Assim

SOJA – A História Não É Bem Assim

Vale a pena ler de novo e sempre!

Excelente artigo escrito pelo médico Alexandre, após extensa pesquisa a respeito da soja e seus derivados, ingrediente amado por uns e odiado por outros. Consumido largamente nos dias de hoje nas formas mais variadas e perigosas.

Opinião minha, paladar meu: fazendo mal ou não, detesto o gosto da soja. Uso com muita moderação seus derivados naturalmente fermentados, como tempero em receitas com inspiração oriental.

Leiam, reflitam e escolham com cuidado o que colocar na mesa da sua casa.

Hoje em dia existe uma verdadeira febre de consumo de soja. Propagada como um alimento rico em proteí¬nas, baixo em calorias, carboidratos e gorduras, sem colesterol, rico em vitaminas, de fácil digestão, um ingrediente saboroso e versátil na culinária, a soja, na verdade é mais um “conto do vigário” do qual a maioria é vítima.

É bem verdade que a soja vem da Ásia, mais especificamente da China. Porém, os chineses só consumiam produtos FERMENTADOS de soja, como o shoyu e o missô.

Por volta do século 2 A.C., os chineses descobriram um modo de cozinhar os grãos de soja, transfomá-los em um purê e precipitá-lo através de sais de magnésio e cálcio, formando o assim chamado “queijo de soja” ou tofu. O uso destes alimentos derivados de soja se espalhou pelo oriente, especialmente no Japão. O uso de “queijo de soja” como fonte de proteí¬na data do século 8 da era cristã (Katz, Solomon H: “Food and Biocultural Evolution: A Model for the Investigation of Modern Nutritional Problems”, Nutritional Anthropology, Alan R. Liss Inc., 1987 pág. 50).

Não é à toa que os antigos chineses não se alimentavam do grão de soja. Hoje a ciência sabe que ela contém uma série de substâncias que podem ser prejudiciais à saúde, e que recebem o nome de antinutrientes.

Um destes antinutrientes é um inibidor da enzima tripsina, produzida pelo pâncreas e necessária à boa digestão de proteí¬nas. Os inibidores da tripsina não são neutralizados pelo cozimento.
Com a redução da digestão das proteínas, o caminho fica aberto para uma série de deficiências na captação de aminoácidos pelo organismo. Animais de laboratório desenvolvem aumento no tamanho do pâncreas e até câncer nessa glândula, quando em dietas ricas submetidos a inibidores da enzima tripsina.

Uma pessoa que não absorve corretamente os aminoácidos, tem o seu crescimento e desenvolvimento prejudicado. Você já notou que os japoneses são, normalmente, mais baixinhos? Já os descendentes que vivem em outros paí¬ses e adotam as dietas desses países, costumam ter uma estatura maior que a média no Japão. (Wills MR et al: Phytic Acid and Nutritional Rickets in Immigrants. The Lancet, 8 de abril de 1972, páginas 771-773).

O efeito inibitório da absorção de aminoácidos pode comprometer a fabricação de inúmeras substâncias formadas a partir dos mesmos, entre os quais, os neurotransmissores. A enxaqueca, a cefaléia em salvas, a cefaléia do tipo tensional, e outras dores de cabeça, além de depressão, ansiedade, pânico e fibromialgia, são causadas por um desequilíbrio dos neurotransmissores.
Qualquer fator que prejudique a sua fabricação, pode aumentar ou perpetuar esse desequilíbrio.

A soja contém também uma substância chamada hemaglutinina, que pode aumentar a viscosidade do sangue e facilitar a sua coagulação. Portadores de enxaqueca já sofrem de um aumento na tendência de coagulação do sangue e uma propensão maior a acidentes vasculares. A pior coisa para esses indiví¬duos é ingerir substâncias que agravam essa tendência.

Tanto a tripsina, quanto a hemaglutinina e os fitatos, que mencionaremos a seguir, são neutralizados totalmente pelo processo de fermentação natural da soja na fabricação de shoyu e missô, e parcialmente durante a fabricação de tofu.

Os fitatos, ou ácido fítico, são substâncias presentes não apenas na soja, mas em todas as sementes, e que bloqueiam a absorção de uma série de substâncias essenciais ao organismo, como o cálcio (osteoporose), ferro (anemia), magnésio (dor crônica) e zinco (inteligência).

Você não sabia de nada disso?

Mas a ciência já sabe, estuda esse fenômeno extensamente e não tem dúvidas a respeito. Já comprovou este fato em estudos realizados em paí¬ses subdesenvolvividos cuja dieta é baseada largamente em grãos. (Van-Rensburg et al: Nutritional status of African populations predisposed to esophageal cancer, Nutr Cancer, volume 4, páginas. 206-216; Moser PB et al: Copper, iron, zinc and selenium dietary intake and status of Nepalese lactating women and their breast-fed infants, Am J Clin Nutr, volume 47, páginas 729-734; Harland BF, et al: Nutritional status and phytate: zinc and phytate X calcium: zinc dietary molar ratios of lacto-ovo-vegetarian Trappist monks: 10 years later. J Am Diet Assoc., volume 88, páginas 1562-1566).

Claro que a divulgação desse conhecimento não é do interesse de toda uma indústria multibilionária da soja. A soja contém mais fitato que qualquer outro grão ou cereal. (El Tiney AH: Proximate Composition and Mineral and Phytate Contents of Legumes Grown in Sudan”, Journal of Food Composition and Analysis, v. 2, 1989, pp. 67-78).

Para os demais cereais e grãos (arroz integral, feijão, trigo, cevada, aveia, centeio etc), é possível reduzir bastante e neutralizar em grande parte o conteúdo de fitatos, através de cuidados simples, como deixá-los de molho por várias horas e, em seguida, submeter a um cozimento lento e prolongado. (Ologhobo AD et al: Distribution of phosphorus and phytate in some Nigerian varieties of legumes and some effects of processing. J Food Sci volume 49 número 1, páginas 199-201).

Já os fitatos da soja não são reduzidos por essas técnicas simples, requerendo para isso um processo bem longo (muitos meses, no mínimo) de fermentação. O tofu, que passa por um processo de precipitação, não tem os seus fitatos totalmente neutralizados.

Interessantemente, se produtos como o tofu forem consumidos com carne, ocorre uma redução dos efeitos inibidores dos fitatos. (Sandstrom B et al: Effect of protein level and protein source on zinc absorption in humans. J Nutr volume 119 número 1, páginas 48-53; Tait S et al, The availability of minerals in food, with particular reference to iron J R Soc Health, volume 103 número 2, páginas 74-77).

Mas geralmente, os maiores consumidores de tofu são vegetarianos que pretendem consumi-lo em lugar da carne!

O resultado?

Deficiências nutricionais que podem levar a doenças como dores crônicas, como dor de cabeça e fibromialgia. O zinco e o magnésio são necessários para o bom funcionamento do cérebro e do sistema nervoso. O zinco, em particular, está envolvido na produção de colágeno, na fabricação de proteínas e no controle dos níveis de açúcar no sangue, além de ser um componente de várias enzimas e ser essencial para o nosso sistema de defesas. Os fitatos da soja prejudicam a abosrção do zinco mais do que qualquer outra substância. (Leviton, Richard: Tofu, Tempeh, Miso and Other Soyfoods: The “Food of the Future” – How to Enjoy Its Spectacular Health Benefits, Keats Publishing Inc, New Canaan, CT, 1982, páginas 14-15).

Por conta da tradição oriental, indústria da soja conseguiu inseri-la num patamar de “alimento saudável”, sem colesterol e vem desenvolvendo um mercado consumidor cada vez mais vegetariano. Infelizmente, ouvimos médicos e nutricionistas desinformados, ou melhor, mal informados por publicações pseudo-cientí¬ficas patrocinadas e divulgadas pela indústria da soja, fornecendo conselhos, em programas de TV em rede nacional, no sentido de consumi-la na forma de leite de soja (até para bebês!!), carne de soja, iogurte de soja, farinha de soja, sorvete de soja, queijo de soja, óleo de soja, lecitina de soja, proteína texturizada de soja, e a maior sensação do momento, comprimidos de isoflavonas de soja, sobre a qual comentarei mais adiante neste livro. A divulgação, na grande mídia, destes produtos de paladar no mí¬nimo duvidoso, como sendo saudáveis, tem resultado em uma aceitação cada vez maior dos mesmos por parte da população.

Que prejuízo! (Não para a indústria, é claro).

Sabe como se faz leite de soja?

Primeiro, deixa-se de molho os grãos em uma solução alcalina, de modo a tentar neutralizar ao máximo (mas não totalmente) os inibidores da tripsina. Depois, essa pasta passa por um aquecimento a mais de 100 graus, sob pressão. Esse processo neutraliza grande parte (mas não a totalidade) dos antinutrientes, mas em troca, danifica a estrutura das proteínas, tornando-as desnaturadas, de difícil digestão. (Wallace GM: Studies on the Processing and Properties of Soymilk. J Sci Fd Agric volume 22, páginas 526-535). Além disso, os fitatos remanescentes são suficientes para impedir a absorção de nutrientes essenciais.

A propósito, aquela tal solução alcalina onde a soja fica de molho é à base de n-hexano, nada mais que um solvente derivado do petróleo, cujos traços ainda podem ser encontrados no produto final, que vai para a sua mesa, e que pode gerar o aparecimento de outras substâncias cancerígenas. Este n-hexano reduz, também, a concentração de um aminoácido importante, a cistina. (Berk Z: Technology of production of edible flours and protein products from soybeans. FAO Agricultural Services Bulletin 97, Organização de Agricultura e Alimentos das Nações Unidas, página 85, 1992). Felizmente, a cistina se encontra abundante na carne, ovos e iogurte integral – alimentos estes normalmente evitados pelos consumidores de leite de soja.

Mas como? A soja não é saudável? Não é isso que dizem os médicos e nutricionistas?

Infelizmente, a culpa não é deles, e sim do jogo de desinformação que interessa à toda a indústria alimentícia. A alimentação, assim como a saúde, é um grande negócio. Dois terços de todos os alimentos processados industrialmente, contém algum derivado da soja em sua composição. É só conferir os rótulos. A lecitina de soja atua como emulsificante. A farinha de soja aumenta a “vida de prateleira” de uma série de produtos. O óleo de soja é usado amplamente pela indústria de alimentos. A indústria da soja é enorme e poderosa.

E como se fabrica a proteína de soja?

Em primeiro lugar, retira-se da soja moída o seu óleo e o seu carboidrato, através de solventes químicos e alta temperatura. Em seguida, mistura-se uma solução alcalina para separar as fibras. Logo após, submete-se a um processo de precipitação e separação utilizando um banho ácido. Por último, vem um processo de neutralização através de uma solução alcalina. Segue-se uma secagem a altas temperaturas e à redução do produto a um pó. Este produto, altamente manipulado, possui seu valor nutricional totalmente comprometido. As vitaminas se vão, mas os inibidores da tripsina permanecem, firmes e fortes! (Rackis JJ et al: The USDA trypsin inhibitor study. I. Background, objectives and procedural details. Qual Plant Foods Hum Nutr, volume 35, pág. 232).

Não existe nenhuma lei no mundo que obrigue os alimentos à base de soja a exibirem, nos rótulos, a quantidade de inibidores da tripsina. Também não existe nenhuma lei padronizando as quantidades máximas deste produto. Que conveniente!

O povo… coitado… só foi “treinado” para ficar de olho na quantidade de coleterol – esta sim, presente em todos os rótulos. Uma substância natural e vital para o crescimento, desenvolvimento e bom funcionamento do cérebro e do organismo como um todo.

O povo nunca ouviu falar nos antinutrientes e inibidores da tripsina dos alimentos de soja.

A proteína texturizada de soja (proteína texturizada vegetal, carne de soja) possui um agravante: a adição de glutamato monossódico, no intuito de neutralizar o sabor de grão e criar um sabor de carne.

Alguns pesquisadores acreditam que o grande aumento das taxas de câncer de pâncreas e fí¬gado, na África, se deve à introdução de produtos de soja naquela região. (Katz SH: Food and Biocultural Evolution: A Model for the Investigation of Modern Nutritional Problems. Nutritional Anthropology, Alan R. Liss Inc., 1987 pág. 50).

A minha dica: Quando consumir soja, utilize apenas os derivados altamente fermentados, como o missô e o shoyu. Mesmo assim, muita atenção para os rótulos. Compre apenas se neles estiver escrito “Fermentação Natural”, e se NÃO contiverem produtos como glutamato monossódico e outros ingredientes artificiais. Quando consumir tofu, certifique-se de lavá-lo com água corrente, pois grande quantidade dos antinutrientes ficam no seu soro.

Fonte

173- Óleo de Fígado de Bacalhau: Uma Tradição Que Faz Bem!

Adorei ler este artigo, porque acho excelente o óleo de fígado de bacalhau... Quando meu filho ainda criança, sempre que mudava a estação, outono/ inverno eu começava a dar à ele... Ele era péssimo para comer, mas o que ele comia eu fazia questão que tivesse qualidades nutricionais e tive a felicidade de jamais vê-lo resfriado ou debilitado fisicamente. Lena Rodriguez


Óleo de Fígado de Bacalhau: Uma Tradição Que Faz Bem!

Antigamente, as mães e avós não deixavam faltar, na vida de seus filhos e netos, uma colher diária de óleo de fígado de bacalhau. Elas sabiam – aprenderam de suas próprias mães e avós – que ele faz bem. Essa sabedoria popular estende-se a várias civilizações muito antigas, cuja saúde, constituição física, agilidade mental, sobreivência e prosperidade dependiam de ingredientes da sua alimentação. Nessas culturas, o óleo de fígado de bacalhau era reverenciado!
Tomá-lo ou não, fazia toda a diferença. E como veremos, ainda pode fazer!

Se de um lado, a ciência contemporânea séria estuda e comprova, a cada dia, os importantes benefícios do óleo de fígado de bacalhau, de outro, infelizmente alguns profissionais de saúde acham que esse óleo não serve para nada. Claro, ninguém pode patentear o coitado do bacalhau, portanto a indústria farmacêutica não possui o menor interesse em divulgá-lo…

O óleo de fígado de bacalhau é uma fonte importante de nutrientes essenciais, porém difíceis de serem obtidos na dieta contemporânea: Além de ácidos graxos ômega-3, ele é rico em vitaminas A e D pré-formadas, podendo conter pequenas quantidades de vitamina K, vital para a saúde do sangue e dos ossos.

A vitamina D promove a absorção e transferência de cálcio através das membranas celulares. Essa transferência cálcio é importante não apenas para os ossos, mas também para o bom funcionamento do cérebro e sistema nervoso.

A vitamina D também influencia a absorção de magnésio e zinco. Níveis adequados de cálcio, magnésio e zinco no cérebro são fundamentais para a neurotransmissão. Doenças como a enxaqueca, depressão, ansiedade, pânico, fibromialgia e síndrome do déficit de atenção, têm como base um mau funcionamento na neurotransmissão.

Um estudo norte-americano publicado em 7 de setembro de 2006 na revista Epidemiology and Infection, relata que a forma biologicamente ativa de vitamina D (que se encontra no óleo de fígado de bacalhau) possui propriedades antiinflamatórias!

A vitamina D contribui para o equilíbrio hormonal. Estudos científicos associaram sua ingestão à melhora de doenças como ovários policísticos, infertilidade, TPM e enxaqueca menstrual.

Estudos demonstram que estados de deficiência de vitamina D produzem sintomas que são confundidos com fibromialgia e síndrome da fadiga crônica. Ambas essas doenças, freqüentemente, coexistem com a enxaqueca.

A vitamina D regula uma enzima chamada tirosina hidroxilase, necessária para a produção de neurotransmissores como a dopamina, adrenalina e noradrenalina. O desequilíbrio desses neurotransmissores está associado à enxaqueca e depressão, entre outras doenças. Leia mais a respeito da relação entre neurotransmissores e enxaqueca no meu livro,”Enxaqueca – Só Tem Quem Quer”.

Para ser assimilada pelo organismo de maneira adequada, a vitamina D precisa ser ingerida juntamente com gordura, pois ela dissolve-se na mesma, facilitando a sua absorção. Além disso, é desejável que mantenha uma proporção adequada com a vitamina A. Ambos esses requisitos estão presentes no óleo de fígado de bacalhau.

O óleo de fígado de bacalhau também contém ômega-3, conhecido por suas propriedades antiinflamatórias.

Quantas qualidades para um único alimento!

Existem várias qualidades de óleo de fígado de bacalhau. Um produto, por exemplo, pode ostentar o rótulo de “óleo de fígado de bacalhau”, mas se você ler atentamente a lista de ingredientes, poderá encontrar vários não desejáveis à saúde, como óleo de soja, aromatizantes, corantes, sabor artificial, etc. Por isso, fique de olho.

Algumas farmácias de manipulação possuem óleo de fígado de bacalhau puro em seus estoques, mas só podem vendê-lo mediante receita médica. Por isso, uma boa idéia é conversar com seu médico a respeito. Ele poderá orientá-lo quanto à dosagem mais adequada para o seu caso.

Existem drogarias que possuem o óleo de fígado de bacalhau na forma de cápsulas. Estas podem ser adquiridas diretamente, sem receita médica. Mas cuidado, existem alguns que não são puros, portanto leia os rótulos com atenção.

Não confunda “Óleo de Peixe” com “Óleo de Fígado de Bacalhau”. Prefira o último.

Ao consumir o óleo de fígado de bacalhau, certifique-se de ingerir bastante cálcio. Sugiro, como fonte de cálcio, o iogurte natural integral. Esse detalhe é importante para a saúde dos seus ossos. Não faz bem aos ossos ingerir vitamina D sem ingerir cálcio suficiente.

Na minha experiência, o óleo de fígado de bacalhau é um excelente suplemento. Por isso, minha dica é: converse com seu médico de confiança a respeito e verifique se esse suplemento é adequado para você.

Fonte

172- O Caminho da Lucidez


O Caminho da Lucidez


Uma seguidora deste Blog fez um comentário sobre o texto O caminho da loucura dizendo que eu sabia me expressar, pensando que é meu... Não é meu, recebi-o da forma que o coloquei porque vi muito sentido nas palavras de quem o escreveu... Gostaria de comentar um pouco sobre ele e isto dentro de minhas atitudes e vivências.

Nós, os seres humanos não somos esquizofrênicos, nem loucos e nem insanos, porém as memórias que trazemos ancestralmente e que se manifestam através de nossos egos, são! E são muitas e todos nós as compartilhamos!

A mudança disto tem realmente que começar dentro de nós... de cada um de nós! E urge que façamos uma ESCOLHA ou, continuarmos a sermos vivenciados, pensados por essas memórias!

Podemos sair desse “caminho de loucura”, pois insano não somos nós e sim nosso ego!

Os rótulos, bom e mau etc., sim, como diz o autor do texto, decidimos colocar... O autor coloca como aprendizagem, esta é uma forma de abordar... Aprendi a ver como grandes oportunidades de me libertar, pois sei que tudo é ponto de vista de memórias subconsciente, não SOMOS NÓS!

O autor coloca uma mudança de atitude a cada evento em nossa vida ao aflorar um sentimento negativo: "não sei de que forma esta experiência é boa pra mim, MAS É!"... Essa foi uma atitude que tive em meu passado e digo que valeu e vale à pena pensar assim, pois ali na frente, eu sempre conseguia ver algo importante decorrente dela...

Há algum tempo, quando aflora algo negativo em mim, emoções, pensamentos eu peço Àquilo que sou, à parte que Sabe em mim que limpe e purifique essas memórias, envio seguidamente perdão, amor e gratidão...

O autor diz: Ame cada experiência se quer atrair experiências melhores... Minha escolha em minhas petições não me deixam dúvidas, pois sinto a Paz que decorre deste pedido.

Ainda afirma ele: "Quem vive no presente com olhos no passado descobrirá que não tem futuro." Nada mais verdadeiro, o momento é somente o AGORA, é somente no PRESENTE que tudo acontece!

Resumindo: “Insanidade é não assumir que somos responsáveis por nós mesmos e deixar de perceber que tudo ESTÁ dentro de nós, pois NÃO EXISTE NADA LÁ FORA!

Um dos caminhos que conheço diz:

"Tu não podes cancelar sozinho os teus erros passados. Eles não desaparecerão da tua mente sem a Expiação, um remédio que não foi feito por ti." (UCEM)

E ainda:

"Escolhe outra vez o que queres que ele seja, lembrando-te de que cada escolha que fazes estabelece a tua própria identidade assim como tu a verás e acreditarás que és." UCEM)

Eu Lena, desejo a Paz do Eu, AGORA e um mundo interno e por ressonância externo, de lucidez a todos!

Lena Rodriguez www.cuidebemdevoce.com
23/02/2010

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