Dias atrás eu estava observando as Margaridas aqui nas montanhas onde vivo e me chamou muito a atenção, pois estamos no inverno e elas estão por todos os cantos.
Fiquei surpresa ao constatar que elas florescem independente das mudanças de estações... Ainda neste mes de Junho, houve vários dias com graus abaixo do negativo e as geadas decorrentes não conseguiram afetá-las... Parecem imunes ao entorno e continuam florescendo em pacífica união... Irradiando beleza, encantando com a suavidade, simplicidade e delicadeza.
Memórias... Não pude deixar de me recordar de Jung: “Tenho humores, movimentos contraditórios, surgem em mim imagens, ora obscuras ora claras, ora agressivas ora amigáveis, mas, se me dedicar à sua observação de uma forma serena, dizendo-me que este desenrolar tem sentido e se dirige para um objectivo, vejo estabelecer-se uma harmonia, operar-se uma reconciliação entre os contrários. Sou muito naturalmente um indivíduo com a minha equação pessoal, as minhas exaltações, as minhas impaciências, os meus pequenos senãos, mas sei que isso é a minha superfície e que há, por detrás, um centro imutável, um oceano de paz, ou ainda, por outras palavras, um sol sem ocaso, uma flor de ouro imortal, uma estrela.”
Queridas Margaridas, síntese, união e integração, conduzindo-me e fazendo-me recordar das qualidades inerentes do EU, para apenas e tão somente - ser!
A Margarida, uma das flores mais populares de nossos jardins, pertencente à família Asteraceae, e, portanto, parente dos girassóis, crisântemos, entre outras, não é uma só flor, mas a reunião de muitas flores.
Examinado-as atentamente veremos nelas que há ali reunidas dois tipos de flores: umas formam o miolo amarelo, enquanto as outras formam a borda esbranquiçada. Elas têm funções biológicas importantes quando unidas, como a de produzir néctar, atrair polinizadores, além de gerar e receber pólen. Nesta união se dividem para desempenhar essas diversas “tarefas”. Muitas começam a desabrochar das extremidades em direção ao centro, assim, enquanto as flores da periferia estão na fase feminina – durante a qual são capazes de receber pólen -, as flores mais centrais estão na fase masculina – na qual liberam seu próprio pólen. Quando muitas flores estão assim reunidas é chamado de inflorescência.
Como planta medicinal possui propriedade antiinflamatória, diurética, depurativa, sudorífera, expectorantes tônica e vulnerarias. Misturada ao dente de leão revitaliza o fígado, suas folhas esmagadas e usadas em compressa aliviam contusões e entorses.
No Sistema Floral Francês o floral das flôres da Margarida - Califórnia Shasta Daisy atua no mental atua na sinterização de informações oriundas de diversas origens. Sua qualidade principal é síntese, união e integração. Indicada para aqueles que coletam informações diversificadas e encontram dificuldade de integrá-las de forma coerente ao todo, isto significa que ela vai auxiliar a estudantes, professores, escritores, pesquisadores, pessoas que trabalham com projetos e projeções que necessitam de grande esforço intelectual, visão global e organização mental. Para aqueles com grande capacidade de análise, mas pouco poder de síntese concede um fio condutor e favorece a concentração. Equilibra o hemisfério esquerdo e direito do cérebro, favorecendo a intuição. Também reintegra o aspecto emocional. É uma essência interessante para reintegração da memória ou a organização de conhecimentos aprendidos.
No Sistema de Minas daqui do Brasil temos a essência floral Marguerites feita com espécie Chrysanthemum Leucanthemum L. com indicação similar ao já mencionado.
A flor representa uma mandala com muitas pétalas que representam os diversos conhecimentos que convergem para o centro onde se processa as informações que gerará um resultado que é a sintetização das informações processadas.
Lena Rodriguez
_____Cuide Bem De Você
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