O
físico alemão Dr. Fritz-Albert Popp, demonstra cientificamente que as
células de um organismo vivo são luminosas, se comunicam entre si e
respondem à irradiação da luz e suas freqüências. Demonstra que cada
célula emite uma partícula de luz chamada “quantum de luz ou biofótons”.
Quando luzes coloridas entram em contato com a pele, estímulos são
transmitidos ao cérebro onde os impulsos elétricos são enviados ao longo
dos terminais nervosos à área da hipófise e do hipotálamo, que
controlam e regulam as funções vitais, regularizando o sistema endócrino
e a freqüência natural orgânica.
Biofótons:
Laser Biológico
Rafael Couto Melsert – Médico
Rafael Couto Melsert – Médico
Todas as células vivas emitem uma radiação cuja
intensidade é extremamente fraca, mas que possui a natureza característica dos
raios LASER. Essa radiação é composta por biofótons. A intensidade luminosa com
a qual os biofótons são emitidos é comparável àquela que se pode perceber ao
observar uma vela acesa a 20 km de distância, caso fosse possível fazê-lo em um
ambiente sem a presença de qualquer outra fonte de iluminação.
O prefixo BIO se refere aos fenômenos relacionados
à vida e FÓTONS representam as menores quantidades possíveis da existência da
LUZ em nosso Universo. Vale realçar que os fótons são os elementos responsáveis
por operacionalizarem as interações eletromagnéticas entre a luz e a matéria.
Assim, a associação BIOFÓTONS se refere a fótons emitidos pelos organismos
vivos. A melhor definição que se tem dos biofótons, no momento, foi elaborada
pelo Professor Vladimir Veikov, da Universidade de Moscou. Vejamos:
“Biofóton é uma radiação
eletromagnética coerente e ultrafraca, capaz de modular as atividades
fisiológicas das células vivas e dos sistemas vivos de ordem superior. A partir
deste ponto de vista, os biofótons são pacotes de ondas que contêm valor
informacional, o qual é revelado pelos seus efeitos regulatórios sobre os
sistemas vivos, que são, justamente, os receptores das mensagens transportadas
pelos biofótons.”
Os biofótons parecem ter um importante e decisivo
papel nos processos de comunicação e integração entre as células vivas, sendo
eles os portadores da energia e da informação necessárias à ocorrência de tais
interações. Assim, não é fora de contexto pensarmos que os biofótons também
participem em qualquer intercâmbio efetivo de energia e informação entre
terapeuta e paciente, em um processo de interação hipnótica, por exemplo.
O paradigma Newtoniano/Cartesiano não consegue
explicar o modus operandi e a eficácia de terapias que dependam da interação
entre as chamadas energias sutis ou entre a mente e o corpo. Por outro lado, as
abordagens holísticas fornecem entendimento a tais processos terapêuticos, mas,
muitas vezes, carecem de uma explicação com validade científica.
Em Hipnose, de uma forma geral e na Hipnose
Ericksoniana, de uma maneira específica, mente e corpo interagem continuamente,
o que constitui a base física da operação dos processos terapêuticos, cujos
efeitos são, muitas vezes, notáveis e imediatos. O paciente passa de uma
condição a outra, como se ele houvesse dado um salto qualitativo e repentino na
operação de seu psiquismo. Desta forma, podemos entender que os biofótons podem
dar suporte a tais ações terapêuticas, devido à sua natureza quântica e aos
seus notáveis efeitos, praticamente imediatos, na transmissão de energia e
informação entre mente e corpo.
Está além do âmbito deste texto
demonstrar a existência de um campo mental independente da matéria. Uma vez que
assumimos a sua existência, podemos pensar na mente como sendo dotada de uma
atividade ondulatória e operando através de freqüências distintas de
manifestação. Quando algum processo mental (mesmo que inconsciente) é
formulado, o campo mental se configura em um padrão específico de vibrações. Se
a intenção que inicia o processo mental consegue obter bastante energia, ele
pode entrar em ressonância com outros níveis do ser humano e produzir os
efeitos que lhes são próprios.
No entanto, a intenção do
processo pode ser boa ou ruim. Na prática clínica, observa-se que algumas
pessoas tendem (mesmo que inconscientemente) a agredir os outros ou a si
mesmos, enquanto outras pretendem acolher e curar. É a quantidade de energia
associada ao processo mental que lhe determina a eficácia. O bem e o mal têm,
ambos, os seus efeitos observáveis.
A força e a persistência do
processo mental determinam a permanência com que a ressonância será induzida,
traduzida e mantida em todos os níveis do ser humano e, em conseqüência,
especificam a instalação de processos orgânicos de saúde ou de enfermidade. A
intenção e a vontade, ainda que de natureza inconscientes, sempre precedem a
manifestação no mundo da matéria. O cérebro humano é evolutiva e
estruturalmente aperfeiçoado para lidar com tais escolhas e possibilidades e
para transmiti-las ao corpo físico, devido às suas múltiplas conexões e redes
neurais. No entanto, considerando o campo mental independente, como acima
fizemos, há que existir um elemento de ligação a promover o acoplamento entre o
campo mental e a matéria. E há: o campo de biofótons.
O Dr. William Tiller, professor emérito de Ciência
de Materiais da Escola de Engenharia da Universidade de Stanford e que é um dos
consultores do filme “Quem Somos Nós”,
pesquisou sobre a ação direta da intenção humana sobre sistemas animados ou
inanimados. Ele comprovou, através de
experimentos repetidos, que uma intenção humana remota, porém específica,
influencia um simples dispositivo elétrico (o qual ele chama IIED - Dispositivo
Eletrônico com Intenção Impressa) a produzir os efeitos desejados, seguindo o
mais rigoroso protocolo científico.
Bem no início do prólogo de seu livro: Atos
Conscientes de Criação. A Emergência de uma Nova Física, ele escreve:
"Este livro assinala uma
aguda linha divisória entre velhos caminhos de pensamento científico e velhos
protocolos experimentais, nos quais as qualidades humanas de percepção,
intenção, emoção, mente e espírito não podem afetar significativamente a
realidade física e um paradigma novo, em que elas podem, robustamente, agir
assim!"
Os biofótons, portanto, são excelentes candidatos a serem os elementos responsáveis pelas
interações entre a mente e o corpo. Eles conduzem, simultaneamente, energia
e informação, que são ambas responsáveis pela operacionalização dos processos
de comunicação e integração ao nível da célula. Os biofótons são difíceis de detectar,
necessitando de equipamento sensível e especializado, mas eles se manifestam na
faixa visível do espectro eletromagnético, constituindo o que se chama,
comumente, LUZ.
Os biofótons foram descobertos em 1923, nos estudos
sobre os processos de divisão celular em células de raiz de cebola conduzidos
pelo Professor Alexander G. Gurvitsch, cientista médico russo, que os chamou de
raios mitogenéticos. Eles foram redescobertos na década de 1970 pelo biofísico
alemão Dr. Fritz-Albert Popp, que comprovou novamente a sua existência, a sua
principal fonte de emissão posicionada no interior das moléculas do DNA e
também a sua coerência física, nos mesmos moldes que apresenta uma radiação
LASER.
O Dr. Popp suspeitou que os biofótons controlam a
bioquímica da vida e seguiu em frente com as suas hipóteses e pesquisas,
obtendo excelentes resultados. Outros cientistas respeitáveis, como Herbert
Frohlich e Ilya Prigogine (laureado com o Prêmio Nobel), confirmaram a
importância da descoberta dos biofótons. Os estudos do Dr. Popp indicam que os
biofótons podem levar energia e informação pelo organismo inteiro e, também,
externamente, habilitando possíveis trocas de energia e informação com outros
organismos. A respeito dos trabalhos do Dr. Popp, o Dr. Marco Bischof, outro
notável cientista alemão que também estuda os biofótons, assim se manifestou,
em 2005:
“O Dr. Popp concluiu que as emissões de luz
ultra-fracas (biofótons) orquestram o corpo e que esta comunicação fotônica
capacita cada célula a saber o que qualquer outra célula está fazendo, o tempo
todo. O campo de biofótons possui natureza holográfica, sendo formado por ondas
estacionárias e ele é capaz, através da utilização de um amplo espectro de
freqüências de vibração e distintas polarizações e, ainda, em estrita interação
com as estruturas materiais, de transmitir sinais com a velocidade da luz para
qualquer lugar no organismo e ativar ou inibir processos bioquímicos, organizar
a matéria e muito mais.”
Assim, observa-se que a emissão de biofótons
fornece informação codificada sobre e para os processos ocorrendo dentro das
células. Células do mesmo tipo, umas sadias e outras acometidas por câncer, por
exemplo, têm padrões de emissão de biofótons notadamente diferentes. Os
biofótons são espontaneamente emitidos por sistemas biológicos, mas também
podem ter a sua emissão induzida por exposição à luz de comprimentos de onda
diferentes. Os biofótons são armazenados, em grande parte, dentro da dupla
hélice das moléculas de DNA, sendo constantemente emitidos e absorvidos durante
processos bioquímicos, formando uma rede dinâmica de luz, que controla os
processos da vida celular.
Os biofótons são considerados como uma via
principal de comunicação e integração nos organismos vivos. Os fenômenos que
acompanham a morte celular, por exemplo, cursam com importante liberação dos
biofótons armazenados, os quais transportam a informação da morte celular às
células adjacentes. Devido à sua coerência, os biofótons podem produzir padrões
de interferência, como os feixes LASER fazem, possibilitando o entendimento de
processos no cérebro, tais como consciência, percepção ou memória, cuja
natureza holográfica e não-local foi postulada pelo neurofisiologista americano
Karl Pribram e pelo neurocirurgião e neurocientista brasileiro, Dr. Francisco
Di Biase. As energias de ativação necessárias à ocorrência de quaisquer reações
bioquímicas podem ser entregues por biofótons no lugar certo e no tempo exato
para a ocorrência de cada reação específica. Os fótons térmicos comuns não
podem servir de gatilho para reações bioquímicas em um organismo. Portanto,
somente os biofótons têm as propriedades necessárias ao controle da fisiologia
das células.
A emissão de biofótons pelo corpo humano está sendo
estudada em proporção crescente, devido à sua importância mais imediata no
diagnóstico. No entanto, os pesquisadores não perdem, nunca, o foco nas
tecnicamente distantes, porém infinitas possibilidades terapêuticas.
Concluindo, vale realçar que são exatamente os
fótons emitidos pelo Sol que tornam possíveis os processos de fotossíntese nas
células vegetais e que é a energia por elas armazenada que torna possível a
vida na Terra.
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