"Para o paciente, entrar em um consultório médico
é 30 vezes mais arriscado do que uma expedição ao
Himalaia"
Dr. Julius Hackethal,
médico alemão (1921-1997)
Por Lynne
McTaggart*
Comecei a pensar
novamente sobre o câncer e o que significa ser uma vítima da mais complexa e
intratável (em termos convencionais) doença de nossos tempos. Nós nos
concentramos em agentes ambientais e deficiências nutricionais – que certamente
desempenham um papel importante na causa do câncer – mas as formas de
tratamento que têm melhor resultado sugerem um tipo de agente causal que é,
provavelmente, mais profundo.
Câncer é uma crise espiritual. Muitos dos especialistas em
câncer, de mente mais aberta — de Ryke-Geerd Hamer a Waltraut Fryda — tomam
como postulado que o câncer seja a manifestação física da falta de esperança. Trata-se de
alguém que perdeu temporariamente o seu caminho, a sua fé, a confiança de que a
cada dia, de todas as maneiras, esteja melhorando aos poucos. Não é de se
estranhar que o corpo esteja se consumindo. Equivale biologicamente a um
suicídio.
Há pouco tempo,
conversei longamente com Lothar Hirneise, que dirige a entidade “Pessoas Contra
o Câncer” na Alemanha, e fiz perguntas sobre terapias alternativas contra o
câncer.
Seus comentários
foram profundos e instrutivos. Ele ressaltou que o enfoque mais negativo é
acreditar que o tumor é a doença e concentrar toda a atenção terapêutica em
livrar-se dele. Na maioria dos casos, isso não é necessário, comentou. Na
verdade, matar as células cancerosas pode até ser perigoso.
“Após anos de pesquisa, cheguei à
conclusão que cada tumor é um presente que a maioria dos pacientes não consegue
entender”, diz ele. “Um tumor é um sintoma, como dor ou febre,
e nos ajuda a sobreviver.”
De acordo com Lothar, o câncer é um
sinal de alerta — uma demonstração física de que alguma coisa está errada com a
vida da vítima do câncer, que algo precisa ser mudado imediatamente. O tumor aparece no lugar de
algo muito pior. No entanto, a abordagem convencional é considerar o tumor como
um invasor externo e procurar erradicá-lo para que o paciente possa retomar a
sua vida de sempre.
“A recomendação de um oncologista, para que o
paciente viva a sua vida como sempre viveu, é o que há de mais perigoso”, informa Hirneise. Ele também afirma que o câncer não é uma entidade
isolada. Cada câncer de mama, assim como cada mulher, é individual — a manifestação
de uma crise singular.
Após
entrevistar centenas de sobreviventes de câncer terminal, Lothar identificou
uma analogia importante nos históricos clínicos. Embora alguns tenham mudado a
sua alimentação e passado por terapias de desintoxicação, a principal área em
comum foi uma grande guinada mental ou espiritual, após uma fase de profunda
avaliação emocional e espiritual. A maioria desses pacientes passara por um
extenso trabalho espiritual, geralmente com terapeutas especializados, e a
maioria via o seu câncer como fator que os fez acordar para a realidade.
Hoje, as terapias mais bem sucedidas concentram-se
na espiritualidade do paciente, em lugar dos aspectos físicos. Hamer e seus assistentes acreditam que, quando se encontra a fonte do
estresse ou trauma emocional, o tumor não será mais necessário e vai
desaparecer por sua própria vontade.
Os índices de mortalidade atuais sugerem que a medicina
precisa reconsiderar não apenas o que provoca o câncer, como também o papel que
ele representa na vida do paciente. Longe de ser o inimigo, o câncer é o tipo de amigo de que todos
precisamos em uma ou outra fase da vida. O amigo que tem a coragem de levantar
um espelho e fazer com que nos miremos nele.
Fonte:
What Doctors Don’t Tell You, Vol. 15 nº 4 – julho de 2004
*Lynne McTaggart é porta-voz "na consciência, a nova física e
as práticas da medicina convencional e alternativa". É autor de seis
livros, incluindo The Intention Experiment and The Field.
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Grata amigo Carlos por esse artigo que eu desconhecia, sei o quanto você é uma Alma idealista como eu, no sentido de levar aos demais (outras Almas que fazem parte da unicidade que todos somos), elementos naturais, medicação vibracional, maneiras de nos desintoxicarmos, não somente do que ingerimos, mas também do - foco mor, nossa mente criadora... Coloco aqui a lição de UCEM que me detive no dia de hoje, que vem muito a propósito:
"Eu não vejo coisas neutras
O que eu vejo testemunha o que penso. Se eu não pensasse não existiria, porque a vida é pensamento. Que eu olhe o mundo que vejo como a representação do próprio estado da minha mente. Sei que o estado da minha mente pode mudar. E assim também sei que o mundo que vejo pode igualmente mudar." (Lção 54 2.(17) pag.94)
Os tratamentos podem nos ajudar, só eu sei o quanto eles me ajudaram; com força, equilíbrio, saúde física para melhores respostas, mas a grande guinada realmente é a mental ou espiritual como diz Lyanne... Que eu possa compreender que não estou sozinha em nada, que tudo que penso, digo ou faço, ensina todo o universo... Somos uma só mente!!!
Paz e Luz!
Lena Rodriguez
Fantástico, amei o blog, obrigada pro compartilhar...
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