Vários estudos
recentes têm mostrado que quanto menor é o consumo de magnésio, mais elevado é
o risco de desenvolver diabetes.
De
acordo com o estudo do professor Giuseppe Paolisso, da Universidade de Nápoles,
na Itália, o déficit de magnésio é associado às diabetes tipos 1 e 2. A
pesquisa, publicada no Jornal Americano de Nutrição Clínica, mostra que a
ausência desse mineral aumenta o risco de desenvolvimento da retinopatia
diabética – lesões que aparecem na retina e que podem causar perda da acuidade
visual.
“O
Magnésio é necessário para a produção de insulina pelo pâncreas e
também ajuda na sua função de metabolizar a glicose sanguínea. Há uma
interacção entre o mineral e o hormônio
– é a insulina que transporta o magnésio para o interior das células.
Num
estudo feito no Gonda Diabetes Center, na Califórnia, 16 voluntários saudáveis
foram colocados numa dieta deficiente em magnésio, e a sua insulina tornou-se
menos eficiente em mover a glicose do sangue para as células, onde ela é
utilizada como fonte de energia ou armazenamento para uso futuro.
Por
outro lado, quando ocorre a resistência insulinica, primeiro passo no caminho
do Diabetes tipo 2, ou quando o nosso corpo já não produz insulina suficiente,
nós não conseguimos criar um stock de magnésio dentro das
células, que é onde ele deve estar, e os rins simplesmente excretam o magnésio
circulante no sangue.
Esta
relação intima entre magnésio e insulina determina o status da nossa saúde.
Magnésio e insulina precisam um do outro, e nós precisamos dos dois. Niveis baixos de Magnésio intracelular e no
sangue estão associados á resistência insulinica, com intolerância á glicose, e
com a redução da secreção de insulina pelo pâncreas.”
Dra.
Tamara Mazaracki
Graduação
em Medicina – UNIRIO
Membro da Associação Brasileira de Nutrologia – ABRAN
Título de Especialista em Nutrologia – Associação Médica Brasileira – AMB
Pós-Graduação em Terapia Ortomolecular , Nutrição Celular e Longevidade – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo – FACIS-IBEH
Membro da Associação Brasileira de Nutrologia – ABRAN
Título de Especialista em Nutrologia – Associação Médica Brasileira – AMB
Pós-Graduação em Terapia Ortomolecular , Nutrição Celular e Longevidade – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo – FACIS-IBEH
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RECOMENDAÇÕES DO DR. LUIZ MOURA
Há contra-indicação para o uso do
Cloreto de Magnésio?
O único caso que existe é se a pessoa
tiver insuficiência renal. Porque o magnésio em excesso se elimina pela urina.
Agora se a pessoa não estiver urinando, aí pode passar de uma hipomagnesemia -
que é o comum - para uma hipermagnesemia. Mas só se a pessoa não estiver
urinando normalmente.
Dosagem correta do Magnésio
O cloreto de magnésio vendido nas
farmácias na dose de 33g (trinta e três gramas), se dissolver em 1 (um) litro
de água pode ser laxante. Aí está realmente excessivamente concentrado, teria
que ser 20g (vinte gramas) em 1 (um) litro. Ou essas 33g (trinta e três gramas)
devem se dissolvidas em 1 ½ (um e meio) litro de água.
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