Autor: Romina Lindemann - Data: 29/04/2013
Azadirachta Indica pode
soar um pouco estranho para alguns, mas este é nome científico do Neem, árvore
de origem indiana que há mais de 4 mil anos é utilizada nos mais diversos
tratamentos. Por este motivo, desperta grande interesse da classe científica, inclusive
na produção animal, pelo efeito repelente em carrapatos e moscas-dos-chifres,
os maiores inimigos da pecuária brasileira. A principal substância ativa do
neem é a azadirachtina, sendo que outros triterpenóides, geduninas, nimbin e
liminóides atuam em conjunto na ação inseticida.
A Índia, onde o gado é
considerado sagrado, é a principal fonte de referências sobre os efeitos
praguicidas. É o caso de um estudo realizado na cidade de Botswana, onde,
geralmente, os agricultores não utilizam nenhum programa de gestão para
controle de ectoparasitas nos rebanhos. Os inseticidas disponíveis são eficazes
contra carrapatos, mas naquela província o uso fica restrito devido ao alto
custo e aos temores de contaminação do meio ambiente e potenciais resíduos que
possam deixar na carne e no leite.
As primeiras mudas chegaram à América Latina no começo do século passado, em
projetos específicos junto aos governos de Nicarágua, Honduras, Cuba, Venezuela
e República Dominicana. Devido às suas características de não ser exigente
quanto ao tipo de solo e preferência por clima quente e seco de regiões áridas,
sua adaptação aos países da América Central foi muito boa. Na América do Norte
do Norte e Europa, o Neem não se desenvolveu, devido ao frio, o que ocorre
também nos estados do Sul do Brasil.
As primeiras mudas chegaram à América Latina no começo do século passado, em projetos específicos junto aos governos de Nicarágua, Honduras, Cuba, Venezuela e República Dominicana. Devido às suas características de não ser exigente quanto ao tipo de solo e preferência por clima quente e seco de regiões áridas, sua adaptação aos países da América Central foi muito boa. Na América do Norte do Norte e Europa, o Neem não se desenvolveu, devido ao frio, o que ocorre também nos estados do Sul do Brasil.
Acredita-se que o neem
chegou por aqui há mais de 50 anos. Mas as primeiras pesquisas científicas
realizadas como inseticida foram feitas pelo IAPAR, em Londrina /PR, em 1986,
com sementes originárias das Filipinas. Em continuidade ao projeto, em 1989 e
1990, material oriundo da Índia, Nicarágua e República Dominicana foi plantado
em Londrina (PR), Paranavaí (PR) (região mais quente e arenosa), Jaboticabal
(SP) e Brasília (DF), para avaliação de desenvolvimento.
Na metade final dos anos 1990, as propriedades da planta tornaram-se mais
conhecidas no País, dando-se início ao plantio de áreas comerciais em São
Paulo, Goiás, Mato Grosso, Pará, Tocantins. Esses estados apresentam clima
favorável ao cultivo, esperando-se produções próximas ao obtido nos países de
origem. Há grande possibilidade disso se tornar realidade, caso o seu plantio
seja expandido para a região nordeste do País, por se constituir numa zona
ecológica favorável para a planta.
Tradicionalmente, os indianos esmagavam as folhas do Neem e esfregavam-nas nos
ferimentos expostos do gado para eliminar os vermes. Isso se justifica, pois, a
planta (Azadirachta indica) é um poderoso inseticida natural. De modo geral,
ela afeta o desenvolvimento dos insetos de diferentes modos. Pela semelhança
com o hormônio da ecdise (processo que possibilita ao inseto trocar o esqueleto
externo e, assim poder crescer), perturba essa transformação e, em altas
concentrações pode impedi-la, causando a morte do inseto.
Na metade final dos anos 1990, as propriedades da planta tornaram-se mais conhecidas no País, dando-se início ao plantio de áreas comerciais em São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Pará, Tocantins. Esses estados apresentam clima favorável ao cultivo, esperando-se produções próximas ao obtido nos países de origem. Há grande possibilidade disso se tornar realidade, caso o seu plantio seja expandido para a região nordeste do País, por se constituir numa zona ecológica favorável para a planta.
Tradicionalmente, os indianos esmagavam as folhas do Neem e esfregavam-nas nos ferimentos expostos do gado para eliminar os vermes. Isso se justifica, pois, a planta (Azadirachta indica) é um poderoso inseticida natural. De modo geral, ela afeta o desenvolvimento dos insetos de diferentes modos. Pela semelhança com o hormônio da ecdise (processo que possibilita ao inseto trocar o esqueleto externo e, assim poder crescer), perturba essa transformação e, em altas concentrações pode impedi-la, causando a morte do inseto.
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