segunda-feira, 13 de maio de 2013

A urgência da nova medicina integrativa é curar a doença pela raiz, não só no corpo físico, defende Amit Goswami





“Nós sempre devemos tentar curar a doença pela raiz. Se é um adoecimento no corpo mental que está causando a doença no corpo físico, então temos que tratar o corpo mental. Ou se for no nível vital, então temos que tratar o corpo vital. Essa é a idéia da medicina integrativa. É um fato que 75% ou 80% das nossas doenças são de fato doenças crônicas. E é um fato que nas doenças crônicas o papel do corpo físico é secundário. O que está acontecendo é que o corpo físico sofre de fato do desgaste natural, mas não há correção a ser feita nesse caso. Não há cura física para órgãos que se tornaram envelhecidos e que portanto não conseguem mais cumprir suas funções, exceto pela substituição dos órgãos, que obviamente é um processo difícil (…). Desta forma, voltamos à medicina alternativa, porque o corpo vital pode ser ajustado, criativamente, para se encaixar mesmo no mais deformado, mesmo nos órgãos físicos envelhecidos.” ~ Amit Goswami, “O Ativismo Quântico e a Saúde”

A integração da medicina alopática, predominante em países como o Brasil e os Estados Unidos, e a medicina integrativa, cujas origens estão no Ayurveda, da Índia, a Medicina Tradicional e a Acupuntura, da China, entre outras, é o tema desse vídeo em que o físico indiano Amit Goswami (autor de “A Física da Alma” e “O Universo Autoconsciente”, entre outros) explica a importância da mudança de paradigma e o reconhecimento da “cura quântica” na prática medicinal contemporânea. Além dos baixos custos, o reconhecimento do paradigma quântico traz uma compreensão ampliada sobre o processo da doença no ser humano, traz o reconhecimento dos papel de seus outros corpos – vital, mental, supramental – na gênese das doenças e muda o entendimento do tratamento do corpo físico na busca da cura. “O problema do materialismo científico é que ele lida apenas com o aspecto material de tudo, e é por isso que temos que nos engajar no ativismo quântico, porque a visão tem que mudar”, diz Amit num dos trechos da entrevista. 

Amit Goswami explica como integrar a medicina alternativa e a medicina alopática através do ativismo quântico. A importância desta integração reside não apenas nas questões financeiras que tornaram a medicina convencional extremamente custosa, mas pela própria natureza da saúde e sua relação com aspectos não materiais que influenciam no processo de adoecimento.


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